Notícia na íntegra
Trânsito mais seguro poupa 257 vidas em São Paulo
As ações adotadas pela Prefeitura de São Paulo para ampliar a segurança no trânsito salvaram 257 vidas nas ruas e avenidas da capital paulista somente no ano passado. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), enquanto foram registradas 1.249 mortes em 2014, no mesmo período do ano passado, após a redução do limite de velocidade máxima, a implantação de 300 km de ciclovias e 500 km de faixas exclusivas para ônibus, ocorreram 992.
O índice de mortes no trânsito caiu de 10,47 por 100 mil habitantes em dezembro de 2014 para 8,26 em apenas um ano. A queda é de 21% e faz São Paulo se aproximar da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 6 mortes por 100 mil habitantes. Com a redução da velocidade máxima, a capital paulista atende ainda uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de padronizar as vias com 50 km/h.
“A redução de mortos e feridos na cidade está chamando a atenção do mundo, pois 257 pessoas foram salvas no ano passado. As primeiras estimativas do número de feridos é que tivemos 10 mil feridos a menos na cidade de São Paulo, que não tiveram de ir para o Pronto Socorro, não tiveram que ser hospitalizados em função de um acidente de trânsito. Há pessoas em debates ou rádios que consideram a redução da velocidade uma violência contra a cidade. A violência contra a cidade são as mortes no trânsito e os feridos. A violência paulistana não pode ser um minuto a mais para chegar em casa. Aliás, como a boa doutrina dizia, o trânsito quando tem menos acidentes, melhora”, afirmou o prefeito Fernando Haddad na quinta-feira (14).
Por conta do menor número de acidentes, a medida, além de salvar vidas, reduziu os congestionamentos na cidade em todos os horários medidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A lentidão no pico da tarde, das 17h às 20h, caiu 16,6% - de uma média de 114 quilômetros de extensão em 2014 para 95 quilômetros no ano passado. No pico da manhã, das 7h às 10h, a redução foi de 6,6% - de 75 quilômetros de extensão em 2014 para 70 quilômetros em 2015. No entre pico, das 10h às 17h, a queda dos congestionamentos foi de 5,77%, de 52 quilômetros de extensão para 49 quilômetros.
A melhoria no trânsito acontece em um momento em que o número de veículos que circulam pela cidade cresceu novamente, saltando de 7,8 milhões no fim de 2014 para 8,1 milhões em dezembro do ano passado, crescimento de 3,4% em um ano. Além disso, a melhoria no trânsito de São Paulo supera a verificada em outras cidades do país, de acordo com TomTom Trafic Index, o mais importante ranking mundial de medição de congestionamentos, divulgado em março. O levantamento apontou a queda de 51 posições da capital paulista entre 295 metrópoles com mais de 800 mil habitantes de 38 países.
Enquanto, em 2013, São Paulo ocupava a 7ª posição no ranking de maiores congestionamentos, a capital paulista caiu para a 58ª colocação em 2015. O Rio de Janeiro, que em 2013, estava na 3ª colocação caiu apenas uma posição, para o 4º lugar.
“Isso não é política e sim, parecer técnico. O trânsito da cidade, segundo todas as agências, vem melhorando. A redução da velocidade máxima está resultando em uma melhoria no fluxo, sobretudo, em função da diminuição drástica dos acidentes. O ano passado foram mais de 250 vidas salvas. A Organização Mundial da Saúde, que é um braço da ONU, emitiu um novo parecer recomendando a todas as cidades do mundo que adotem o padrão de 50 km/h de velocidade máxima. Infelizmente, a repercussão no Brasil tem sido baixa por razões ideológicas. São Paulo está fazendo aquilo que é recomendado pelas maiores autoridades de saúde do mundo, que é preservar vidas e reduzir os custos com o Sistema Único de Saúde com os acidentes”, disse Haddad.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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