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Quarta-feira, 14 de Abril de 2021 | Horário: 18:39
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Segunda dose da vacina é necessária para proteção adequada contra Covid-19

Não completar o ciclo de vacinação compromete a eficácia da resposta do organismo ao imunizante e aumenta riscos da doença

A regra é clara. Quem tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 precisa tomar a segunda para ficar resguardado. A vacinação com os imunizantes utilizados na cidade de São Paulo – Coronavac, do Instituto Butantan, e a vacina de Oxford / AstraZeneca, da Fiocruz - ocorre em duas doses. É este o esquema vacinal dos dois imunizantes disponíveis.

O intervalo entre uma dose e outra é de 21 a 28 dias para a Coronavac e de 12 semanas ou 84 dias para a vacina da Oxford/AstraZeneca/FioCruz, também chamada AZD1222 ou Covishield, conforme estiver grafado no comprovante de vacinação.

A nomenclatura não importa. Contudo, é necessário que a segunda dose seja do mesmo laboratório, ou seja, não se deve misturar as vacinas.

A vacina não age como um remédio para a dor, de alívio imediato. Sua ação leva alguns dias para fazer efeito e a imunização só será mais efetiva com a segunda dose, que completa o ciclo vacinal.

Os grupos já vacinados pela campanha da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) têm a segunda dose garantida. O ideal é retornar preferencialmente ao mesmo local onde foi aplicada a primeira dose, mas na impossibilidade, basta procurar um dos postos de vacinação pela cidade de São Paulo, disponíveis na página Vacina Sampa.

O município já aplicou mais de 2,3 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19, sendo mais de 1,6 milhão de primeiras doses. Quase 800 mil pessoas já completaram o ciclo de imunização. Mas, pelo menos 57 mil pessoas, em sua maioria idosas, ainda não compareceram às unidades de saúde para receber a segunda aplicação.

A SMS alerta que muitos idosos moram sozinhos e podem ter adoecido no período entre a primeira e a segunda dose, terem se esquecido, não disporem de meio de locomoção ou até estarem mantendo o isolamento nas fases mais restritivas de enfrentamento da Covid-19.

Mesmo que o paciente tenha tido uma reação adversa pós-vacina, não deve deixar de tomar a dose complementar. O Instituto Butantan aponta que os efeitos mais comuns apresentados após a primeira dose da vacina foram dor no local da aplicação e dor de cabeça, considerados comuns a vários imunizantes.

Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde orienta a quem tem familiares idosos ou conhece pessoas que foram vacinadas e não completaram o esquema vacinal que avise ou acompanhe-os até um posto de vacinação. São mais de 600 locais à disposição.

Cuidados devem ser mantidos após a vacina
Mesmo as pessoas que já tomaram a vacina contra a Covid-19, seja a primeira ou as duas doses, não estão dispensadas dos cuidados individuais e coletivos preconizados para evitar contaminações pelo coronavírus.

As medidas de higiene e distanciamento são necessárias até que a maior parte da população tenha recebido as duas doses da vacina, produza anticorpos e se torne imune à doença.

Enquanto esse estágio não for alcançado, não há garantia de que as pessoas vacinadas não possam continuar transmitindo o vírus e se infectando, mesmo que em menor escala e com quadros menos graves da doença. É necessário que a população continue usando máscara, mantenha a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool, de preferência em gel a 70%, evite aglomerações e pratique o distanciamento social.

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