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Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2017 | Horário: 11:55
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Carnaval de Rua de São Paulo terá 60% a mais de blocos em 2017

Entre as regiões com maiores aumentos estão a Prefeitura Regional da Sé e a de Pinheiros

O carnaval nas ruas da capital paulista será ainda maior este ano. A Prefeitura de São Paulo recebeu para a festa de 2017 a inscrição de 495 blocos,189 amais do que em 2016, o que representa um aumento de cerca de 62% no número de blocos. Entre as regiões com maiores aumentos estão a da Sé, com 123%, e a de Pinheiros, com 44% a mais.

A festa deste ano acontece oficialmente entre os dias 17 de fevereiro e 5 de março. A Prefeitura de São Paulo é responsável por realizar o cadastramento dos blocos e organizar a oferta da infraestrutura de apoio aos cidadãos durante a celebração, como a limpeza pública, banheiros químicos, sinalização, fechamento de vias e a programação cultural nos palcos para auxiliar na dispersão.

No ano passado, foram gastos, nesta infraestrutura, R$ 10,5 milhões, sendo R$ 7 milhões pagos pela gestão municipal e R$ 3,5 milhões por um patrocinador. Este ano, a Prefeitura receberá um patrocínio de R$ 15 milhões. Com este aporte, a estimativa é que a gestão consiga praticamente zerar os investimentos dos cofres públicos na festa de rua.

“O carnaval de rua é uma manifestação que vem crescendo e mobilizando muitas pessoas na cidade. Tem sido importante para gerar um aumento no turismo e movimentar o comércio. Faz também as pessoas circularem pelos bairros da cidade”, afirmou o secretário municipal de Cultura, André Sturm.

Carnaval de Rua 2016

Para organizar a festa, e tornar o carnaval bom tanto para o folião quanto para o munícipe que mora ou circula pela região, a Prefeitura Regional de Pinheiros, que passou de 77 blocos em 2016 para 111 em 2017, tem trabalhado em diálogo com os organizadores.

“Mantivemos a postura do diálogo e do bom senso com os blocos de carnaval, realizando reuniões individuais com cada um deles, com a participação da polícia, da CET, das associações de moradores e do poder público, pensando em fazer o carnaval uma festa mais organizada e que pudesse satisfazer a todos. E é importante destacar a boa vontade dos blocos neste diálogo”, explicou o prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias.

Entre as mudanças previstas na região está o horário dos desfiles: o último horário de saída será às 15h e o horário final de dispersão às 20h. Cada bloco também terá um tempo limite, incluindo concentração e dispersão, de cinco horas corridas.

Assim como já acontecia em 2016, o quadrilátero formado pelas ruas Wisard, Girassol, Inácio Pereira da Rocha e Mourato Coelho, no bairro da Vila Madalena, só receberá blocos com até 15 mil foliões, já que a chamada Zona de Atenção Especial (ZAE) não comporta grande volume de pessoas. “Ainda por meio deste bom diálogo, conseguimos combinar com os organizadores que os blocos ajudem na limpeza das vias. Uma forma de contribuição com a cidade”, afirmou Paulo.

A Prefeitura Regional da Sé também tem realizado desde janeiro uma série de reuniões com os organizadores dos 163 blocos que desejam desfilar nas oito áreas sob sua responsabilidade.

Além disso, junto com a Guarda Civil Metropolitana, com a Polícia Militar e a CET, a Prefeitura Regional definiu áreas restritas em que não serão autorizados desfiles, apenas em casos excepcionais. A ideia é garantir a segurança e a estrutura necessária para que o carnaval ocorra com tranquilidade mesmo com quase o triplo de blocos nas ruas em comparação com o 2016.

“Estudamos o impacto que os desfiles causariam com o bloqueio das vias. E aquelas colocadas dentro dessa área de restrição foram as consideradas com maior impacto. Mas existem exceções, como é o caso da Rua da Consolação. Apesar de ela ser uma via restrita, optamos por colocar desfiles como o do Baixo Augusta nela por conta do volume do bloco. Ele costumava desfilar na Rua Augusta, mas com o crescimento ao longo dos anos, ficou inviável e inseguro sua permanência naquele local”, explicou o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak.

Além dos espaços restritos, foram definidas/expandidas outras áreas para o percurso atendendo aos pedidos dos blocos. Foram criados trajetos na Bela Vista, na Barra Funda-Santa Cecília, expansão da República até o Arouche e da Bela Vista até o Bixiga. Também foi revisto um trecho na Santa Efigênia para garantir a segurança dos foliões e comerciantes.

“A conversa com os blocos tem sido bastante positiva. No começo, eles não gostaram das mudanças, mas ao longo das reuniões, perceberam que esse novo planejamento é benéfico tanto para o desfile quanto para a segurança do público. E o que precisamos agora é que haja um respeito com relação aos horários e aos percursos estabelecidos junto à gestão”, afirmou Odloak.

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