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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2016

Prefeitura alcança meta de implantar 400 quilômetros de ciclovias

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Com três novos trechos de ciclovias no Centro e nas zonas sul e leste, cidade chega a quase 500 quilômetros de malha cicloviária. Gestão multiplicou por sete quantidade de quilômetros de vias para ciclistas
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A atual gestão da Prefeitura superou a meta de implantar 400 quilômetros de vias seguras para ciclistas. Com três novos trechos entregues no Centro e nas zonas sul e leste, Capital alcança quase 500 quilômetros de malha cicloviária. Em quatro anos, a quantidade de quilômetros de ciclovias em São Paulo foi multiplicada por sete.

No início de 2013, São Paulo possuía 68 quilômetros de ciclovias e 30,3 quilômetros de ciclorrotas. O primeiro novo trecho da expansão foi aberto em agosto de 2014, na região do Tatuapé, zona leste.  Com os 3,6 quilômetros abertos nesta terça-feira (6) no Viaduto 25 de Março, no Bosque da Saúde e em Arraias do Araguaia, a cidade passa a contar com 498,4 quilômetros de vias destinadas aos ciclistas. Assim, a gestão supera a quantidade prevista no Programa de Metas 2013-2016

Essa expansão inédita segue as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e do Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Tornar o uso da bicicleta mais seguro favorece uma alternativa de locomoção mais barata, com menos impacto ambiental e mais saudável, se comparada aos modos de transporte individual motorizados. A instalação da rede recebe investimentos de cerca de R$ 70 milhões.

Em 14 trechos de ciclovias monitorados pela CET em toda a cidade, como as avenidas São João, Doutor Arnaldo, Liberdade e Paulista, e as ruas Vergueiro e da Consolação,  o crescimento de ciclistas foi superior a 200% entre 2014 e 2015.  A implantação da ciclovia na Paulista, por exemplo, multiplicou em dez a quantidade de ciclistas que circulam pelo local, chegando a atrair diariamente cerca de 2,1 mil bicicletas.

Segundo a pesquisa “Perfil de quem usa bicicleta na cidade de São Paulo”, 40% dos ciclistas que circulam pela Capital começaram a pedalar havia menos de um ano nas áreas central e intermediária da cidade, possivelmente influenciados pela expansão da malha cicloviária. Este mapeamento foi elaborado em 2015 pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) em parceria com a ONG Transporte Ativo, Observatório das Metrópoles e apoio do banco Itaú.

Com o aumento na quantidade de ciclistas na cidade, a prefeitura também investiu em medidas educativas, como a distribuição da Cartilha do Ciclista. A malha cicloviária da Capital é composta por diferentes tipos de infraestrutura, sinalizadas com placas e pinturas de solo (sinalização vertical e horizontal). Além das infraestruturas permanentes, São Paulo conta também com 120,8 km de ciclofaixas operacionais de lazer, funcionando aos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h.

Novos trechos

Em uma semana, a Companhia de Engenharia de Tráfego ativou na Capital nove novos trechos de ciclovias, que somam 14,9 quilômetros, no Centro e nas zonas leste, sul e norte. O mapa completo da rede cicloviária da capital pode ser consultado pela internet.

No Centro, foi aberta a ciclovia Viaduto 25 de Março, com 1 quilômetro de extensão, que faz a conexão entre a Praça da Sé e o viaduto. O percurso é unidirecional e possibilita a integração com a estação Sé do Metrô e com as ciclovias das ruas Benjamim Constant, da Figueira, 21 de Abril e a da avenida Rangel Pestana.

A ligação entre o Centro e as zonas leste e norte foi beneficiada com dois novos trechos, nas regiões do Brás e do Catumbi.  Com 1,3 quilômetro de extensão, a ciclovia Vinte e Um de Abril passa pelas ruas Doutor Almeida Lima, Vinte e Um de Abril e Bresser. O percurso é bidirecional e também possibilita a conexão com a ciclovia da avenida Rangel Pestana. No futuro, com a abertura da ciclovia do viaduto Bresser, haverá interligação até a ciclovia da Rua Taquari.

Já a ciclovia Paulo Andrighetti, no Catumbi, possui 1,5 quilômetro de extensão e é formada pelas ruas Silva Teles e Paulo Andrighetti, praça Gen. Humberto de Souza Mello, rua Jequitinhonha e avenida Guilherme Cotching. O percurso também é bidirecional e faz a conexão entre as regiões do Pari e da Vila Maria, por meio da ciclovia da ponte Jânio Quadros.

Zona sul

Na zona sul, o trecho mais novo é a ciclovia Bosque da Saúde, com 1 quilômetro de extensão, entre a rua Caramuru e a avenida Professor Abraão de Morais. O percurso é bidirecional, localizado ao lado do meio fio.

A região também recebeu a ciclovia Carlos Caldeira Filho, com 2,5 quilômetros de extensão, que permite a conexão com as estações Capão Redondo e Campo Limpo do metrô e com o terminal de ônibus Capelinha. Ela é formada pela avenida Dr. Telêmaco Hippolyto de Macedo Van Langendonck e pela rua Padre José Jambeiro. O percurso possui trecho unidirecional, junto ao canteiro central, e bidirecional, ao lado da calçada.

Zona Leste

Na região leste, foi entregue nesta terça-feira (7) a ciclovia Arraias do Araguaia, com 1,6 quilômetro de extensão, instalada entre as avenidas Aricanduva e Barreira Grande. Entre a avenida Aricanduva e avenida Rio das Pedras, o percurso é bidirecional, em área confinada junto ao rio. Entre a avenida Rio das Pedras e rua Acurama a ciclovia foi instalada na pista e, entre a rua Acurama e avenida Barreira Grande, a circulação ocorre junto à calçada.

Também foi ativada na região a ciclovia Gamelinha. Com 3,9 quilômetros de extensão, ela é formada pelas avenidas Doutor Bernardino Brito Fonseca de Carvalho e Professor Edgar Santos, no trecho entre as avenidas Antonio Estevão de Carvalho (Radial Leste) e Itaquera. O percurso é unidirecional, ao lado do canteiro central (córrego Gamelinha), na faixa da esquerda, possibilitando a conexão com a ciclovia Caminho Verde da avenida Radial Leste.

 

Zona norte
Na zona norte foram ativadas duas novas vias. A ciclovia Edgar Facó permite a circulação entre os bairros da Freguesia do Ó e de Pirituba. Possui 1,6 quilômetro de extensão e está localizada entre as avenidas General Edgar Facó e Fuad Lutfalla e as ruas Paula Ferreira e Manuel Barbosa. O percurso é bidirecional, sobre o canteiro central e possibilita a conexão com as ciclovias das avenidas Ministro Petrônio Portela e Fuad Lutfalla.

Nas regiões de Santana e Vila Matilde, a ciclovia da rua Santa Eulália possui 500 metros de extensão, entre as avenidas Santos Dumont e Cruzeiro do Sul. O novo percurso é unidirecional, instalado ao lado do canteiro central e possibilita a conexão com as ciclovias Santos Dumont, Zaki Narchi e Cruzeiro do Sul.

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