Secretaria Municipal de Relações Internacionais
Prefeitura de São Paulo promoveu encontro no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
No dia 25 de julho, a Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI), a partir da iniciativa Farol Antirracista, promoveu um encontro para o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, reunindo especialistas nas áreas de saúde, direito e cultura para discutir sobre os direitos humanos e dignidade das mulheres negras na América do Sul e Central, em prol da manutenção do saber, dos cuidados e do bem-estar social.
O evento foi realizado no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo. Na composição da mesa, é esperada a participação de: Dra. Beatriz Andrade, psicóloga, escritora e palestrante; Dra. Márcia Porto, cirurgiã-dentista e idealizadora do Projeto Oye; Dra. Érica Santos, médica generalista e militante pela saúde da população negra; Cláudia de Araújo, farmacêutica-bioquímica e Ex-Conselheira Municipal da Promoção da Igualdade Racial; Dra. Amanda Miguel, médica de família pelo Hospital Santa Marcelina; Dra. Telma Maria Nunes do Nascimento, médica psiquiatra; Dra. Ligia Santos Mascarenhas, da Secretaria Municipal da Saúde, e Dra. Beatriz Leite, especialista em nutrição esportiva.
À frente do debate ficou a educadora Elaine Gomes, gerente de projetos da SMRI, responsável pelas ações do Farol de Combate ao Racismo Estrutural e da Expo Internacional Dia da Consciência Negra, que terá sua 4ª edição em 2024. O evento teve atração musical: a música ficou a cargo do encontro entre Zaia, músico, produtor e vocalista dos Filhos da Bahia, e Graça Cunha, cantora e ativista feminina, conhecida por performances versáteis. A dupla trouxe seu valioso repertório, de gêneros diversificados, em homenagem às mulheres.
Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
A data que homenageia mulheres negras, latinas e caribenhas foi instaurada em 1992, a partir da primeira convenção sobre temas do grupo em Santo Domingo, República Dominicana. No encontro, compareceram mais de 300 representantes de 32 países, que denunciaram os problemas sofridos pelas mulheres negras e apresentaram alternativas para as soluções.
A extensão da reunião de 32 anos atrás reverberou mundialmente, gerando ações que mobilizaram comunidades ao redor do mundo, potencializando contribuições pelos direitos da mulher negra. A data fortalece o combate ao racismo estrutural e opressões sistemáticas, além de promover a própria denúncia ao crime de racismo e injúria racial em suas várias formas.
No Brasil, considera-se ainda homenagear Tereza de Benguela, militante que se tornou líder quilombola, promovendo a prosperidade e incentivando a resistência no Quilombo de Quariterê, no estado do Mato Grosso.
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk