Notícia na íntegra
Final da Taça das Favelas leva mais de 30 mil pessoas ao Pacaembu
A grande final da Taça das Favelas 2019 aconteceu neste sábado (1º) e levou mais de 30 mil pessoas ao Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, na Zona Oeste, para conferir as finais feminina e masculina do torneio. Os times Complexo da Casa Verde e Parque Santo Antônio ficaram com as taças.
“Desde o momento que soubemos deste campeonato a Prefeitura se colocou à disposição para fazer este evento. Estou muito feliz de ver o processo que foi, parabenizando não só as meninas e os meninos que chegaram aqui na final, mas todos os que participaram deste evento com muita garra e determinação”, disse o prefeito Bruno Covas.
O torneio foi organizado pela Central Única das Favelas (CUFA) e contou com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME). Participaram do campeonato 96 favelas, de todas as regiões, totalizando mais de 40.000 jogadores. As finais foram disputadas por quatro equipes: Complexo da Casa Verde e Paraisópolis pelo torneio feminino e Parque Santo Antônio e Favela do 1010 – Rio Pequeno pelo masculino.
“Eu estou entusiasmado para mais edições como esta. Quem acompanhou desde o começo viu que a garotada deu exemplo para muita gente. Exemplos de superação e de profissionalismo, mostrando o que é o futebol de verdade”, disse Jefferson Carlos, morador de Paraisópolis, que estava no Pacaembu desde as 9h30 para assistir aos jogos.
Os portões do Pacaembu abriram às 10h30 para que todos se acomodassem para a primeira partida, do feminino. No total, foram 32 equipes participantes na categoria. A final do masculino aconteceu na sequência. A categoria contou com 64 times, e depois de cinco fases de mata-mata, duas equipes restaram na briga pelo título.
“São todos vencedores. Histórias que envolvem muita luta, disciplina e sacrifício. Eu fico muito feliz pela final deste campeonato e espero que outros possam ser realizados”, disse Sebastião Pereira, morador da Zona Oeste da cidade.
A Taça das Favelas chegou a São Paulo com o mesmo objetivo que já tinha em outros estados, promover a inclusão social por meio do esporte e da competitividade. O foco foi trabalhar a autoestima dos jovens que vivem nessas comunidades e dar oportunidade para eles mostrarem o talento no futebol e a partir disso, uma chance de seguirem com a carreira profissional.
O projeto começou oito anos atrás no Rio de Janeiro, porém, só chegou a São Paulo neste ano. “O objetivo é dar oportunidade aos jovens, não só por meio do futebol, mas sim pela integração social e cultural”, ressalta Celso Athayde, idealizador da Taça.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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