Prefeitura de São Paulo

Shein, Sem Parar, Sodexo se juntaram a Netflix, Amazon, Facebook, Tik Tok, Nike, Shopee e Nubank e estão entre as 69.356 empresas que mudaram sua sede para a cidade de São Paulo entre 2021 e 2024, atraídas pela série de incentivos criados pela Prefeitura para movimentar a economia no pós-pandemia, a sólida estrutura econômica, segurança jurídica garantida pelas políticas adotadas pela gestão municipal e os incentivos fiscais. Além disso, 674.876 empresas foram abertas na capital no mesmo período.   

De acordo com os dados consolidados pela Secretaria Municipal da Fazenda, entre 2021 e 2024, as empresas que migraram de outros municípios trouxeram R$ 2,37 bilhões em arrecadação de ISS aos cofres públicos. Somente em 2024, a soma foi de R$ 1,28 bilhão, um aumento de 64,99% com relação ao ano de 2023, quando a arrecadação foi de R$ 775,8 milhões.   

O ambiente jurídico confiável atrai investidores por reduzir riscos e incertezas, estimula a expansão empresarial, incentiva a inovação e as empresas podem competir em igualdade de condições.    

De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Luis Felipe Vidal Arellano, vários fatores contribuíram para a manutenção, atração e abertura de empresas na capital nos últimos anos, entre eles, além do cenário de segurança jurídica para os empreendedores, a simplificação e redução tributária para diversos segmentos promovidas pela Prefeitura. Essas medidas permitem o conhecimento claro das regras e regulamentações, contribuindo para o planejamento das empresas.   

“Nosso objetivo é criar um ambiente de estímulo à atividade econômica, o que tem gerado emprego e renda. Esse esforço da Prefeitura tem sido reconhecido inclusive por agências internacionais de classificação de risco, como norte-americana Fitch Ratings, que garantiu a São Paulo o status de grau de investimento”, afirma.   

Medidas  

As Leis nº 17.719/21 e nº 17.875/22 reduziram a alíquota do ISS de 5% para 2% para atividades desenvolvidas por plataformas digitais que atuam em áreas como de aluguéis, transporte de passageiros ou entregas e compra e venda de mercadorias (marketplace), administração de imóveis e atividades de audiovisual e serviços de monitoramento e rastreamento a distância de veículos, cargas e pessoas.    

As medidas tiveram como objetivo estabelecer uma carga tributária apta a proporcionar a retenção e atração ao município de contribuintes com alta mobilidade, garantindo a geração de empregos e renda na cidade de São Paulo. As atividades contempladas foram: franquias; intermediação de atividades de transporte, de entrega e administração de imóveis e intermediação de aluguéis por meio de plataformas digitais; setor de programação visual, comunicação visual e serviços congêneres; e serviços de monitoramento e rastreamento a distância.   

Na capital, é possível abrir um estabelecimento em menos de 24 horas graças ao processo de desburocratização estabelecido pela Prefeitura desde 2023. Antes, o tempo médio era de até 100 dias.   

Atrativos  

A sólida estrutura econômica, segurança jurídica garantida pelas políticas adotadas pela gestão municipal, os incentivos que a Prefeitura de São Paulo vem criando e as melhores condições sociais, econômicas, de infraestrutura, estoque de empregos e a renda média são alguns dos fatores que explicam a preferência de empresas por se estabelecer na capital.    

O secretário de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), Marcos Monteiro, lembra ainda que o desenvolvimento geral da cidade, com investimento significativo em infraestrutura, é outro fator de atração.      

“Hoje, a cidade tem uma série de programas importantes em andamento, principalmente na área de infraestrutura. Temos investimentos significativos no transporte público, com os ônibus elétricos, o Programa Pode Entrar, com 100 mil unidades habitacionais, além do programa de recapeamento, que chegará a 20 mil quilômetros”, destacou.    

A cidade de São Paulo gerou mais empregos entre janeiro e novembro de 2024 do que qualquer outro Estado do Brasil, com exceção do Estado de São Paulo. O acumulado de vagas na capital supera o das maiores unidades federativas brasileiras, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.     

Nesse período, 210.898 empregos foram criados na cidade, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No comércio, foram 20.045, alta de 2,24% na comparação com o ano anterior.   

O resultado consolida a capital paulista como principal polo de geração de empregos no País. A cidade tem hoje um estoque de 4,9 milhões de empregos formais, de acordo com o Caged.     

A capital ficou à frente de Minas Gerais, que gerou 207 mil vagas preenchidas até novembro, seguido pelo Paraná, que fechou o período com saldo de 167 mil vagas ocupadas.     

Outro indicador que mostra o bom momento da cidade de São Paulo é a taxa de desemprego. A capital atingiu, no terceiro trimestre de 2024, 5,8% de desemprego, a menor taxa desde que o índice passou a ser medido pela PNAD Contínua, em 2012. Os dados foram divulgados pelo IBGE em 31 de outubro.    

Os números divulgados pelo instituto mostram ainda que a cidade também alcançou um recorde de número de pessoas ocupadas, com 6,8 milhões de empregados.   

Por esses motivos, São Paulo foi eleita a melhor cidade do Brasil para fazer negócios no comércio pelo quarto ano consecutivo, segundo o ranking da consultoria Urban Systems.