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Quinta-feira, 6 de Fevereiro de 2025 | Horário: 14:41
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Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas: Saúde da capital conta com UBSs nas comunidades de São Paulo

SMS celebra a resistência e a saúde indígena com unidades exclusivas, onde saberes tradicionais e cuidados médicos se encontram para promover o bem-estar e valorizar as culturas ancestrais

O  Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, 7 de fevereiro, visa valorizar as culturas e tradições dessa população, além de promover a proteção e garantia de seus direitos. E a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), da Prefeitura de São Paulo destaca que desde 2004 conta com a Área Técnica de Saúde da População Indígena, com a estratégia de organizar o atendimento básico e promover programas de saúde específicos para as comunidades indígenas.

Na capital, o cuidado com a saúde das populações indígenas também é prioridade. A cidade conta com 479 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que são as portas de entrada do sistema e responsáveis pela coordenação do atendimento primário. Para os povos indígenas aldeados, a Secretaria Municipal de Saúde conta com UBSs exclusivas, chamadas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), que atendem às necessidades específicas dessa população.

O município dispõe de três UBSI para o atendimento aos povos indígenas de etnia Guarani. Duas delas estão na Zona Sul, nas comunidades de Tenondé Porã e Krukutu, enquanto a terceira unidade fica na Zona Norte, na Aldeia Jaraguá Kwaray Djekupé. Essas unidades foram criadas para proporcionar um atendimento mais próximo e adequado às necessidades dos povos indígenas.

As UBSI contam com equipes multidisciplinares compostas por profissionais de saúde qualificados e, em muitos casos, indígenas que atuam como trabalhadores da saúde em suas próprias comunidades. Essas equipes incluem médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cirurgiões-dentistas, auxiliares de saúde bucal, psicólogos e assistentes sociais, entre outros. Além disso, o atendimento é realizado por agentes indígenas de saúde e de saneamento, com uma abordagem que prioriza a comunicação no idioma nativo dos povos, algo fundamental para o sucesso do tratamento. Essa interação cultural foi possível graças ao conhecimento adquirido pela convivência e a formação de grupos de estudo, que garantem um atendimento mais eficaz e respeitoso.

A atuação dessas unidades de saúde vai além do cuidado médico, buscando integrar práticas de saúde que se alinham aos costumes e tradições dos povos indígenas. A equipe de saúde também trabalha com ações de promoção ao bem-estar. A UBSI Krukutu iniciou grupos de aulas de dança para adolescentes e sessões de alongamento para idosos, que acontecem quinzenalmente, às sextas-feiras, às 13h. Na UBSI Vera Poty, desde 2019, são realizadas práticas corporais quinzenalmente.

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