Notícia na íntegra
II Festival Mário de Andrade divulga programação com debates, shows e peças gratuitas
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promove a segunda edição do Festival Mário de Andrade, sob o tema “Literatura e Artes na Pauliceia 2022”, entre os dias 21 e 23 de outubro. Neste ano, o evento aposta na literatura brasileira e na sua diversidade atual e traz palestras, debates, oficinas, saraus e slams com artistas de todo o país, além de shows, performances e espetáculos teatrais.
As atividades se concentram nos dois prédios da Biblioteca Mário de Andrade, o Edifício-Sede e a Hemeroteca, na Sala do Conservatório da Praça das Artes e na Praça Dom José Gaspar, com tendas e outros espaços de exposição e convivência. O Festival também conta com o apoio de outras instituições culturais localizadas nas proximidades da Biblioteca, tais como o Museu da Língua Portuguesa, o SESC 24 de Maio, o Centro Cultural Correios São Paulo (CCCSP) e o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que receberão uma programação especial para o evento.
“Após dois anos, comemoramos a segunda edição do Festival Mário de Andrade com uma grande diversidade na nossa programação. Buscamos trazer diversas vivências para celebrar a arte em uma das suas linguagens mais lindas, a literatura”, comenta a Secretária Municipal de Cultura, Aline Torres.
A mesa de abertura do Festival, Amor aos Livros, tem início às 19h da sexta-feira (21), na Praça das Artes, e recebe a atriz Isabel Teixeira, que fez sucesso recente como a Maria Bruaca do remake de Pantanal, para uma conversa com a educadora Bel Santos Meyer sobre o impacto dos livros em suas trajetórias. Além de atriz, Isabel também é formada em Letras e dirige sua própria editora artesanal, a Cadernos Fora de Esquadro, desde 2014.
Destacam-se, também, o show de Marina Lima na noite de abertura (21), às 20h30, na Praça das Artes e a mesa Versos e Rimas, no sábado às 18h, que traz Rashid, GOG e a compositora Jup do Bairro, simbolizando duas gerações do hip-hop nacional, para explorar as particularidades da escrita de rap e outros gêneros urbanos, os convidados comentam aspectos técnicos das composições e revelam os artifícios utilizados por grandes compositores. No último dia, no domingo (23), Ferréz, fundador do selo Literatura Marginal, apresenta um painel literário no terraço da Biblioteca Mário de Andrade, às 16h, para falar de seu processo criativo e de como ser um escritor independente.
Abaixo, confira a programação completa. Cronograma sujeito à alterações. Confira a programação atualizada no site oficial da BMA.
Quinta-feira, 20/10
SLAM SP - Chaves A e B
Linguagem: Slam
Ao longo de quatro dias, a Biblioteca recebe o maior campeonato de poesia falada do estado de São Paulo. A competição tem caráter eliminatório e selecionará os 5 slammers que participarão do grande SLAM BR, campeonato nacional de poesia falada.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 20/10 às 18h e às 20h. 300 min. Livre
Sexta-feira, 21/10
Cerimonial de abertura do II Festival Mário de Andrade de Literatura
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 21/10 às 18h30
Amor aos livros
Linguagem: Conversa Literária
Na mesa de abertura do II Festival Mário de Andrade apresentamos as histórias de amor aos livros protagonizadas pela atriz Isabel Teixeira e a educadora Bel Santos Mayer. As convidadas conversam sobre a importância da literatura e da leitura em suas trajetórias, refletindo sobre o seu poder de transformar a sociedade e mudar vidas. A mediação é de Túlio Custódio, doutorando em sociologia, so?cio da Inesplorato - empresa voltada para a curadoria de conhecimento - e também um apaixonado por livros. Isabel Teixeira é atriz e diretora. Em 2022, interpretou a personagem Maria Bruaca no remake da novela Pantanal, exibida pela TV Globo.
Bel Santos Mayer é educadora social e mestre em turismo pela USP. É coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário - IBEAC e co-gestora da Rede LiteraSampa.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 21/10 às 19h. 60 min. Livre.
Marina Lima
Linguagem: Música
Após dois anos longe dos palcos, apresentamos uma oportunidade única de encontrar a ilustre Marina Lima, ela apresenta seu novo show, repleto de hits que construíram mais de 40 anos de carreira. O repertório foi especialmente definido a partir da relação afetiva que seus ouvintes mostraram ter com sua música durante a pandemia. Marina sintoniza com todo seu público, agradece as gerações que a acompanham desde o início, com clássicos como “Fullgás”, “Uma Noite e Meia” e “À Francesa”, e acolhe aquelas que passaram a segui-la mais recentemente, com canções do novo EP, "Motim".
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 21/10 às 20h30. 60min. Livre.
SLAM SP - Chaves C, D e E
Linguagem: Slam
Ao longo de quatro dias, a Biblioteca recebe o maior campeonato de poesia falada do estado de São Paulo. A competição tem caráter eliminatório e selecionará os 5 slammers que participarão do grande SLAM BR, campeonato nacional de poesia falada.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 21/10 às 16h, 18h e 20h. 300 minutos. Livre.
CORO DOS AMANTES - Um experimento cênico coral
Linguagem: Teatro
A Cia Santa Cacilda realiza um experimento cênico-coral sobre a peça "Coro dos Amantes", de autoria de Tiago Rodrigues, autor e diretor português considerado um dos mais instigantes dramaturgos da atualidade. A obra é um poema teatral sobre um casal, Ele ( Igor Kovalewski) e Ela (Raquel Anastásia), que se depara com a iminência da morte. Essa experiência desencadeia uma profunda reflexão sobre a fugacidade da vida e a constante possibilidade de mudança, afinal, ainda temos tempo. Formada por artistas com experiências múltiplas, a Cia Santa Cacilda investiga a dramaturgia contemporânea e realiza uma criação artística que dialoga com questões pertinentes ao nosso tempo. O trabalho de Tiago Rodrigues é reconhecido pela sua capacidade de derrubar fronteiras entre o teatro e a realidade, sempre desafiando a nossa percepção de fenômenos sociais ou históricos. Ele constrói pontes entre cidades e países e, ao mesmo tempo, é um anfitrião e um defensor do teatro vivo.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 21/10 às 19h30. 60min. Livre.
TelúricaX
Linguagem: Intervenção visual / Lambe-lambe
Telúrica X, artista visual, realiza painéis que buscam ilustrar de forma lúdica o poder transformador dos livros através de colagens de referências a escritores brasileiros
| Praça Dom José Gaspar. De 21 a 23/10. Durante todo o evento. Livre.
Sábado, 22/10
Canto pra sobreviver - com Ayô Tupinambá e banda
Linguagem: Música
"Canto pra Sobreviver", além de show, é uma obra músico-literária que retrata a vivência travesti, preta e gorda da artista Ayô Tupinambá. Ela revisita sua própria história, sua relação com o corpo, suas emoções, afetividades e sexualidade, busca o futuro sem deixar de ser no presente, de olhar o passado e de se perceber ali — sempre travesti.
Ayô Tupinambá é travesti, preta, gorda e periférica. Dentro de sua pluralidade artística, explora artes do canto, teatro e literatura. Também atua como diretora e roteirista do espetáculo "Travestis na MPB". Seu trabalho musical está disponível em todas as plataformas de streaming digitais.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 22/10 às 11h00. 60min. Livre.
Ler a Cidade
Linguagem: Conversa Literária
Como narrar nossas experiências nos grandes centros? Há algo em comum na literatura que surge hoje das metrópoles brasileiras? Neste bate-papo, as escritoras Dona Jacira e Amara Moira exploram o território urbano enquanto espaço de leitura e escrita, aberto a experimentações e em constante mudança.
Dona Jacira é mãe dos artistas Emicida e Fióti. Em 2018, publicou o livro Café, uma biografia em primeira pessoa em que narra sua vida na Zona Norte de São Paulo.
Amara Moira é travesti, doutora em teoria e crítica literária pela UNICAMP e autora dos livros E se eu fosse puta (2016) e Neca + 20 Poemetos Travessos. Também é colunista do BuzzFeed e do UOL Esporte.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 22/10 às 14h. 75 min. Livre.
Ler a Floresta
Linguagem: Conversa Literária
Da floresta às palavras e das palavras à floresta. O que une a língua, a literatura e os processos de criação à natureza mais viva do nosso planeta? Nesta conversa, o escritor e mestre quilombola Nego Bispo e o artista visual Jaime Lauriano entrelaçam língua, arte e natureza para mostrar que essas categorias, quando combinadas, abrem novos caminhos de reflexão.
A mediação fica a cargo de Trudruá Dorrico, doutora em teoria da literatura na PUC - RS e pertencente ao povo Macuxi.
Jaime Lauriano é artista visual, formado no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Seus trabalhos foram expostos no Brasil e no exterior, em mostras coletivas e individuais, a exemplo de “Autorretrato em Branco sobre Preto”, (Galeria Leme, 2015).
Antônio Bispo dos Santos é escritor, mestre quilombola, lavrador, ativista político e militante de grande expressão no movimento social quilombola e nos movimentos de luta pela terra. É autor do livro "Colonização, quilombos: modos e significações" (2015).
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 22/10 às 16h. 90min. Livre.
Versos e Rimas
Linguagem: Painel Literário
Em “Versos e rimas”, reunimos três importantes artistas do rap nacional para conversar sobre suas inspirações artísticas, processos criativos e composições de maior sucesso. Explorando as particularidades da escrita de rap, eles comentam aspectos técnicos das composições e revelam os os artifícios de Linguagem utilizados pelos grandes criadores desse gênero.
GOG, Genival Oliveira Gonçalves, considerado o Poeta do Rap Nacional, é um dos precursores do movimento Hip hop, sua obra é fundamental na construção do cenário desse estilo no Brasil.
Jup do Bairro é cantora e compositora, em 2020, foi a artista Revelação do Ano pelo Prêmio Multishow e teve duas indicações no WME. Junto de Linn da Quebrada, Jup também já apresentou o talk show "TransMissão", pelo Canal Brasil.
Rashid se consolidou no mercado como uma das vozes centrais do rap nacional, ele já se apresentou no maior festival de inovação do mundo, o South By Southwest (SXSW) e soma milhões de fãs nos canais de streaming.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 22/10 às 18h. 60min. Livre.
Cartas Celestes
Linguagem: Música Erudita
A pianista Karin Fernandes apresenta, exclusivamente no II Festival Mário de Andrade, o recital “Cartas Celestes”, do compositor paulista Almeida Prado (1943-2010), considerado um dos herdeiros do modernismo de 1922 na música clássica. Serão apresentadas duas de suas dezoito vanguardistas “Cartas Celestes”, para piano solo, as de números 4 e 18.
Karin Fernandes é professora de Piano do Laboratório de Música Contemporânea e Música de Câmara na EMESP Tom Jobim. Como solista, atuou principalmente com a Filarmônica do Amazonas, Orquestra Sinfônica de Campinas, OSUSP, OSESP, Camerata OSESP, Ensemble Cairn (França), Sinfonia Cultura, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra do Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica de Sergipe, Orquestra Sinfônica Nacional (Paraguai).
| Praça das Artes (Sala do Conservatório) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 22/10 às 16h. 60min. Livre.
Cabaré Afrofuturista com Jonathan Ferr, Zé Manoel, Ellen Oléria, Caio Prado e Obirin
Linguagem: Música
Jonathan Ferr é a personificação da quebra de paradigmas, sua presença faz do show um espetáculo extraordinário. O músico incorpora, ao jazz, elementos de música eletrônica, do hip hop e do funk, gerando uma estética inovadora com aspectos afrofuturistas. Juntamente com Zé Manoel, Ellen Oléria, Caio Prado e Obirin, o show apresenta possibilidades musicais inimagináveis.
Jonathan Ferr é carioca, do subúrbio de Madureira, e é considerado um dos principais nomes do jazz nacional e internacional. Ele já se apresentou no Rock in Rio (2019), nos maiores festivais de jazz do Brasil, como o Rio Montreux Jazz Festival (2020) e teve seu trabalho e história reconhecidos por veículos como The Guardian, Folha de S. Paulo, Revista Ela, Veja Rio, Revista Elle e RG.
| Praça das Artes (Sala do Conservatório) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 22/10 às 19h. 60min. Livre.
O Monstro da Porta da Frente
Linguagem: Teatro Infantil
O coletivo teatral A Digna, que às 11h apresenta a peça "O monstro da porta da frente". Na narrativa, Laurinha é uma menina que gosta de inventar filmes em um antigo cinema desativado do bairro. Quando a garota se dá conta de que não só o cinema, como boa parte da vizinhança foi vendida, ela se une ao seu novo amigo Lanterninha para criar um filme que reverta a situação.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 11h. 60min. Livre.
Escrever Podcast
Linguagem: Painel Literário
Neste painel com direito a interações do público, Gabriela Mayer fala sobre seu processo de trabalho e comenta seus principais projetos, inspirando e dando dicas para quem quer entrar no mundo dos podcasts. Teremos espaço para perguntas da plateia, participe!
Gabriela Mayer é jornalista e pesquisadora de literatura e âncora e repórter especial da rádio BandNews FM. Também é colunista de literatura e anfitriã do podcast Elas com Elas e cofundadora da Rádio Guarda-Chuva, rede de podcasts onde apresenta o Põe na Estante, um clube do livro em áudio.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 14h. 60min. Livre.
Astrologia e Literatura
Linguagem: Painel Literário
Ferramenta de leitura do mundo, a astrologia também anima criações na música e na literatura. Nesta mesa, reunimos o compositor e professor Zé Miguel Wisnik e a poeta e astróloga Julia de Carvalho Hansen para conversarem sobre essa paixão em comum, refletindo sobre como ela participa de suas obras.
José Miguel Wisnik é compositor, ensaísta e professor aposentado da USP. Lançou álbuns autorais e compôs trilhas para o cinema, teatro e televisão, tendo como parceiros artistas como Caetano Veloso, Ná Ozetti, Arnaldo Antunes e Chico Buarque. Entre seus livros, destacam-se “O som e o sentido” (1989) e “Maquinação do mundo - Drummond e a mineração” (2018).
Júlia é poeta, astróloga e editora da Chão da Feira. Estudou literatura na Universidade de São Paulo e na Universidade Nova de Lisboa. É autora de "Seiva veneno ou fruto” (2016) e “Romã” (2019).
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 15h30. 60min. Livre.
CORO DOS AMANTES - Um experimento cênico coral
Linguagem: Teatro
A Cia Santa Cacilda realiza um experimento cênico-coral sobre a peça "Coro dos Amantes", de autoria de Tiago Rodrigues, autor e diretor português considerado um dos mais instigantes dramaturgos da atualidade. A obra é um poema teatral sobre um casal, Ele ( Igor Kovalewski) e Ela (Raquel Anastásia), que se depara com a iminência da morte. Essa experiência desencadeia uma profunda reflexão sobre a fugacidade da vida e a constante possibilidade de mudança, afinal, ainda temos tempo.
Formada por artistas com experiências múltiplas, a Cia Santa Cacilda investiga a dramaturgia contemporânea e realiza uma criação artística que dialoga com questões pertinentes ao nosso tempo.
O trabalho de Tiago Rodrigues é reconhecido pela sua capacidade de derrubar fronteiras entre o teatro e a realidade, sempre desafiando a nossa percepção de fenômenos sociais ou históricos. Ele constrói pontes entre cidades e países e, ao mesmo tempo, é um anfitrião e um defensor do teatro vivo.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 18h. 60min. Livre.
Leitura Dramática - O teatro pré-moderno de Qorpo Santo
Linguagem: Teatro - Leitura Dramática
Em uma leitura dramática profundamente singular, a atriz, diretora e dramaturga paulista, Georgette Fadel, apresenta Qorpo Santo, dramaturgo que vivia no limite entre a sanidade e a loucura, considerado, por alguns intelectuais, um dos precursores do teatro do absurdo e do surrealismo no Brasil. Dono de uma obra extremamente inovadora para seus contemporâneos, os textos de Qorpo Santo só foram reconhecidos quase 100 anos depois, a partir da segunda metade do século XX.
Georgette Fadel é atriz, diretora e dramaturga formada pela Escola de Arte Dramática EAD-ECA-USP. Foi protagonista da grande remontagem de “Gota d’Água”, de Chico Buarque e Paulo Pontes, pela qual ganhou o Prêmio SHELL de Melhor Atriz. Além disso participou de diversos projetos audiovisuais, como as séries "Aruanas" e "Segunda Chamada", ambas da Globo Play.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 20h. 60 min. Livre.
Sarau do Corpo
Linguagem: Sarau
Um marcante e inclusivo evento cultural onde poetas surdos e ouvintes se apresentam em duplas e trabalham em duas línguas, Português e Libras. O evento é aberto ao público e todos são bem-vindos para se apresentarem de forma livre. O sarau é organizado por Erika Mota e Leonardo Castilho, que, desde 2008, realizam intervenções poéticas que dão visibilidade à cultura surda, utilizando a cidade como espaço.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 11h. 60min. Livre.
SLAM SP - Semifinais
Linguagem: Slam
Ao longo de quatro dias, a Biblioteca recebe o maior campeonato de poesia falada do estado de São Paulo. A competição tem caráter eliminatório e selecionará os 5 slammers que participarão do grande SLAM BR, campeonato nacional de poesia falada.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 16h, 18h e 20h. 300 min. Livre.
As Paredes Têm Ouvidos
Linguagem: Intervenção Artística
Será que o que se faz entre quatro paredes fica entre quatro paredes? Quais segredos estão guardados nos livros?
"As Paredes têm ouvidos" é uma instalação criada pela artista Bia Junqueira na qual o público é instigado a aproximar o ouvido das paredes do prédio da Biblioteca Mário de Andrade. O que é escutado ali? Cada ouvinte monta a sua própria história, algo que deveria ser segredo, mas que é revelado através da sensibilidade individual de cada um.
| Biblioteca Mário de Andrade (Saguão) - Rua da Consolação, 94. 21 a 23/10 às 10h e às 21h. Durante o evento. Livre
Drummond: Entre a Palavra e a Poesia
Linguagem: Contação de Histórias
Inspirada na vida e obra de Carlos Drummond de Andrade, a atividade brinca com a história da poesia, suas definições e utilidades, além de percorrer a trajetória do escritor.
A partir do universo poético de Drummond, o público também é convidado a escrever um poema coletivo.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Infantil) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 12h. 60min. Livre.
É Tempo de Colorir
Linguagem: Infantil - intervenção artística
Uma intervenção que desperta a magia dos livros com brincadeiras e jogos, a intervenção artística mostra para o público que a biblioteca deve e pode ser um ponto de encontro e lazer familiar. Os performers conduzem o público pela biblioteca, em especial, pelo espaço infantil, onde acontecem brincadeiras e dinâmicas com as crianças, assim, através da arte, elas despertam o interesse pela leitura.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Infantil) - Rua da Consolação, 94. 22 e 23/10 às 12h. 300 min. Livre.
Língua Gêmea - curadoria: Eder Chiodetto
Linguagem: Artes Visuais
A mostra com curadoria de Eder Chiodetto reúne e justapõe obras da artista visual Carolina Krieger e poemas da escritora Isadora Kriegers, irmãs gêmeas cujos trabalhos vêm reverberando entre si. Tensionando texto e imagem, a exposição mostra ao público como o discurso verbal e a arte visual podem se combinar para gerar novas potências expressivas.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala do 3º Andar) - Rua da Consolação, 94. 15/10 a 06/01 das 10h às 21h. Livre.
Preta Batuque canta Dona Ivone Lara
Linguagem: Música
O grupo Preta Batuque interpreta a obra da rainha do samba Dona Ivone Lara (1922-2018), compositora pioneira e revolucionária da nossa canção popular, autora de sambas antológicos como "Alguém me avisou" e "Sorriso negro", entre tantos outros. No show, as musicistas celebram a negritude feminina, exaltando a força de ser brasileira e conseguir sambar mesmo diante das adversidades. Idealizado por Mônica Silva, o grupo Preta Batuque se apoia no talento e amizade de 7 musicistas pretas, que juntas vêm desenvolvendo diversos projetos de divulgação e valorização do samba.
| Biblioteca Mário de Andrade (Terraço) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 16h30. 60min. Livre.
INTENTO 3257,5
Linguagem: Performance
"INTENTO" define a prática investigativa cênica de "Corpo Intruso Zuleika Brit". Estela Lapponi apresenta experiências que compõem o "Corpo Intruso", pois ele se mostra muito amplo para ser fechado em uma obra ou espetáculo final, pelo menos por enquanto. A performer se transforma aos poucos diante do público participante e trabalha diversos aspectos do corpo, sua hemiparesia esquerda, causada pelo rompimento de um aneurisma. Cada adereço utilizado na obra possui uma história que é contada pela performer, conectando assim à memória das coisas, das pessoas e do próprio público.
Estela Lapponi Começou nas artes cênicas em 1992, já foi atriz de teatro, videoartista, dançarina e hoje se identifica como performer e videoartista. Tem como foco artístico de investigação o discurso cênico do corpo com deficiência, a prática performativa e relacional e o trânsito entre as artes visuais e performáticas.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 14h. 60min. Livre.
Efeito Barbie (performance com Gal Freire)
Linguagem: Performance
“Efeito Barbie” é uma performance construída a partir da relação entre dança e poesia. Articulando paisagens de destruição, deboche e violência com a boneca Barbie, a obra trabalha interpretações desse objeto de desobediência e firmamento que permanecerá por pelo menos 400 anos se decompondo no planeta. A imagem da boneca se relaciona também aos corpos de travestis e mulheres trans, assim, a artista discute, ainda, a sexualização obsessiva e a violência de gênero.
Gal Freire é poeta e bailarina maranhense radicada em Curitiba. É graduanda em Dança pela Universidade Estadual do Paraná - FAP e artista residente no coletivo Selvática Ações Artísticas. Investiga o diálogo entre a palavra e o movimento e é inspirada pela desobediência de gênero, pelo erotismo e pela violência. É autora das plaquetes “Efeito Barbie”, e "Meu corpo é um mapa de desobediência civil”.
| Biblioteca Mário de Andrade (Terraço) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 19h30. 60min. 18 anos.
Modinhas Imperiais do Brasil com Cida Moreira
Linguagem: Música
A modinha, um dos gêneros mais antigos da cantiga popular brasileira, é apresentado por Cida Moreira no II Festival Mário de Andrade. A origem do estilo se dá com a imigração portuguesa dos séculos 17 e 18 e carrega aspectos importantes da memória cultural do nosso país. Cida Moreira é cantora e atriz e tem uma sólida carreira construída desde 1977. Já atuou em diversos projetos para tevê e cinema, como a novela “Estrela Guia”, em 2001, na TV Globo, e o filme “O Tronco” de 1999.
| Biblioteca Mário de Andrade (HALL) - Rua da Consolação, 94. 22/10 às 12h30. 60min. Livre.
Pequeno relicário de Vênus, com Val Souza
Linguagem: Performance
Como é visto o corpo da mulher negra? Evocando gestos presentes em imagens de mulheres negras de diferentes origens e épocas, a performer Val Souza faz da dança uma investigação do seu corpo e de como ele é entendido pela imaginação social, que muitas vezes o coloca entre o maravilhoso e o abjeto, entre o desejo e a rejeição. Ganhadora da bolsa ZUM/IMS 2020, Val Souza desenvolve sua pesquisa poética em torno das iconografias e dos modos de existir dos corpos de mulheres negras. Ela é mestra em dança pela Universidade Federal da Bahia e trabalha com diferentes mídias, como performance, fotografia, vídeo e instalação.
| Hemeroteca Mário de Andrade. Rua Dr. Bráulio Gomes, 139 - Centro. 22/10 às 13h e 16h.
Passeio Modernista
Linguagem: Literatura
Uma caminhada cultural que une a cidade e os livros. Nos famosos quarteirões entre a Biblioteca Mário de Andrade e a Praça das Artes, visitamos cenários inspiradores, presentes em clássicos literários e onde ocorreram momentos históricos de São Paulo e do Brasil.
| Saída da Biblioteca Mário de Andrade. Rua da Consolação, 94. 21 e 22/10 às 10h e 15h. 100 min cada sessão.
Paulestinos
Linguagem: Intervenção visual / Lambe-lambe
A literatura pode assumir diferentes formas de ocupar a cidade. O coletivo Paulestinos convida o público a realizar uma intervenção poética de colagem de lambe-lambes literários na fachada da Biblioteca Mário de Andrade. Idealizada pelos nordestinos Átila Fragozo e Renoir Santos, a Linguagem desenvolvida pelo Paulestinos tem forte impacto comunicativo e se dissemina nos espaços públicos das ruas e das redes sociais, os artistas se utilizam da Linguagem pop e de símbolos da cultura popular para provocar estranhamentos e questionamentos. Para participar, basta solicitar a arte por DM no Instagram @paulestinos.
| Biblioteca Mário de Andrade (área externa) - Rua da Consolação, 94. De 21 a 23/10. Durante todo o evento. 60min. Livre.
“Série Vermelha” de Edu Simões
Linguagem: Artes visuais / exposição
A exposição fotográfica “Série Vermelha”, do artista visual Edu Simões, é uma série que retrata três chefes indígenas Kayapó, uma jovem indígena Kayapó e um protesto no Congresso Nacional. Todas as fotos são alteradas em vermelho para alertar o público sobre a crise climática.
Edu Simões é fotógrafo, foi editor assistente da Revista IstoÉ e editor de fotografia das revistas Goodyear, República e Bravo. Sua obra está presente nas coleções do Masp, MAM-SP, Pinacoteca do Estado, MIS-SP, Museu Oscar Niemayer (Curitiba), Instituto Figueiredo Ferraz, Maison Européenne de la Photographie (Paris) e no Consejo Mexicano de Fotografía (México).
| Biblioteca Mário de Andrade (Hall de entrada) - Rua da Consolação, 94. De 21 a 23/10. Durante todo o evento. Livre.
CENTRO CULTURAL CORREIOS
Cia Base
Linguagem: Dança aérea
A Secretaria Municipal de Cultura apoiará no I Festival Ibero Americano de Dança Aérea, que integrará a programação do Festival Mário de Andrade.
O espetáculo vertical da premiada Cia Base coloca bailarinas e acrobatas flutuando, voando e dançando em prédios, fazendo o público inverter seu olhar para uma nova perspectiva de palco numa atmosfera surpreendente para as crianças e adultos.
A Cia Base é conhecida por sua longa trajetória de prêmios e apresentações sensoriais e espetaculares em prédios, pontes, balões e guindastes que são criadas a partir da união da dança com a arquitetura de estruturas urbanas e espaços não convencionais, num diálogo entre o corpo e a cidade. Acrobatas e bailarinas aéreas desafiam a gravidade onde a cidade, a dança, as acrobacias e a arquitetura se encontram.
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 21/10 às 17h. 60min.
Finais Felizes
Linguagem: Conversa literária
Mesa de conversa com jovens autores sobre a perspectiva da mudança do paradigma da tragédia para as narrativas em que reforçam a importância de amores possíveis e como isso tem impactado nas relações amorosas e de amor próprio das novas gerações.
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 22/10 às 10h. 60min. Livre.
Nos Livros e nas Redes
Linguagem: Conversa literária
No mundo multiconectado, com uma infinidade de estímulos e conteúdos, os livros têm impactado as redes sociais ou têm sido impactados por elas? De que forma os autores dialogam com as redes? Como os autores veem o movimento de fan fics, em que o imaginário dos leitores criam novas narrativas sobre os personagens, nas redes?
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 22/10 às 12h30min. 60min. Livre.
Afrofuturismo
Linguagem: Conversa literária
Encontro de dois autores para um bate-papo sobre a perspectiva literária e a identificação dos jovens leitores com as narrativas afro futuristas e os temas levantados por elas, como: descolonialidade, diáspora africana e ficção científica afrocentrada.
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 22/10 às 14h. 60min. Livre.
Escrever a periferia
Linguagem: Painel literário
Mesa de conversa com autores de diferentes regiões periféricas para discutir os impactos das suas relações com os seus espaços de origem nas suas obras. As periferias têm suas próprias narrativas? De que forma os autores percebem a identificação dos leitores com essas narrativas?
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 22/10 às 15h30. 60min. Livre.
Cia Base
Linguagem: Dança aérea
A Secretaria Municipal de Cultura apoiará no I Festival Ibero Americano de Dança Aérea, que integrará a programação do Festival Mário de Andrade.
O espetáculo vertical da premiada Cia Base coloca bailarinas e acrobatas flutuando, voando e dançando em prédios, fazendo o público inverter seu olhar para uma nova perspectiva de palco numa atmosfera surpreendente para as crianças e adultos.
A Cia Base é conhecida por sua longa trajetória de prêmios e apresentações sensoriais e espetaculares em prédios, pontes, balões e guindastes que são criadas a partir da união da dança com a arquitetura de estruturas urbanas e espaços não convencionais, num diálogo entre o corpo e a cidade. Acrobatas e bailarinas aéreas desafiam a gravidade onde a cidade, a dança, as acrobacias e a arquitetura se encontram.
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 22/10 às 11h. 60min. Livre.
Domingo, 23/10
Ler o Brasil
Linguagem: Conversa literária
Como podemos entender a complexa conjuntura do Brasil de hoje? A jornalista Juliana Dal Piva e o professor Muryatan Santana Barbosa se encontram para falar sobre seus métodos de análise dos fatos que compõem o cenário político e social do país. A mediação será realizada pelo jornalista Rodrigo Casarin.
Juliana Dal Piva é jornalista, atua como colunista do UOL e foi repórter especial do jornal O Globo e da revista Época. Também é apresentadora do podcast "A vida secreta de Jair" e autora do livro O negócio do Jair da editora Zahar.
Muryatan Santana Barbosa é historiador e autor de "Guerreiro Ramos e o personalismo negro" (2015). É professor adjunto do Bacharelado em Ciências e Humanidades da Universidade Federal do ABC.
Rodrigo Casarin é jornalista especialista em jornalismo literário e colunista de livros do UOL, onde edita a Página Cinco, que lhe rendeu o Prêmio IPL de 2019 e virou um podcast de entrevistas com o mesmo nome.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 23/10 às 11h30. 60min. Livre.
Escrever o luto
Linguagem: Conversa literária
E se o luto, mais do que um tema de romances e poemas, fosse encarado como uma verdadeira travessia literária?
Neste encontro, a artista visual e poeta Aline Motta junta-se ao escritor português José Luís Peixoto para conversar sobre o processo de escrever sobre a perda, tendo como ponto de partida suas próprias obras: "A água é uma máquina do tempo" (2022) e "Morreste-me" (2015), respectivamente.
A conversa é mediada pela escritora Noemi Jaffe, que, em seu livro mais recente, "Lili - Novela de um luto" (2021), narrou os primeiros dias que sucederam à morte da mãe.
Aline Motta é artista multimidiática. Seu trabalho já foi exposto no Museu de Arte do Rio e no New Museum, em Nova York, entre diversas outras instituições. Em 2022, lançou seu primeiro livro de poemas, “A água é uma máquina do tempo”.
José Luís Peixoto é romancista e poeta, reconhecido com diversos prêmios literários importantes. Entre seus livros, destacam-se “Morreste-me” (2000), “Nenhum olhar” (2000), ganhador do Prêmio José Saramago, e “Galveias” (2014), romance vencedor do Prêmio Oceanos.
Noemi Jaffe é escritora, professora de literatura e de escrita e crítica literária e doutora em Literatura Brasileira pela USP. Publicou diversos livros e, desde 2016, mantém o Centro Cultural Literário Escrevedeira, com Luciana Gerbovic e João Bandeira.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 23/10 às 14h. 90min. Livre.
O Amor nos Livros
Linguagem: Conversa literária
O amor e a paixão sempre foram personagens importantes na literatura, inspirando autores e cativando leitores. Hoje, quando as formas de amar são muitas, como escrever sobre toda a diversidade e complexidade do amor? À frente desta conversa estão a filósofa drag Rita Von Hunty, a psicóloga indígena Geni Nuñez e o escritor João Anzanello Carrascoza. Inspirados no clássico “Amar, Verbo Intransitivo” (1927), de Mário de Andrade, os convidados dialogam sobre suas experiências de escrever e refletir sobre o amor.
Rita von Hunty é a persona drag do ator e professor Guilherme Terreri, formado em artes cênicas pela UNIRIO e em letras pela USP. Rita coordena o canal do Youtube “Tempero Drag”, com mais de 1 milhão de inscritos, em que trata de política e cultura com humor, e atualmente assina uma coluna na Carta Capital.
Geni Núñez é ativista indígena guarani, escritora, psicóloga e doutora em ciências humanas pela UFSC. Estudiosa de temas como monogamia, branquitude e etnogenocídio, Geni administra a página @genipapos no Instagram, onde conta com quase 200 mil seguidores.
João Anzanello Carrascoza é professor da ECA-USP e autor de diversos livros premiados, entre eles o romance “Elegia do irmão” (2019) e a coletânea de contos "Espinhos e Alfinetes” (2010). Dos diversos prêmios que recebeu, destacam-se o Jabuti, os da APCA e da Biblioteca Nacional, além dos internacionais Radio France e Cátedra Unesco.
A mesa será mediada por Samantha Almeida, uma das principais lideranças de comunicação, inovação e criatividade do país, atualmente é Diretora da área de criação e conteúdo dos Estúdios Globo.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 23/10 às 16h. 90min. Livre.
Mateus Aleluia
Linguagem: Música
Mateus Aleluia, compositor, cantor, instrumentista, pensador e último remanescente do grupo "Os Tincoãs", apresenta um repertório que combina canções inéditas e obras clássicas do artista, como "Fogueira doce" e "Cordeiro de Nanã". Em sua cosmogonia própria, transita por temas da cultura afro-brasileira, do Candomblé e da filosofia para, enfim, desaguar no amor. Mateus Aleluia tem a sabedoria, a maturidade, a precisão e a serenidade de uma vida dedicada ao trânsito físico e estético entre a África e a Bahia.
| Praça das Artes (Vão) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 23/10 às 19h. 100 min. Livre.
Aquenda na Paulicéia - com Luna Vitrolira
Linguagem: Música
Neste espetáculo poético e musical de récita performática, Luna Vitrolira apresenta, além do repertório autoral, uma homenagem ao modernismo e ao escritor Mário de Andrade. A artista aborda temas relacionados ao movimento modernista e discute pautas como feminicídio, racismo, liberdade, cura, prazer e o corpo como autopertencimento, temas que abordam a relação histórica da mulher e do povo negro com a sociedade e o sagrado ancestral.
Luna Vitrolira é cantora, compositora, poeta, atriz, performer, mestra em teoria da Literatura, palestrante, pesquisadora e autora do livro “Aquenda - o amor às vezes é isso”, finalista do prêmio Jabuti, e obra que dá origem ao show, ao disco e ao filme, com os quais Luna estreou na música e no cinema.
| Praça das Artes (Sala do Conservatório) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 23/10 às 15h. 60min. Livre.
Concerto para Villa-Lobos
Linguagem: Música
Uma orquestra de 12 integrantes apresenta uma obra histórica de Heitor Villa-Lobos, vista uma única vez ao vivo, no encerramento da terceira e última noite da Semana de Arte Moderna de 1922, o “Quarteto Simbólico”, escrito para flauta, harpa, sax alto e celesta, além de vozes femininas. A orquestra também apresenta outras grandes composições de Villa-Lobos: a cadência do “Concerto para Harpa”, os solos de flauta e sax do “Uirapuru”, o “Canto do Cisne Negro”, a “Fantasia para Sax e Piano”, e a “Suíte Floral para Piano”.
| Praça das Artes (Sala do Conservatório) - Av. São João, 281 - Centro - SP. 23/10 às 17h. 60min. Livre.
Cia Base
Linguagem: Dança aérea
| Centro Cultural dos Correios - Vale do Anhangabaú. 23/10 às 13h e às 17h30. 90min.
Quarteto de Cordas
Linguagem: Música
Uma das iniciativas culturais mais importantes de Mário de Andrade. O Quarteto foi fundado em 1935, inicialmente chamado de Quarteto Haydn, buscava difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros a preparar um novo repertório para o gênero, em 1981, passou a atender definitivamente como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.
O Quarteto apresenta-se constantemente no Brasil e no exterior, em eventos como a Feira do Livro de Frankfurt (Alemanha), o Festival de Música de Saragoza (Espanha) e o Festival Internacional de Música de Morelia (México). A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Rafael Cesario, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional.
O Quarteto promove concertos comentados, performando um amplo repertório – do clássico à vanguarda, para ampliar o contato do público com todas as tendências e escolas de composição.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 10h30. 30min. Livre.
Escrever Quadrinhos
Linguagem: Painel literário
Triscila Oliveira, Wagner Willian e Lana Potiguara, três artistas do universo da HQ, falam sobre seus processos de criação, seus principais projetos e revelam os desafios da criação de histórias em quadrinhos. Abriremos para perguntas da plateia, venha participar!
Triscila Oliveira é ciberativista, feminista, antirracista e coautora da HQ Confinada, um marco no quadrinho nacional e um retrato único da pandemia no Brasil.
Wagner Willian publicou seu primeiro livro, "Lobisomem Sem Barba", em 2013 e, com ele, ganhou o Prêmio Jabuti de ilustração. Tem obras publicadas em Portugal, França, Alemanha, República Tcheca e Espanha. Participou dos documentários HQuem, Traço Livre e Transando com Laerte.
Lana Potiguara é quadrinista, animadora, indígena e travesti, criou a trilogia de tirinhas Mundo Meio Roxo, e é vencedora do prêmio de reconhecimento artístico e cultural de São Gonçalo (2020). Trabalha principalmente as pautas LGBTQIA+ e indígenas.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 11h30. 60min. Livre.
Escrever Poesia
Linguagem: Painel literário
Mar Becker, Floresta e Paloma Franca Amorim se encontram para falar sobre a criação poética. Elas comentam suas principais obras e fazem leituras de alguns poemas. Teremos espaço para perguntas da plateia, participe!
Mar Becker é autora do livro “A mulher submersa” (2020), pelo qual recebeu o Prêmio Minuano, concedido pelo estado do Rio Grande do Sul, e foi finalista do Prêmio Jabuti. Atualmente, prepara o lançamento de "Sal".
Floresta escreve, traduz, edita e pesquisa narrativas e poéticas iorubás, literaturas insurgentes e performances tradutórias. Publicou Poemas crus (2016), Genealogia (2019), Panaceia (2020), pelo qual recebeu menção honrosa do 2º Prêmio Mix Literário, e Rio pequeno (2022).
Paloma Franca Amorim é licenciada em Artes Cênicas pela USP. Em 2017, lançou seu primeiro livro de contos, Eu Preferia Ter Perdido Um Olho. Além de escritora, é pesquisadora de artes da cena, educadora e artista visual.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 15h30. 60min. Livre.
Leitura Dramática - 60 Anos de "Primeiras Estórias", de Guimarães Rosa
Linguagem: Teatro
Para celebrar os sessenta anos da publicação do distinto livro "Primeiras Estórias", de João Guimarães Rosa, o ator mineiro Odilon Esteves — Firmino em "Mar do sertão, novela das 18h na Globo — fala de sua relação com esse clássico da literatura brasileira lê de trechos da obra, além de destacar aspectos importantes da biografia de Rosa.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 17h30. 60min. Livre.
O Coro Dos Amantes
Linguagem: Teatro
A Cia Santa Cacilda realiza um experimento cênico-coral sobre a peça "Coro dos Amantes", de autoria de Tiago Rodrigues, autor e diretor português considerado um dos mais instigantes dramaturgos da atualidade. A obra é um poema teatral sobre um casal, Ele ( Igor Kovalewski) e Ela (Raquel Anastásia), que se depara com a iminência da morte. Essa experiência desencadeia uma profunda reflexão sobre a fugacidade da vida e a constante possibilidade de mudança, afinal, ainda temos tempo.
Formada por artistas com experiências múltiplas, a Cia Santa Cacilda investiga a dramaturgia contemporânea e realiza uma criação artística que dialoga com questões pertinentes ao nosso tempo.
O trabalho de Tiago Rodrigues é reconhecido pela sua capacidade de derrubar fronteiras entre o teatro e a realidade, sempre desafiando a nossa percepção de fenômenos sociais ou históricos. Ele constrói pontes entre cidades e países e, ao mesmo tempo, é um anfitrião e um defensor do teatro vivo.
| Biblioteca Mário de Andrade (Auditório) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 20h. 60min. Livre.
Sarauzim
Linguagem: Sarau Infantil
A festa da poesia para a molecada. No palco aberto, com microfone nas mãos, as crianças são protagonistas da intervenção. Pode cantar, ler, recitar, fazer trava-línguas, cirandar e dançar, tudo de maneira espontânea, inclusiva e interativa.
Sarauzim é uma intervenção literária voltada para as crianças. O objetivo é que elas, acompanhadas ou não dos pais, sejam o centro do espetáculo. Com poemas, músicas, cantigas e apresentações de improviso, esta atividade de mediação de leitura e formação de leitores é um importante contato com a literatura.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 11h. 60min. Livre.
Sarau das Pretas
Linguagem: Sarau
Novíssimo espetáculo lítero-musical do coletivo Sarau das Pretas. Nesta obra, composta de poemas e canções autorais, o coletivo traz a pauta LGBTQIAP+ através da perspectiva da denúncia dos inúmeros casos de violência, discriminação e falta de oportunidades para essa população. Na apresentação, o coletivo também defende a esperança de um futuro melhor para todas, todos e todes. "Quilombo Diversidade" estreou em julho de 2022 no Salão Nobre do Theatro Municipal da Cidade de São Paulo e foi extremamente bem recebido pelo público.
Idealizado pela poeta Débora Garcia, o Sarau das Pretas é uma importante referência artística e literária na cidade de São Paulo. Em sua intensa trajetória, realizou um número expressivo de apresentações em espaços culturais diversos, dentro e fora das periferias. Tem o objetivo de criar, ampliar e fortalecer os espaços de fala e de escuta para as mulheres pretas.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 14h. 60min. Livre.
SLAM SP - Final
Linguagem: Slam SP
Ao longo de quatro dias, a Biblioteca recebe o maior campeonato de poesia falada do estado de São Paulo. A competição tem caráter eliminatório e selecionará os 5 slammers que participarão do grande SLAM BR, campeonato nacional de poesia falada.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Tula Pilar) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 17h. 300 min. Livre.
É Tempo de Colorir
Linguagem: Infantil (intervenção artística)
Uma intervenção que desperta a magia dos livros com brincadeiras e jogos, a intervenção artística mostra para o público que a biblioteca deve e pode ser um ponto de encontro e lazer familiar. Os performers conduzem o público pela biblioteca, em especial, pelo espaço infantil, onde acontecem brincadeiras e dinâmicas com as crianças, assim, através da arte, elas despertam o interesse pela leitura.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Infantil) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 12h e às 17h. 300min. Livre.
Objeto Livro
Linguagem: Infantil
A oficina promove a criação de livros de pequeno formato a partir da experimentação com diferentes objetos e materiais, refletindo como o suporte físico pode apontar caminhos para a invenção de narrativas. De que maneira o diálogo entre suporte e narrativa acontece durante a construção do livro? Vamos trabalhar com papéis coloridos, dobras, recortes, carimbos, fita adesiva, linhas, e outros suportes. Além disso, a oficina também percebe o livro pelo aspecto lúdico, como essa criação pode ser um jogo?
Fernanda Ozilak é ilustradora e designer formada em Design pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e especialista em livros para a infância pela A Casa Tombada/FACON. Desde a faculdade, se interessa pelo objeto livro e suas possibilidades. Oferece oficinas para crianças, famílias e adultos interessados no universo do livro ilustrado e sua materialidade. Autora do livro-objeto “Lá” (2022).
Gabriela Esteves Ribeiro é ilustradora e designer formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e pós-graduada pela A Casa Tombada. Seu trabalho como ilustradora explora, entre outras coisas, elementos construtivos e narrativos no livro-objeto.
| Biblioteca Mário de Andrade (Sala Infantil) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 12h. 60min. Livre.
Na roda com Ferréz
Linguagem: Painel Literário
Literatura marginal na prática, direto da fonte. Ferrez, com mais de 20 anos de carreira, fala da sua prática de escrita, dos processos de criação de seus livros, e sobre como ser um escritor independente nesse cenário cada vez mais difícil e caótico. O escritor, que é um dos principais nomes da literatura brasileira, será sabatinado por jovens monitores do Programa de Formação da Secretaria de Cultural de São Paulo.
Ferrez é escritor e fundador do selo Literatura Marginal. Escreveu para o filme "Bróders" e para os seriados "Cidade dos Homens" (Globo) e "9MM" (Fox), também atua como conselheiro editorial do Le Monde Diplomatique Brasil.
| Biblioteca Mário de Andrade (Terraço) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 16h. 60min. Livre.
Modinhas Imperiais do Brasil com Cida Moreira
Linguagem: Música
A modinha, um dos gêneros mais antigos da cantiga popular brasileira, é apresentado por Cida Moreira no II Festival Mário de Andrade. A origem do estilo se dá com a imigração portuguesa dos séculos 17 e 18 e carrega aspectos importantes da memória cultural do nosso país.
Cida Moreira é cantora e atriz e tem uma sólida carreira construída desde 1977. Já atuou em diversos projetos para tevê e cinema, como a novela “Estrela Guia”, em 2001, na TV Globo, e o filme “O Tronco” de 1999.
| Biblioteca Mário de Andrade (HALL) - Rua da Consolação, 94. 23/10 às 12h30. 60min. Livre
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
E-mail: imprensa@prefeitura.sp.gov.br
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