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Sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2016 | Horário: 15:09

São Paulo é única cidade latino-americana em ranking dos 50 maiores crescimentos econômicos até 2030

São Paulo é a única cidade brasileira e latino-americana a figurar entre os 50 municípios que têm as maiores expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) até o ano de 2030. A informação faz parte de estudo desenvolvido pela Oxford Economics, ligada à Universidade de Oxford, e coloca a capital paulista no 13º lugar do ranking que engloba 750 cidades de todo o mundo e é liderado por Nova Iorque, seguida pelas chinesas Shangai e Tianjin.

O ranking aponta um crescimento de 330 bilhões de dólares no PIB de São Paulo nos próximos 15 anos, mais que o dobro do crescimento esperado para Cidade do México, com 162 bilhões de dólares, e Buenos Aires, com 144 bilhões. A capital paulista ainda supera cidades como Chicago, Washington e Moscou. Entre as dez primeiras do ranking, sete cidades são da China, duas dos Estados Unidos (Nova York e Los Angeles), além de Tóquio e Londres.

Ainda de acordo com o estudo, São Paulo também avançará entre os maiores mercados de consumo, saltando em 2030 da 27ª para 14ª posição no segmento de alta renda e ficando com o 6º lugar entre as famílias de classe média – atualmente, a cidade ocupa a 4ª posição. 

A previsão de avanço econômico para os próximos anos vai ao encontro das políticas públicas adotadas pelo município, especialmente, o aumento dos investimentos e medidas de equilíbrio fiscal nos últimos três anos. O investimento da Prefeitura vem batendo recordes desde 2013, alcançando R$ 4,5 bilhões em 2015, cerca de 7% maior do que em 2014. 

No ano passado, a capital paulista registrou o segundo maior superávit primário do país em termos absolutos, atrás apenas do Estado de São Paulo e, no segundo quadrimestre, atingiu 14% das receitas do município, um aumento de 20% em relação a 2015.

Ainda em relação à política fiscal, a Prefeitura adotou pregões eletrônicos para aumentar a transparência e a concorrência nas contas públicas e, somente com a renegociação de mil contratos revistos há dois anos, obteve uma economia de R$ 500 milhões. Os gastos com custeio, que cresciam 11,8% ao ano antes da atual gestão, foi reduzido para 1,1% por ano, em média.A gestão municipal cortou 28% no valor gasto com a compra de serviços, 19% na aquisição de bens e cerca de 20% nos gastos com contratação de obras. 

Outra garantia de saúde financeira para o futuro da cidade foi a aprovação e regulamentação da Lei Complementar 148/14, que altera o indexador das dívidas de Estados e municípios com a União. Após articulação liderada pelo prefeito Fernando Haddad para a aprovação da lei, a dívida consolidada líquida do município foi reduzida de um patamar de 197% da RCL (receita corrente líquida) para 82,68%, a partir de 2015. O limite admitido pela legislação é de 120%. 

As 750 cidades que integram o estudo da Oxford Economics reúnem 35% da população de todo o mundo, 30% dos postos de trabalho e 61% do PIB. O ranking ainda aponta que, apesar do avanço econômico, São Paulo irá perder o posto de maior população da América Latina para a cidade do México, com projeção de 21,6 milhões de habitantes em 2030, abaixo dos 22,3 milhões da cidade do México.

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