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Segunda-feira, 21 de Julho de 2014 | Horário: 15:51
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Auditório do Ibirapuera recebe o nome de Oscar Niemeyer

O prefeito Fernando Haddad sancionou no último sábado (18), a lei nº 16.046, que altera o nome do Auditório do Ibirapuera, na zona sul, para Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, homenageando o arquiteto que criou o projeto do auditório. Apesar de ter sido inaugurado em outubro de 2005, o projeto do auditório foi desenhado por Niemeyer em 1950.

Atualmente o Auditório do Ibirapuera apresenta espetáculos de música, teatro e dança, servindo de espaço para o desenvolvimento de novos talentos e a promoção do encontro entre culturas e expressões artísticas nos âmbitos nacional e internacional.




Em 2011, o Itaú Cultural foi escolhido em processo de chamamento público da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para ser o gestor do Auditório Ibirapuera.


Escola do Auditório

Segundo segundo a página do Auditório na internet, no subsolo do prédio funciona a Escola do Auditório, um centro de ensino de música com 170 alunos, crianças e adolescentes vindos, em sua maioria, de seleção realizada na rede municipal de ensino, que mantém os grupos musicais Furiosa do Auditório e Orquestra Brasileira do Auditório.


Também sob gestão do Itaú Cultural, a escola, oferece cursos de música brasileira, com duração de cinco anos, a estudantes a partir de 12 anos, com o objetivo de proporcionar uma sólida formação na área da música popular, unindo teoria e prática.

Os estudantes aprendem a tocar um instrumento, desenvolvem a percepção auditiva, conhecem a história da música brasileira, seus estilos, instrumentos e personagens. Dando coesão e direcionamento ao ensino, o repertório é focado em autores brasileiros, utilizados nas aulas de iniciação musical e nos ensaios para as apresentações públicas dos diversos grupos da escola, como a Furiosa do Auditório e Orquestra Brasileira do Auditório.

Saiba como ingressar


Arquitetura 
Com 7 mil m² de área construída e 4.870 m² de área projetada, o Auditório foi criado com o objetivo de apresentar espetáculos musicais e desenvolver novos talentos. Construído em concreto branco armado, o edifício se caracteriza por um bloco único que em planta é um trapézio e, em corte, um triângulo. Da porta de entrada do Auditório sai uma espécie de língua de fogo, escultura do próprio arquiteto, chamada de Labareda.

Na parte interna, uma escultura assinada pela artista Tomie Ohtake serpenteia um longo corrimão de madeira com base em ferro que acompanha a passarela em caracol que leva à plateia do auditório. Ao fundo, se impõe uma imensa onda, também vermelha.


 




No interior do auditório, o palco merece destaque especial pela grande boca de cena, com 28 metros, além dos 15 metros de profundidade, 28 metros de altura e 50 metros de comprimento. No fundo do palco, uma porta de 20 metros de comprimento por 6 de largura, feita em chapa de ferro com tratamento acústico, pode ser aberta, permitindo que os espetáculos se voltem para a plateia externa e sejam acompanhados, gratuitamente, a céu aberto, por mais de 15 mil pessoas, entre público e frequentadores do parque.

A capacidade interna para o público é de 800 lugares (14 deles para cadeirantes e 46 para obesos). A acústica impecável é proporcionada por filetes de madeira em relevo em todas as paredes do espaço.


Programação
Clique aqui e confira a programação do auditório


Oscar Niemeyer
Oscar Ribeiro Teomar de Almeida Niemeyer Soares Filho nasceu no Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1907. Considerado como um dos nomes mais importantes da arquitetura moderna, Niemeyer foi o responsável pelo planejamento arquitetônico de vários prédios de Brasília, capital do país e possui mais de 600 projetos em todo o mundo, entre eles a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Sua principal característica é o uso do concreto armado para a suas construções, que tornou seu estilo inconfundível.

Em São Paulo, além do Parque do Ibirapuera, o arquiteto foi o responsável pelos projetos do Memorial da América Latina, na zona oeste, dos edifícios Montreal (sua primeira obra na cidade) e Copan (região Central), entre outros. Niemeyer morreu no Rio de Janeiro em 5 de dezembro de 2012.

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