Prefeitura de São Paulo

A segunda reunião do Projeto Redenção foi realizada na manhã desta terça-feira (10). Uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, secretarias do governo do estado e representantes da sociedade civil, ele pretende erradicar o tráfico de drogas em oito regiões da cidade conhecidas como “Cracolândia”.

Durante a reunião, o comitê do projeto definiu que serão necessárias ações em cinco campos: policial, social, medicinal, urbanística e de zeladoria urbana. As iniciativas irão envolver grupos de trabalho que serão coordenados por quatro frentes: Governo Municipal, Governo Estadual, Governo Federal e sociedade civil organizada. 

“O objetivo dessa reunião é realizar uma ação integrada entre governo municipal e governo estadual para o tema das Cracolândias. E vamos trabalhar com cuidado, com zelo, com serenidade, mas também com objetividade para que a implementação dessa ação possa servir de exemplo e de referência de uma ação bem-sucedida”, afirmou o prefeito João Doria.

A partir desta reunião, as frentes de trabalho têm 60 dias para traçar seus planos de ações. Durante esse período, outros encontros também serão realizados. O próximo está agendado para 7 de fevereiro.

O secretário estadual da Segurança Pública, Mágino Alves, antecipou que ação policial envolverá a atuação de órgãos das polícias civil, militar e federal. A Secretaria de Segurança Urbana também participará das ações com a Guarda Civil Metropolitana (GCM).

“Este é um processo de desenvolvimento das ações. Todo mundo entende que o problema da Cracolândia não é apenas policial. Envolve todas essas áreas, que forçava a criação desses cinco grupos para buscar a solução desse problema”, afirmou Mágino Alves.

Além das áreas e os grupos de trabalho, o comitê do projeto Redenção ainda definiu o secretário municipal de Governo, Júlio Semeghini, como coordenador geral por parte da Prefeitura de São Paulo e o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, como coordenador do projeto por parte do Governo do Estado.

*Este texto foi atualizado em 29 de março. Erroneamente, ele informava que se tratava de uma parceria apenas da Prefeitura com a Secretaria da Segurança Pública.