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Sexta-feira, 2 de Dezembro de 2016 | Horário: 14:47

Prefeitura abre consulta pública sobre instalação de novo centro de abastecimento

Projeto de Intervenção Urbana apresentado pela empresa Novo Entreposto São Paulo propõe abertura de novo equipamento na região de Perus

O decreto que estabelece regras para a instalação do novo centro de abastecimento na região de Perus, na zona norte, está em consulta pública pela internet desde a última quinta-feira (1º). A população pode apresentar pela plataforma on-line, até o dia 20 de dezembro, sugestões para aprimorar a minuta que vai estabelece o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) apresentado pela empresa Novo Entreposto de São Paulo (NESP).

O futuro entreposto é um empreendimento privado a ser construído em área particular de 4 milhões de metros quadrados. O decreto em consulta define procedimentos para definição de questões como os acessos ao empreendimento, os parâmetros de ocupação dos lotes, as intervenções no sistema viário e a criação de áreas de preservação, por exemplo.

Na ferramenta disponibilizada, é possível acessar o texto completo, o mapa e os quadros, além de comentar cada um dos pontos do projeto. O cidadão pode dizer se “concorda”, “discorda” ou “concorda com ressalvas” com os tópicos.

Esta é a segunda consulta pública aberta pela Prefeitura sobre a proposta. A primeira, que ficou disponível na internet entre os dias 27 de julho e 24 de agosto de 2016, tratava da Manifestação de Interesse Privado (MIP) dos grupos interessados em implantar o entreposto no local. Uma audiência pública também foi realizada no dia 17 de agosto, quando 135 participantes apresentaram 17 contribuições sobre o tema.

A instalação de um novo entreposto na cidade de São Paulo tem por objetivo redistribuir oportunidades de trabalho e corrigir distorções de crescimento urbano na região de Perus. No caso do projeto proposto, o local escolhido pela empresa possui acesso às rodovias Bandeirantes e Anhanguera, ao Rodoanel e à ferrovia.

A intervenção proposta atende às políticas de ocupação urbana estipuladas pelo novo Plano Diretor. O terreno selecionado pela empresa está situado em uma Zona de Ocupação Especial (ZOE). Por isso, é necessário que o município defina os parâmetros construtivos para a área. De acordo com a legislação, cerca de 40 % da área da ZOE deverá ser destinada à administração municipal, para a criação de áreas de preservação ambiental e equipamentos públicos, entre outros.

Todas as ações serão desenvolvidas a partir de um diagnóstico da área e de discussões com a população, que definirão questões ambientais e sociais, quais serão os equipamentos públicos a ser implantados e até que formatos de empreendimento privado serão permitidos. A população também poderá discutir a viabilidade do projeto e seus impactos para a comunidade.

Após as consultas públicas, o PIU deverá consolidar uma proposta, com demonstração de viabilidade econômica e socioambiental da intervenção. De acordo com o projeto final, a ação poderá ser regulamentada por um decreto, caso não sejam necessárias mudanças nas regras de zoneamento em vigor na região.

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