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Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023 | Horário: 15:44
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Atenção à saúde mental está na rotina das UBSs

Além do atendimento psicológico e interação com os Caps, unidades atuam na promoção da qualidade de vida, por meio de atividades integrativas; conheça a experiência da UBS Elisa Maria II, da zona norte

A última sexta-feira (20) foi um dia típico na Unidade Básica de Saúde Elisa Maria II, com muitos atendimentos, além de equipes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) percorrendo o bairro Jardim dos Francos, na zona norte de São Paulo, onde está localizada a UBS. Foi um dia normal também em um tipo de ação que a unidade adotou desde que foi inaugurada, há um ano: a realização de atividades de prevenção e promoção da qualidade de vida. Naquela sexta-feira, especificamente, o foco das equipes foi saúde mental.

Dentro da programação, que fez parte da campanha Janeiro Branco, que acontece nos equipamentos de todas as regiões da capital, ao longo do dia os pacientes que estavam na sala de espera puderam participar de múltiplas atividades conduzidas pelas equipes da UBS, como uma explanação sobre saúde mental, massagem relaxante, auriculoterapia, leitura de uma obra de cordel sobre ansiedade e até distribuição de chás e sachês de escalda-pés.

Atividades em grupo são meios de promover o bem-estar

“Tanto a equipe multidisciplinar quanto as quatro equipes do programa ESF que percorrem o bairro realizam um trabalho intenso, não apenas por meio do atendimento em psicologia propriamente dito, mas também de atividades abertas oferecidas na unidade, dentro da proposta das práticas integrativas e complementares (Pics)”, comenta Fernanda Francisca de Souza, gerente da UBS Elisa Maria.

Ela explica que a ideia é levar o maior número possível de moradores a se engajar nestas práticas. “Temos atividades em grupo ao longo de todos os dias da semana, levando as pessoas à unidade não apenas para consultas e atendimentos médicos, mas para fazer meditação, auriculoterapia, reiki, alongamento, caminhada, artesanato, entre outras atividades que promovem qualidade de vida”.

A gestora acrescenta que a partir da convivência nos grupos, a equipe multidisciplinar consegue atuar de forma individualizada junto a pessoas com necessidade de atendimento psiquiátrico ou psicológico, por exemplo. “Muitas vivem em situação de grande vulnerabilidade social e não se sentem capazes de pedir ajuda para seu sofrimento psíquico”.

Embora a UBS seja sempre a referência para o atendimento dentro do território, quando necessário os pacientes são encaminhados para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) infantojuvenil, adulto ou álcool e drogas presentes no território, seguindo o princípio de trabalho em rede preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Fernanda, a busca por atenção em saúde mental tem sido grande na área de abrangência da UBS, que integra a região da Brasilândia, e não parte apenas de mulheres (embora elas ainda sejam a maioria), mas também de homens com dificuldades para lidar com situações e emoções. Levando em conta esta demanda, a unidade se prepara para implementar, a partir de fevereiro, a metodologia da Terapia Comunitária Integrativa (TCI). “´Será mais uma ferramenta para promover a atenção primária em saúde mental, por meio do acolhimento, da escuta qualificada e da troca”, diz Fernanda. 

 

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