Notícia na íntegra
Capital prevê instalação de usina de energia solar no CEU Butantã
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), apresentou nesta segunda-feira (29) o projeto de implantação de uma usina de energia solar no CEU Butantã, na Zona Oeste. A previsão é que, depois de aprovado, o programa seja executado em até 18 meses. A instalação do sistema, estimada em R$ 1,3 milhão, representará uma economia de 96% na conta de energia elétrica da unidade escolar.
Após a instalação, o equipamento estará habilitado a gerar energia por 25 anos, com retorno financeiro a partir da metade do sexto ano. Apesar de se tratar de um sistema complementar à rede elétrica existente, a usina fotovoltaica trabalha no formato de autoconsumo remoto, ou seja, além do uso da energia gerada, também é possível armazená-la em forma de crédito e até compartilhá-la com prédios próximos que possuam a mesma tecnologia.
O estudo é resultado do concurso Engenheiro Mário Covas, promovido pela SIURB em parceria com a Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE). Seu objetivo é tornar prédios públicos mais eficientes energeticamente, começando pelo CEU Butantã.
O programa também contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SME), que garantiu total acesso às instalações do CEU da Zona Oeste, para que alunos e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), juntamente com os técnicos da SIURB, desenvolvessem o projeto piloto que servirá de referência para a contratação do projeto executivo.
Agenda 2030 da ONU
Os benefícios vão além das questões econômicas. O uso da usina fotovoltaica atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da agenda 2030 da ONU. O consumo de energia renovável fomenta a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento social. Durante a sua vida útil, a usina fotovoltaica evitaria a emissão de 270 toneladas de gás carbônico, o equivalente ao plantio de 6 mil árvores, além de diminuir a dependência da energia de fonte hídrica, gerando, assim, o racionamento de recursos naturais.
O estudo foi apresentado para a Diretoria Regional de Educação (DRE) do Butantã e está em fase de avaliação. O projeto está disponível na SIURB para que as secretarias interessadas possam aderir ao uso da usina em suas instalações.
Energia solar
Em suas obras, a SIURB já utiliza sistemas energicamente sustentáveis. A instalação de placas solares (para aquecimento) e módulos fotovoltaicos (para geração de eletricidade), estão previstas na Ata de Registro de Preços da Secretaria bem como em seus projetos padrão. Prédios erguidos pela secretaria, como as novas unidades educacionais, já contam com os equipamentos de microgeração em suas instalações. Contudo, a nova usina fotovoltaica proposta contempla a implementação da tecnologia em prédios de grande porte e com maior consumo de energia.
Prêmio Engenheiro Mario Covas
Realizado pela SIURB, em parceria com a Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE), o desafio propõe que universidades de engenharia apresentem propostas para ajudar a solucionar os desafios de infraestrutura enfrentados pela Cidade de São Paulo. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) foi o grande vencedor, com o projeto da usina fotovoltaica.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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