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Quinta-feira, 19 de Maio de 2016 | Horário: 17:13
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Brasil tem destaque negativo em ranking de mortes no trânsito, mas, em São Paulo, índice diminui

O Brasil apresenta uma taxa de 23,4 mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes, o que leva o país a ter o quarto pior desempenho no continente americano, atrás de Belize, República Dominicana e Venezuela. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira 19 pela OMS – Organização Mundial de Saúde, em Genebra, Suíça.

Na contramão dessas estatísticas, a cidade de São Paulo está apresentando redução acentuada nas mortes no trânsito. A taxa de 10,23 vítimas fatais em acidentes por 100 mil habitantes registrada em janeiro de 2015 decresceu para 8,26 mortos por 100 mil habitantes em dezembro do ano passado.

No mesmo sentido, estudo produzido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontou queda de 20,6% no número de mortes no trânsito na cidade de São Paulo em 2015. O levantamento mostra que 257 vidas foram salvas na comparação entre janeiro e dezembro de 2014 com o mesmo período do ano passado.

Nas marginais Pinheiros e Tietê, que tiveram o limite de velocidade alterado em julho de 2015, o número de mortes por acidentes de trânsito diminuiu 32,8% - de 73 mortes em 2014 para 49 em 2015, a parte mais expressiva depois de julho.

A queda no número de acidentes fatais se deve a uma série de medidas de proteção à vida e melhoria da mobilidade urbana, entre as quais a redução na velocidade máxima nas vias públicas, agora em 50 km/h nas vias arteriais, instalação de 500 quilômetros de faixa exclusivas de ônibus e renovação do sistema semafórico.

Iniciado em 2013, o Programa de Proteção à Vida tem como objetivo reduzir acidentes e atropelamentos na cidade por meio de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, especialmente os pedestres. A iniciativa inclui várias frentes, como o CET no Seu Bairro, a implantação de Áreas 40, da Frente Segura (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicletas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade máxima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Também foram revitalizados os semáforos de 4.645 cruzamentos na cidade. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica entre todos. 

Ao mesmo tempo em que reduziu acidentes e poupou vidas, a política da Prefeitura de São Paulo para o trânsito resultou na diminuição de congestionamentos em todos os horários medidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em 2015, na comparação com 2014.

De acordo com uma pesquisa publicada no Diário Oficial da Cidade (DOC) em abril deste ano, a lentidão no pico da tarde, das 17h às 20h, caiu 16,6% - de uma média de 114 quilômetros de extensão em 2014 para 95 quilômetros no ano passado. No pico da manhã, das 7h às 10h, a redução foi de 6,6% - de 75 quilômetros de extensão em 2014 para 70 quilômetros em 2015. No entre pico, das 10h às 17h, a queda dos congestionamentos foi de 5,77%, de 52 quilômetros de extensão para 49 quilômetros.

Esses dados reforçam a constatação do TomTom Trafic Index, ranking mundial das cidades com os maiores índices de congestionamentos, no qual a capital paulista caiu 51 posições desde 2013, saindo da 7ª colocada em 2013 para a 58ª posição em 2016.

Na avaliação da Prefeitura, a melhora no trânsito está relacionada a uma política ampla de segurança viária e mobilidade, que inclui diversas ações do Programa de Proteção à Vida, a exemplo da padronização do limite de velocidade em 50 km/h nas vias arteriais. Essa medida teve grande impacto no número de acidentes e mortes.

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