Notícia na íntegra
No estilo reality, piscinões da cidade de São Paulo são monitorados 24 horas
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, trabalha, durante todos os dias do ano, para mitigar os efeitos do período de chuvas em todas as regiões da capital paulista. Às ações sistemáticas de zeladoria, se soma o uso de sistemas de inteligência artificial, como o Urano, que analisa dados de diversas bases climáticas e outras plataformas, e tem o status prioritário na abertura das ordens de serviço e no deslocamento das equipes para atender as emergências climáticas.
Implantado em janeiro de 2022, o monitoramento é 24 horas, todos os dias, com equipes que se revezam na leitura dos dados e emitem boletins meteorológicos voltados à zeladoria.
No que se refere aos reservatórios, o sistema monitora os 51 piscinões e pôlderes da cidade com auxílio de câmeras e sensores, que detectam a quantidade de água e a capacidade de reservação para evitar transbordamentos de rios. A água volta depois ao seu curso natural, através do bombeamento. Um dos piscinões fica em Guaianases e evita que a cheia chegue em comunidades como o bairro do Pinheirinho, onde moram cerca de 10 mil pessoas.
“Este é um piscinão diferente de todos os outros. Antes uma pedreira, agora aproveitamos o local para fazer a reserva de água na época de grandes chuvas, que com o monitoramento, conseguimos identificar sua capacidade de armazenamento. Quando a chuva acaba, realizamos o bombeamento e dispensamos essa água ao seu curso natural novamente, com velocidade menor e menos chances de alagamentos e transtornos aos cidadãos”, afirmou Alexandre Modonezi, Secretário Municipal das Subprefeituras.
Além do monitoramento, os piscinões contam com zeladoria constante, desassoreamento com limpeza de terra, lixo e outros resíduos.
Um outro modelo de piscinão fica na Praça Charles Muller, no Pacaembu. Passa despercebido porque é o primeiro reservatório totalmente coberto da cidade. Feito por gravidade, o escoamento da água é realizado como um sistema muito utilizado na França. Quando enche, a água sai por uma abertura que existe no fundo do reservatório enterrado de concreto armado, e volta ao seu curso.
Como funciona na Emergência
A Inteligência Artificial é utilizada no cruzamento dos dados como temperatura, umidade relativa do ar, direção do vento, além da acumulação e intensidade das chuvas para enviar as equipes e os equipamentos necessários. Assim que detecta o alagamento, instantaneamente é aberta uma ordem de serviço para pronto atendimento de equipes, inclusive de limpeza, motobombas e caminhões de hidrojato para ajudar na drenagem mais rápida.
A partir das condições meteorológicas previstas para o bairro ou região, as equipes de zeladoria e limpeza são direcionadas aos pontos críticos. O resultado desta ação, é que a Capital conseguiu um tempo de recuperação recorde: em média 40 minutos depois de um alagamento, a via é liberada para o trânsito.
Um exemplo concreto é o caso do pluviômetro no Piscinão Jabaquara: em janeiro de 2018, registrou um acúmulo de 17,4 mm de chuva, resultando em um alagamento de 3 horas e 45 minutos na Avenida Roque Petroni Júnior com a Rua Santo Arcádio. Cinco anos depois, em janeiro de 2024, o mesmo pluviômetro registrou 82,8 mm de chuva, quase cinco vezes mais, e o alagamento nas mesmas vias durou 26 minutos.
Monitoramento das vias
Um conjunto formado por 100 sensores e 30 estações meteorológicas foram distribuídos nas vias com histórico de alagamento. São eles que indicam a quantidade de chuva no território .
A estação meteorológica é composta por uma placa solar responsável por carregar o equipamento, um painel de controle que transmite os dados para o Centro de Controle Operacional (CCO-SMSUB), sensores que registram o acúmulo e a entrada da água, que é o tubo por onde a chuva acessa o sistema.
Números em Zeladoria
De janeiro a agosto de 2024, quase 6 milhões de metros quadrados (5.701.806,06) foram limpos e a retirada de detritos dos córregos somou pouco mais de 130 mil toneladas.
Neste ano, foram realizadas as reformas de 9.621,72 mil metros de galerias e 28 mil metros de bocas de lobo, inclusive com troca de tampa. Na microdrenagem, os poços de visita limpos mecanicamente somam mais de 10 mil. Outras ações como a troca de gradis, reformas de guias e sarjetas, também são intensificadas para melhorar o escoamento das águas. As ações em conjunto resultam em menos transtornos das chuvas, principalmente no verão.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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