Notícia na íntegra
Prefeito anuncia queda nos números de infectados e de óbitos por covid-19 em São Paulo
O prefeito Bruno Covas anunciou, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital, nesta sexta-feira (14), que o número de leitos ocupados por pacientes com covid-19 e o número óbitos provocados pela doença diminuiu na cidade de São Paulo.
“Temos 1200 leitos na cidade e, há três dias, estamos com metade deles ocupados, passando abaixo dos 600 leitos. Em maio, mês mais crítico da pandemia na cidade, tínhamos em torno de 48 pedidos de internação por dia. Agora, em agosto, estamos com 29 pedidos diários. Quanto ao número de óbitos, a tendência de queda persiste nas últimas dez semanas”, disse Bruno Covas, que comparou os números de São Paulo com Nova York.
“Em ambas as cidades, lembrando que Nova York tem 8,5 milhões de habitantes e São Paulo 12,5 milhões, a pandemia teve início em março. Quando a cidade contabilizava 9.900 óbitos, Nova York contava 18.890 mortes. Em São Paulo, a cidade e o Governo adotaram, desde o início, a restrição de circulação das pessoas, o que evitou o pico de doença e o achatamento da curva. Entramos em um platô e seguimos em tendência de queda. Isso mostra o acerto da política que a cidade desenvolveu, em parceria com o Governo do Estado. E apesar de estarmos vivendo com uma flexibilização, continuamos em quarentena. Quem puder, permanece em casa e as sair, use máscara, enfatizou Bruno Covas.
Classificação do Plano SP
Também durante a entrevista coletiva, o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia, apresentou a 11ª atualização de classificações regionais do Plano São Paulo de enfrentamento ao coronavírus.
“Pela primeira vez em três meses, nenhuma região regrediu para etapas mais restritivas, com a maioria dos municípios do estado na fase amarela. Nós não tivemos, na avaliação de hoje, nenhum tipo de regressão das regiões do estado no Plano São Paulo”, declarou Garcia.
A ocupação hospitalar na rede estadual também registrou quedas.
“Esses resultados mantêm a estabilização conquistada em cada uma das regiões. Hoje, 84 % da população de São Paulo está em áreas localizadas na fase amarela”, declarou o vice-governador.
Na semana epidemiológica compreendida entre os últimos dias 7 e 13, a ocupação hospitalar média foi de 57,8% em todo o estado. Em relação à semana passada, de acordo com a classificação do Plano São Paulo apenas as regiões de Franca e Registro encontram-se na fase vermelha, onde há restrição total do atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais. As cidades de São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Barretos, assim como as sub-regiões Norte e Oeste da Grande São Paulo, estão na fase laranja,.
As regiões de Araraquara, Araçatuba, Bauru, Baixada Santista, Marília, Piracicaba, Campinas, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Taubaté e Sorocaba, assim como as sub-regiões Leste, Sudeste e Sudoeste da Grande São Paulo e capital estão na etapa amarela, que permite funcionamento restrito de salões de beleza, academias, bares e restaurantes. A próxima reclassificação de fases do Plano São Paulo está prevista para a próxima sexta-feira (21).
Mais de 3 milhões de testes de coronavírus
O Estado de São Paulo, de acordo com o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia já realizou mais de 3 milhões de exames para diagnóstico do novo coronavírus e ampliou em 3.000% a média diária de testagem.
“Os números são resultado desse esforço do Estado na ampliação da política de testagem, em parceria com os laboratórios privados e também com os municípios, que receberam insumos e orientações para a realização dos seus testes. Isso é fundamental na estratégia de combate à pandemia”, disse Garcia.
De acordo com o balanço apresentado durante a coletiva de imprensa, 3.034.650 exames foram realizados até 12 de agosto. Desse total, 41,6 mil foram feitos em março; 150,8 mil em abril; 438,1 mil em maio; 867,8 mil em junho e 1,2 milhão em julho. O balanço preliminar de agosto registra 277,2 mil exames.
Hoje, São Paulo executa 30 vezes mais testes por dia em comparação à fase inicial da pandemia, com aumento gradativo a cada mês. O aumento é fruto das iniciativas de otimização da rede de laboratórios públicos e de unificação dos dados dos serviços privados de diagnóstico.
"A cada 15 pessoas, uma já foi testada em São Paulo. Vamos continuar ampliando o número de testes pela rede estadual, seja pelo Instituto Adolfo Lutz ou pelo Instituto Butantã, para que, na próxima semana, a capacidade de teste seja de 100 a cada 100 mil habitantes. Isso supera diversos países da Europa em termos de testagem", declarou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
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