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Terça-feira, 6 de Maio de 2025 | Horário: 12:36
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Prefeitura entrega 60 novas motolâncias do Samu e inaugura primeiro Heliponto de Resgate da capital

Objetivo é reduzir tempo de espera e remoção nos atendimentos de maior gravidade

O prefeito Ricardo Nunes entregou 60 novas motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e inaugurou o primeiro heliponto de resgate da cidade, uma área de pouso para emergências ocasionais na Marginal Tietê, nesta terça-feira (6). Trata-se de duas importantes entregas estratégicas para agilizar o atendimento pré-hospitalar, sobretudo nos horários de maior trânsito, com a redução do tempo de chegada do socorro às ocorrências de urgência e o transporte até uma unidade de saúde.

“As 60 motolâncias começam a operar hoje mesmo na cidade de São Paulo, neste serviço que é de fundamental importância. Estávamos há 16 anos sem ter um incremento de motos para os serviços de urgência e emergência do Samu. Agora passamos a ter 80 motos atuando nesse serviço e outras 27 de reserva técnica. Além disso, a inauguração do primeiro heliponto de resgate da cidade, que obviamente vai ajudar muito nas situações de atendimento com os helicópteros Águia, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar”, explicou o prefeito.

Com as novas entregas, a cidade passa a contar com 80 motolâncias, utilizadas em pontos estratégicos da cidade para melhorar o tempo de resposta e ampliar a cobertura nas ocorrências de urgência e emergência na cidade. As motos são conduzidas por profissionais de enfermagem, o que possibilita a estabilização inicial do paciente até a chegada da ambulância, quando necessária. 

“A gente ampliou muito o serviço de urgência e emergência na cidade de São Paulo com o crescimento em várias frentes, como na atenção básica, o foco hoje na cidade de São Paulo, na ampliação de 3 para 34 UPAs. Isso significa mais de mil leitos de urgência e emergência na cidade de São Paulo, com leitos em atendimentos adequados, humanizados e com segurança também para os nossos profissionais”, completou o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

As motolâncias saem para os atendimentos em duplas, sendo uma de suporte clínico e outra de suporte de trauma. Elas são equipadas para atender desde situações de baixa complexidade até casos graves de trauma, com estabilização do paciente ou procedimento para reversão de eventos cardíacos com o aparelho Desfibrilador Externo Automático (DEA). 

Para a operação das 60 novas motolâncias, foram contratados 80 enfermeiros e 60 técnicos de enfermagem. Todos os profissionais passaram por capacitação específica para garantir agilidade, segurança e qualidade no atendimento das ocorrências. Para aquisição das motolâncias, foram investidos R$ 2,4 milhões. 

“Essas motolâncias trazem muito mais agilidade nos atendimentos. Os integrantes dessas motolâncias são profissionais da enfermagem, enfermeiros e auxiliares técnicos, todos muito bem selecionados. Eles passaram por um processo seletivo muito difícil e foram submetidos aos treinamentos do nosso Núcleo de Ensino e Pesquisa, portanto, capacitados para prestar um melhor atendimento à população”, explicou a coordenadora geral da Central do SAMU, Nadja Affif. 

 

SAMU
O Samu conta ainda com 142 ambulâncias, sendo 20 da Operação Delegada. Somente em 2024, o Samu atendeu 280.115 ocorrências e, neste ano, até abril, foram 81.343 ocorrências.

O vereador e ex-bombeiro Major Palumbo ressaltou a importância desses equipamentos para tornar os atendimentos mais ágeis. "Além disso, [foi criado] o primeiro heliponto de pouso para o helicóptero Águia, que muitas vezes tem um minuto para levar a vítima rapidamente para o hospital”, disse Palumbo.



Primeiro heliponto de Resgate
Localizado no canteiro central da Marginal Tietê, próximo à Ponte da Vila Maria, o primeiro Heliponto de Resgate da cidade tem 1000 m² e, além de otimizar o atendimento a emergências, evitando pousos de helicópteros em vias públicas e interrupções no trânsito, também garante um atendimento mais ágil àqueles que necessitam de socorro com urgência.

Com investimento de R$ 1,035 milhão, o heliponto está previsto no Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo (2025-2028). O local tem 609 m² destinados ao pouso, 348 m² de pista de acesso e 13 m² de estrutura de abrigo para rede elétrica. Foram realizados serviços como retirada de entulho, limpeza, construção de base em concreto armado, alambrado, portão, luminárias solares, abrigo com placas solares, baterias e instalação da biruta, além da pista de acesso para ambulâncias em concreto armado.

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