Notícia na íntegra
Saúde Municipal apresenta ferramentas digitais em evento sobre cidades inteligentes
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) participou na tarde desta quinta-feira (25) da Feira Smart City Business, no Centro de Eventos Pro Magno, zona norte da capital, que teve como objetivo tratar do desafio do Estado de São Paulo em acelerar a transformação digital, tornando a tecnologia e a inovação acessíveis para as pessoas. A SMS foi representada pelo secretário-adjunto Maurício Serpa, que falou das inovações tecnológicas da pasta.
No painel da Saúde estavam presentes ainda no debate gestores de outras secretarias municipais, cujo objetivo era falar da integração tecnológica entre as pastas que possibilitem um tempo mais rápido de troca de informações: Marcela Arruda, secretária de Gestão; Júnior Fagotti, secretário-adjunto de Segurança Urbana; Andre Tomiatto, coordenador da Secretaria da Fazenda; e o secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (Smit), Humberto Silva, que mediou o debate.
A cidade de São Paulo, com seus 12,5 milhões de habitantes e sendo uma das maiores do mundo, é classificada como uma smart city pelos seus procedimentos e ferramentas de acessibilidade em todos os âmbitos, mas ainda possui muitos desafios, entre eles a transformação digital que possibilite o acesso e compreensão na sua integralidade por todos os
moradores da cidade.
O secretário-adjunto da SMS, Maurício Serpa, disse que à luz da tecnologia do século 21, tem solução para tudo, mas fazer o serviço chegar na ponta, que é o usuário final, é um desafio importante. “Precisamos falar de cidades inteligentes integradas para melhorar o tempo de resposta para o cidadão. A saúde teve um crescimento, nos últimos dois anos, o equivalente a 10 anos com as ferramentas de tecnologia utilizadas para acessar diversos serviços”, ressaltou.
Ele destacou serviços como o Centro de Alta Tecnologia em Diagnóstico e Intervenção Oncológica Bruno Covas, disponível no Hospital Municipal Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho, na zona sul; a telemedicina, com o consultório digital; o aplicativo e-saúdeSP; o Agenda Fácil; os Centros Especializados em Reabilitação e a Central de Intermediação em Libras (CIL).
Saúde conectada
O Centro Oncológico Bruno Covas disponibiliza ao cidadão paulistano tratamento de alta complexidade, com tecnologia robótica para auxiliar nas cirurgias, inédita em rede municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) com capacidade ambulatorial para atender 10 mil pacientes por mês, além de realizar 8 mil exames radiológicos e 450 cirurgias. Desde a entrega, em maio de 2022, mais de 50 mil atendimentos foram realizados no local.
A telemedicina, com o consultório digital, possibilita que os pacientes realizem uma teleconsulta com um médico por videochamada, utilizando a estrutura das unidades de saúde. Desde outubro de 2022, quando o piloto teve início, foram realizados 18.265 teleatendimentos. Já o aplicativo e-saúdeSP tem como objetivo oferecer ao cidadão a integração dos dados clínicos, laudos de exames, informações sobre as vacinas e teleconsultas, reunindo todo o histórico do paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. Estão cadastrados 2 milhões e 800 mil usuários desde 2020; e já houve 15,2 milhões de acessos e 3,6 milhões de downloads.
Pelo Agenda Fácil o cidadão realiza agendamentos nas UBSs. O serviço cadastra mais de mil pessoas por dia; tem mais de um milhão de usuários cadastrados e mais de 4 milhões de agendamentos já foram realizados desde a sua criação, em 2017.
Pelo de De Olho na Fila, o cidadão acompanhe o movimento nos postos de vacinação da capital. A ferramenta teve cerca de 57 milhões de acessos desde seu início em junho de 2021.
A cidade de São Paulo possui 31 Centros Especializados em Reabilitação (CERs), dos quais 18 possuem terapia com recursos de realidade virtual para auxiliar a reabilitação motora e cognitiva de pacientes com desordens neuromotoras. Em cinco dessas unidades há ainda a terapia robótica, um equipamento para reabilitação dos membros superiores de pessoas com deficiências permanentes ou transitórias, que pode ser usado no pós-operatório de membros superiores ou em pacientes com sequelas neurológicas.
A CIL, um serviço coordenado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, oferece acesso a um aplicativo que faz a mediação entre a pessoa com deficiência auditiva e o intérprete.
“No direito privado faz-se muito pelo bem da empresa e no público o cidadão é o epicentro, do contrário qualquer projeto já começa fracassado, por melhor que seja. No setor público não existe produto de prateleira, não existe solução pronta; cada lugar tem sua necessidade, por isso tem que planejar para aquilo que se quer contratar. Nós temos 1.200 equipamentos de saúde na capital, imagina percorrer cada um. Hoje nós temos 79% da rede conectada alimentando o repositório da Saúde. São avanços que vão trazer melhorias e vai impactar muito na ponta”, pontua Serpa.
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