Notícia na íntegra
Apaixonada pela profissão, enfermeira Celeste coordena a logística das vacinas na maior regional da capital
Em um momento em que a vacinação contra a Covid-19 é mais crucial do que nunca, a logística de distribuição dos imunizantes deve ser feita com a máxima eficiência para que as unidades de saúde e postos volantes sejam devidamente abastecidos. Este é o papel dos cinco Postos de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Padis) da capital, administrados pela Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde). A enfermeira Celeste Regina da Mata coordena o da região Sul, o maior deles, responsável por abastecer 141 unidades.
“A vacinação em massa é a única salvação que temos para vencer a Covid-19. Por isso, nossos esforços estão concentrados em atuar da melhor forma possível para levar a vacina ao máximo de pessoas no menor período viável. Tão logo recebemos os imunizantes, organizamos e distribuímos as doses às unidades e aos drive-thrus”, afirma.
Segundo ela, mais do que conhecimento teórico e prático, um dos diferenciais para que o serviço seja executado com maestria é a dedicação da equipe.
“Sou coordenadora do Padi Sul há três anos e nunca vi um grupo tão devoto ao nosso trabalho e disponível para tudo que for preciso. Eles realmente me encantam”, diz Celeste.
Esse comprometimento com a causa pública é o que a motiva. “Eu me encontrei na vigilância epidemiológica. Com meu entusiasmo pelo estudo, mergulhei no mundo dos imunobiológicos e sou apaixonada pelo trabalho. A minha profissão me dá oportunidade de prestar à população um serviço de qualidade”, afirma.
Ingresso na carreira pública
Depois de se formar em enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP), em 1993, trabalhou em alguns hospitais particulares e, em 2002, prestou concurso público e entrou em uma vaga no Hospital Municipal do Campo Limpo, para cuidar de recém-nascidos de alto risco. Ficou lá até 2012, quando passou a trabalhar na Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), dentro do Padi Sul.
“As minhas prioridades são ajudar a população e cuidar da minha família. Por isso, sempre fui cautelosa e tomei todos os cuidados necessários para não ser contaminada pelo novo coronavírus”, garante a enfermeira.
Com 51 anos de idade e 25 de casamento, Celeste preza pela saúde do marido Edson e da filha Maria Luiza. Ela conta que aposta muito na geração da jovem, que tem 22 anos, e atualmente, cursa biologia na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
“As novas gerações são mais engajadas e conscientes em diversos aspectos, como o ambiental, e tendem a cuidar melhor do planeta para evitar episódios trágicos como esta pandemia. Essa é a minha esperança”, enfatiza.
Apesar de muitas perdas e complicações no último ano, Celeste diz que nunca esteve tão unida à sua família e sua equipe no Padi Sul. “Tivemos que nos apoiar mutuamente e ter mais sensibilidade especialmente em momentos de perda e pelo medo de exposição ao vírus”, diz.
Para ela, o início de 2020 foi o mais complicado, por conta da insegurança mas agora, apesar do grave quadro pandêmico, os profissionais estão mais confiantes e concentrados para reverter essa situação a todo custo. “Vamos seguir trabalhando pelo fim da pandemia e pela vacinação em massa.”
Viajar é um dos passatempos preferidos de Celeste. Fã da natureza, ela é apaixonada por roteiros de aventura como trilhas, cachoeiras e escaladas. Em contraponto, ama uma boa leitura, em casa, debaixo dos cobertores. Durante a pandemia, conta que ler está sendo sua principal atividade além do trabalho e que isso ajuda a amenizar a saudade de viajar.
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