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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2015 | Horário: 12:08
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Comitê da crise hídrica apresentará plano de contingência para prefeitos em 30 dias

Técnicos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) debaterão ações para formular um plano de contingência, que deverá ser apresentado em até 30 dias para o comitê da crise hídrica e para prefeitos da região metropolitana. O plano reunirá medidas que poderão ser adotadas, caso o desabastecimento de água se agrave na região metropolitana e o governo do estado adote o sistema de rodízio.



Criado pelo governo do estado no dia 4, atendendo ao pedido de prefeitos da região, o comitê para a crise hídrica se reuniu pela primeira vez na manhã desta sexta-feira (13), na sede da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos.



Segundo o prefeito Fernando Haddad, o plano é apenas preventivo. O plano de contingência também foi pleiteado em reunião com o secretário Benedito Braga em 28 de janeiro.“A decisão do comitê foi que ainda que o pior cenário apresentado não exija uma mudança do padrão atual de redução de pressão para o rodízio, nós faremos um plano de contingência. Prepararemos tecnicamente um plano de contingência esperando não usá-lo, por prevenção e garantia”, afirmou o prefeito, que integra o comitê com o governador Geraldo Alckmin, presidentes dos consórcios da região e representantes da sociedade civil.



"Nós vamos fazer o plano de contingência. A Sabesp vem trabalhando nisso há meses e com trabalhos bastante adiantados. Vamos fazer uma comissão executiva com os prefeitos da região metropolitana e de Campinas, com a Sabesp, Defesa Civil, sob a coordenação da Secretaria de Recursos Hídricos”, disse Alckmin.



Durante o encontro, a Sabesp apresentou obras que poderão aumentar a captação em seis metros cúbicos por segundo ainda este ano, o que, segundo o governador, poderia garantir o abastecimento. Obras previstas pelo estado para 2016 e 2017 também foram apontadas aos integrantes do comitê e iniciativas dos municípios discutidas e também apresentadas.



“Há uma perspectiva que com as obras que estamos fazendo até o meio do ano, considerando um cenário de baixíssima chuva, há uma condição de com o sistema atual, passar. Mas isso não significa que está tudo bem. É preciso que a população entenda que estamos vivendo uma época de incertezas climáticas”, disse o secretário estadual Benedito Braga.



“Vamos trabalhar em muitas mãos, os prefeitos da região metropolitana junto à Sabesp e a Secretaria de Recursos Hídricos. Vamos preparar esse plano de contingência, mas com a garantia hoje de que o pior cenário de chuvas, em virtude das obras, afasta a possibilidade de rodízio”, afirmou Haddad.



A próxima reunião do comitê para a crise hídrica deverá acontecer em três semanas. Além de Haddad, participaram do encontro os secretários Chico Macena (Governo), Leonardo Barchini (Relações Internacionais e Federativas) e Nunzio Briguglio (Comunicação).



“Eu imagino que daqui duas ou três semanas, a gente tenha uma visão bem clara desse plano de contingência, que esperamos que não seja necessário implementa-lo”, disse Braga.



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Crédito: Cesar Ogata / SECOM


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