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Quinta-feira, 22 de Abril de 2021 | Horário: 19:33
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Saiba a diferença entre gripe e resfriado

Ambas são doenças infecciosas, mas que apresentam características diferentes

Bastou o nariz escorrer, o corpo esquentar, aparecer uma tosse ou crise de espirro para alguém perguntar ou anunciar que trata-se de uma gripe ou resfriado. Ambas são doenças infecciosas, mas que apresentam características diferentes.

No entanto, e principalmente em tempo de pandemia de uma infecção respiratória como a Covid-19, é necessário procurar atendimento médico aos primeiros sintomas. Tosse e febre juntas precisam de exames imediatos.

Na capital paulista, são 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na rede de Atenção Básica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) onde o munícipe pode procurar atendimento. Para encontrar o equipamento mais próximo, basta acessar a ferramenta Busca Saúde.

Diferenças

Enquanto a gripe é causada pelo vírus Influenza, o Rhinovírus é o principal responsável pelo resfriado, mas também pode ser provocado pelo parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças.

Ambos têm prevenção parecida: lavar bem as mãos com água e sabão, uso de álcool gel para higienização, manter ambientes ventilados e evitar o contato com pessoas gripadas ou resfriadas. No caso da gripe, a vacina é uma grande aliada.

Anualmente, quando o inverno se aproxima, a vacina da gripe é aplicada pela rede pública para os grupos considerados mais vulneráveis como gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz há menos de 45 dias), idosos e crianças menores de cinco anos de idade. Pacientes transplantados, com problemas renais ou pulmonares, cardiopatas, hipertensos, diabéticos, indígenas, idosos, obesos e pessoas com baixa imunidade também são contemplados. Ela previne contra os três tipos principais de vírus Influenza em circulação.

Os sintomas da gripe são mais intensos e a doença pode progredir para uma pneumonia. Segundo dados do Ministério da Saúde, essa doença é responsável por um grande número de internações hospitalares.

Ela surge de forma repentina e “derruba” a pessoa. Em geral, começa com febre alta, que dura em torno de três dias. Na sequência surgem as dores musculares, de garganta e cabeça, acompanhados por coriza e tosse seca. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da gripe e mantêm-se, em geral, de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

Transmissão

O vírus Influenza pode ser transmitido de forma direta, pelas secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, tossir ou falar. E também de modo indireto, pelas mãos, que, em contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado (vírus e bactérias vivem entre duas e oito horas nesses locais) , podem carregar o vírus diretamente para a boca, o nariz e os olhos.

Pessoas com gripe devem beber bastante água e descansar. A maioria dos pacientes se recupera dentro de uma semana. Os medicamentos antivirais podem reduzir complicações e óbitos, embora os vírus do tipo Influenza possam desenvolver resistência aos remédios. Eles são especialmente importantes para grupos de alto risco.

Rinite alérgica

Outra doença com sintomas parecidos e que pode ser confundida com a gripe é a rinite alérgica. Os principais sintomas são espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A rinite alérgica não é uma doença transmissível e sim crônica, provocada pelo contato com substâncias que causam alergia (poeira, pelos de animais, poluição, mofo e até alguns alimentos, como a pimenta).

Sobre o resfriado

Os sintomas costumam surgir lenta e gradativamente. O resfriado dura entre dois e quatro dias. Incluem espirro, coriza, congestão nasal, dores no corpo e garganta leves. A tosse costuma, não necessariamente, aparecer na fase final. A febre é menos comum e ocorre em temperaturas abaixo de 38 graus.

O resfriado se transmite da mesma forma que a gripe e as medidas preventivas são as mesmas utilizadas para evitar a gripe.

Tratamento

Quem fica resfriado pode se tratar em casa com repouso, boa hidratação e alimentação saudável, além de antitérmicos e analgésicos de costume, quando necessário.

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