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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014 | Horário: 12:40

Prefeito visita Favela do Piolho, na zona sul, e propõe acordo com comunidade local

O prefeito Fernando Haddad visitou na manhã desta sexta-feira (12) o assentamento Sonia Ribeiro, chamada de da Favela do Piolho, no Campo Belo, zona sul da capital. Na noite do último domingo (7), um incêndio destruiu cerca de 500 casas que existiam no local e deixou as famílias desabrigadas.



Durante a visita, Haddad apresentou à população a intenção da Prefeitura de construir 500 unidades habitacionais no local. Em comum acordo entre o prefeito e a comunidade local, ficou decidido que, enquanto os apartamentos não ficam prontos, cada uma das cerca de 800 famílias da comunidade que foi atingida pelo incêndio poderá optar por receber um auxílio aluguel até a entrega da casa própria.



"Para essa comunidade que foi afetada pelo incêndio, nós estamos oferecendo duas alternativas. Uma delas é o bolsa aluguel para quem puder e tiver um cômodo de família ou de amigo que possa ser locado, com o compromisso da pessoa voltar para o mesmo terreno, já com um apartamento nos moldes do Jardim Edite, ali perto da Ponte Estaiada. [A outra alternativa é] Fazer o reassentamento, mas não em área de risco, isto é, fazê-lo com rota de fuga, com abastecimento de água, seguindo orientação dos engenheiros da Secretaria de Habitação e não ocupando do jeito tradicional, que coloca a população em risco", afirmou Haddad.



O prefeito lembrou ainda que a comunidade está inserida na Operação Urbana Água Espraiada, que já previa a construção de 8.000 unidades habitacionais na região. Para isso, outros 200 terrenos já estão sendo desapropriados.



As famílias que serão contempladas pelo empreendimento receberão o auxílio aluguel no valor de R$ 400 mensais até que suas unidades habitacionais sejam entregues. No prazo de 10 dias, a Prefeitura deve dar ordem de pagamento no valor de R$ 1.200 - valor referente três alugueis. A construção do conjunto habitacional deve demorar de 18 a 24 meses a partir do início das obras. 



A Prefeitura ainda vai publicar no Diário Oficial da Cidade de São Paulo um decreto de manifestação de interesse social pela área. Segundo o secretário municipal de Habitação, José Floriano, já houve uma reunião da pasta com os proprietários do terreno, que tem 7.800 m².



Durante o encontro, o secretário explicitou ainda como deverá ser o reassentamento das famílias que abrirão mão do auxílio aluguel, optando por permanecer no terreno. "As pessoas poderão se realocar dentro da área de uma maneira que não atrapalhe o início das obras. Como o terreno é grande, nós vamos dividi-lo em quatro partes, com cerca de 2.000 metros [quadrados cada uma delas]. Vamos fazer um planejamento de construção seguindo da seguinte forma: fazemos um primeiro módulo e as pessoas ficam reassentadas mais para baixo, depois construímos um segundo e assim por diante. A gente vai retirando as famílias e colocando elas nos apartamentos, mas atendendo também àqueles que estiverem no aluguel social", afirmou Floriano.



Para uma maior e permanente proximidade da Prefeitura com as demandas mais urgentes da população local, as secretarias municipais de Habitação (Sehab) e de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) deverão montar já nos próximos dias um escritório móvel junto ao terreno.



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Crédito: Fabio Arantes / Secom
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