Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta sexta-feira (17) mais um esforço para atender às pessoas que necessitam realizar cirurgias de menor complexidade, como a retirada de nódulos, pólipos, pintas e cistos, ou drenagem de abcessos, que são procedimentos simples, mas que podem causar muita dor e desconforto quando não tratados. Somente em 2024, a Prefeitura realizou 601.884 pequenas cirurgias na rede municipal. 

Agora, a proposta é aumentar esse atendimento e realizar mais 16 mil procedimentos cirúrgicos em 100 dias por meio de um mutirão em 31 equipamentos de saúde. Com a iniciativa, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) pretende reduzir em 50% a espera de cerca de 32 mil pacientes agendados para pequenos procedimentos, principalmente, em ginecologia e dermatologia.  

Ao anunciar o mutirão de pequenas cirurgias nesta sexta-feira (17), em visita ao Hospital Dia (HD) Cidade Ademar, o prefeito Ricardo Nunes destacou que a iniciativa integra o plano dos 100 primeiros dias de sua nova gestão. “Vamos atender no mínimo 50% dessas 32 mil pessoas em 100 dias e devemos atender todos em cinco meses”, disse. “A gente mais do que dobrou os investimentos na área da saúde”, completou Nunes, lembrando que a Prefeitura arca com 85% de todo o custo da saúde na cidade.  

As 601.884 pequenas cirurgias realizadas em estabelecimentos sob a gestão da Secretaria Municipal da Saúde em 2024 representam um crescimento de 50,3% em relação ao ano de 2022, quando foram realizados 400.385 procedimentos. Somente nos Hospitais Dia (HDs) foram realizados 102.039 destes procedimentos em 2024, um aumento de 7% em relação ao ano de 2023.  

“A ação será realizada em todas as regiões da cidade, nos HDs, nas AMAs-Especialidades (AMA-E), nos Ambulatórios de Especialidades (AE) e Hospitais Municipais e tem como objetivo agilizar o atendimento desses procedimentos no período de 100 dias, em datas e horários definidos pelo equipamento de saúde”, conta o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, apontando que a gestão municipal não tem medido esforços para reduzir a espera dos pacientes.  

Entre os procedimentos realizados no mutirão estão remoção de lipoma (tumor benigno composto por células de gordura), drenagem de abcessos, biópsias, retiradas de pólipos, pintas ou manchas na pele, cisto sebáceo (nódulo no rosto, couro cabeludo, orelha, pescoço ou costas), tratamentos cirúrgicos de fístulas, punções e outros procedimentos realizados em tecidos superficiais, sob anestesia local, e que não exigem internação prolongada.  

“Fiz um corte no dedo, perto da unha, e acabou entrando uma bactéria. Aí formou uma bolinha, chamada granuloma, que doía e sangrava bastante. Hoje isso acaba. Esse mutirão é muito importante”, conta a autônoma Renata Gomes Rodrigues, 37 anos, que mora no Eldorado e foi ao Hospital Dia (HD) Cidade Ademar nesta sexta. 

A dona de casa Ernestina Hosana de Jesus, 60 anos, moradora de Cidade Dutra, vai passar por um procedimento para retirada de um pequeno cisto no pescoço. “Senti um carocinho, procurei o médico e vou fazer a cirurgia. Estou bem tranquila e hoje já volto para a minha casa”, disse. 

Ações  

Na área hospitalar, desde o dia 1º de janeiro já foram realizadas 1.038 cirurgias e exames. Além disso, a Secretaria da Saúde tem feito inúmeras ações para acelerar o atendimento dos pacientes.

Entre as iniciativas, estão os mutirões para a realização de endoscopias e colonoscopia, realizados no Hospital Municipal da Brasilândia e no Hospital Dia Santo Amaro, onde foram realizados quase 20.000 exames de endoscopia e colonoscopia nos mutirões realizados entre setembro e dezembro de 2024.

Na área de ortopedia, o HM Brasilândia realiza um mutirão permanente: de janeiro até dezembro, foram 1.452 cirurgias (pé, tornozelo, ombro e cotovelo). Também foi realizado em 2024, no Hospital Vila Nova Cachoeirinha, um mutirão de endometriose, com a realização mais de 550 cirurgias. 

Mídias

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