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Domingo, 7 de Junho de 2015 | Horário: 10:14
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19ª Parada do Orgulho LGBT leva diversidade para a avenida Paulista



A avenida Paulista está recebendo desde às 10 horas deste domingo (7) a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT, manifestação popular contra a homofobia e por garantia de direitos, que tem como tema “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, respeite-me”.


Até a noite, 18 trios elétricos desfilarão pelo centro financeiro da capital, depois, passarão pela Consolação até chegar na praça da República, onde às 21 horas, acontece o show de encerramento com 19 atrações diferentes. A Parada marca uma extensa programação, que contou com debates, palestras e a 15ª Feira Cultural LGBT, no Vale do Anhangabaú, que tem público estimado superior a 100 mil pessoas.

“É muito importante receber mais uma edição da Parada, que traz muita gente para São Paulo para defender uma causa justa, que é o combate a intolerância. Vivemos em 12 milhões de pessoas na cidade de São Paulo, então, temos que cultivar a tolerância, o respeito mútuo e a cultura da paz. Nossa cidade foi forjada pela diferença”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.

De acordo com o estudo internacional GayCities, São Paulo é o quarto melhor destino LGBT do mundo, com mais de 80 estabelecimentos especializados, conhecidos como gay friendly. Segundo uma pesquisa feita pela SPTuris, em 2013, o segmento representou um impacto na economia paulistana que, em menos de um ano, chegou a movimentar R$ 59,5 milhões.
 
“São Paulo foi em 2001, o primeiro estado do Brasil, a promulgar a lei 10.948, que criminalizou a homofobia e estabeleceu a delegacia que combate esse crime. São Paulo é terra cosmopolita e da diversidade. Estamos falando de valores fundamentais, como a liberdade, o direito, a diversidade e a inclusão”, disse o governador Geraldo Alckmin.

Segundo uma pesquisa feita pelo Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, quase 40% do público da Parada é composto por turistas, a maioria domésticos (97,4%) e 2,6% de estrangeiros. As principais origens internacionais são Peru, Estados Unidos, Holanda e Argentina. De acordo com o levantamento, os turistas ficam mais de três dias na cidade e gastam, em média, R$ 1.272 no período.

“Ocupamos a avenida Paulista uma vez por ano para visibilizar o movimento LGBT e fazer nossa manifestação social por igualdade de direitos. Os heterossexuais, ao contrário, tem todos os seus direitos garantidos e nunca vi alguém ser agredido por ser heterossexual”, afirmou Associação da Parada do Orgulho LGBT, Fernando Quaresma.

De acordo com o prefeito, o município investiu o necessário para cobertura de todos os custos da 19ª Parada do Orgulho LGBT, cerca de R$ 1,3 milhão, e neste ano, compartilhou os custos da Feira Cultural com o Governo do Estado e somente cancelou o camarote da Prefeitura, que custava R$ 400 mil.

“Não houve nenhum prejuízo. O custo da Parada foi integralmente pago pela Prefeitura de São Paulo como em todos os anos. O que ficou de fora  foi o camarote da Prefeitura, que era caro e pouco usado, e a feirinha que foi arcada pelo Governo do Estado, como acontece no Rio de Janeiro. Alguns custos são arcados pelo Estado e não há problema nisso”, afirmou o prefeito.

Haddad destacou ainda o programa Transcidadania, criado pela Prefeitura, que concede bolsa de R$ 840,00, condicionada a ações de elevação da escolaridade e qualificação profissional, em atividades de 30 horas semanais durante dois anos, com módulos semestrais. A iniciativa foi apresentada e elogiada por um integrante do governo dos Estados Unidos, representante do presidente estadunidense Barack Obama.

“Ampliamos a nossa dotação para comunidade LGBT em nosso orçamento. Só o Transcidadania custa mais do que isso, R$ 1,5 milhão, que foi lançado em fevereiro deste ano e não existia no passado. O programa está resgatando pessoas, que sem essa alternativa, estariam desamparadas. A comunidade trans é a mais desamparada”, disse Haddad.

Aplicativo
A Secretaria Municipal de Saúde também lançou, com a abertura da Parada, o aplicativo “Tá na Mão”, que permite ao usuário de smartphones verificar de acordo com seu posicionamento geográfico, os serviços de atendimento e orientação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).


Disponível gratuitamente para Google Play e em breve, também na Apple Store, o programa calcula o risco de uma pessoa contrair uma infecção, com base no comportamento, os endereços mais próximos para a retirada de preservativos e para fazer exames.

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Credito: Cesar Ogata/SECOM
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