Notícia na íntegra
DigiLab da Prefeitura aposta em novo conceito para inclusão digital
Cuidar, proteger e inovar são os eixos do Programa de Metas do biênio 2019-2020 da Prefeitura de São Paulo. Pode-se dizer que as unidades piloto do DigiLab atendem aos três tópicos. Os DigiLab são a nova versão dos antigos Telecentros, que nesta nova proposta passam a ser muito mais do que postos que funcionam como lan house pública.
Agora, os equipamentos são espaços de coworking público. Mais versáteis e modernos, com programação de cursos gratuitos voltados para o aprendizado tecnológico e a inclusão digital. Com laptops, em vez de computadores em rede, as unidades têm mobiliário “solto”, mais flexível, que permite a configuração de rodas de conversa das mesas, por exemplo, ou qualquer tipo de adequação do espaço para realização de workshops ou atividades em grupo.
No DigiLab também é possível, por exemplo, receber tutoria de agentes que apoiam a produção de currículos e a procura por recolocação no mercado de trabalho, inclusive disponibilizando telefone para contato telefônico e marcação de entrevistas.
Quatro unidades, dos 133 Telecentros, já estão operando, em caráter de teste, no novo formato: no CEU Uirapuru, na Zona Oeste; no Descomplica São Paulo, na Zona Sul; na Sociedade Amigos da Vila Constança, na Zona Norte; e na Biblioteca Affonso Taunnay, na Zona Leste.
Atendimento de inclusão e acessibilidade
O DigiLab SAVIC Vila Constança funciona dentro de um sociedade de amigos de bairro, que oferece programação para o público de terceira de idade e essa característica acaba determinando o perfil da maioria de seus frequentadores. Isso, por sua vez, direciona o tipo de atendimento dado pelos colaboradores do DigiLab ao público.
A dona de casa aposentada Celeste Ribeiro, que mora no Parque Edu Chaves, frequenta o DigiLab Vila Constança para aprimorar o aprendizado da escrita e da leitura. “Também é uma distração, além de estar sempre aprendendo a mexer no computador”, diz com sotaque português.
Francisca Vanduila de Oliveira, pedagoga de 62 anos, que atua na SAVIC há 16 anos, já utilizava o Telecentro nas atividades com os grupos de terceira idade com os quais trabalha e aprovou a o novo perfil de funcionamento.
“Além de usarmos o espaço para que eles tenham contato com a leitura e com a escrita, também promovemos o contato com a tecnologia, incentivando que os idosos aprendem e possam aplicar o aprendizado também no uso dos celulares deles”, diz. “Também facilita o trabalho de pesquisa para nós. Os frequentadores do DigiLab estão muito satisfeitos”, afirma.
O Digilab da Biblioteca Affonso Taunay, em parceria com o ITI, Instituto Tecnológico Impacta, atende em grande parte a população em situação de rua que utiliza os albergues da região e frequenta a Biblioteca Affonso Taunnay, local em que o novo Telecentro funciona. “Mas atendemos qualquer um. Nesta tarde, termos uma oficina com um grupo de idosos, promovida pela Universidade São Judas”, explica Sérgio Silva, agente de inclusão digital da unidade da Mooca, que também conta com a assistente social Conceição Monteiro, além dos estagiários Sofia e Lennon, estudantes de psicologia.
O ponto alto da nova configuração do DigiLab é o atendimento humanizado e especializado, direcionado para a necessidade dos usuários. “Temos cursos para serem ministrados e eles estão se inscrevendo. Nós ainda não começamos, porque estamos com uma metodologia de fazer com monitoramento e acompanhamento, para evitar que eles desistam ou deixem de frequentar”, explica Sérgio Silva. “Nós temos de prepara-los para entender o que é um curso de EAD (ensino à distância) e mostrar que é importante dar sequência na aula”, acrescenta.
Roberto Raul Carneiro, 40 anos, se desloca da Penha para utilizar o DigiLab. “Eu estou inscrito para o curso de informática”, diz. “Eu já fiz alguns, mas como eu estou desempregado e tudo isso acrescenta no currículo, vou fazer este. Na época em que eu fiz, foi online. Desta vez vai ser presencial. E é melhor, porque se pode tirar dúvidas. Em planilhas de Excel, por exemplo, eu tenho algumas dúvidas”, conta. “Eu acho bem melhor agora. O computador é bem melhor, é um notebook e não um computador convencional. A internet também é mais veloz e não estão acontecendo mais os travamanetos. Quando era telecentro, a internet era mais lenta e sempre travava”, conclui Roberto.
Michael, do Centro de Testagem e Aconselhamento Mooca, também usa o DigiLab com frequência. “Quando não estou trabalhando, venho utilizar o DigiLab”, conta. O jovem de 25 anos costuma trabalhar como vigilante, mas atualmente está desempregado. “Eu venho para procurar emprego, para acessar redes sociais, ver filmes, para fazer cursos e estudar”, conta.
Mais versáteis, os DigiLabs irão atuar como verdadeiros laboratórios digitais, com equipamentos mais modernos e salas multiuso. Servirão de espaço livre para conectar pessoas, projetos e ideias. E, acima de tudo, garantir a democratização do acesso à internet, o desenvolvimento humano, econômico e social.
Endereços:
Onde encontrar
Zona Norte
Sociedade Amigos da Vila Constança
Av. Jardim Japão, 1587 – Jardim Brasil
Zona Sul
Descomplica São Paulo
Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, número 59 – Campo Limpo
Zona Leste
Biblioteca Affonso Taunnay
Rua Taquari, 549 - Mooca
Zona Oeste
CEU Uirapuru
R. Nazir Miguel, 849 - Jardim Paulo VI
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