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Comida é uma alavanca de desenvolvimento social e urbano, diz Haddad
Em palestra na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), o prefeito Fernando Haddad defendeu que ações relacionadas a alimentação saudável e gastronomia são alavancas para o desenvolvimento social e urbano da Capital. Haddad apresentou as políticas públicas municipais relacionadas a nutrição em evento do Dia Mundial da Alimentação, comemorado nesta sexta-feira (16).
“A gente pode aproveitar a alimentação como uma enorme alavanca de desenvolvimento social, não só no sentido de simplesmente ter os nutrientes do dia a dia, mas transformá-la em uma atividade que dialogue com outras dimensões da vida urbana”, afirmou Haddad.
Um dos exemplos é a adoção de produtos de agricultura familiar na alimentação escolar oferecida pela Rede Municipal de Ensino. “Nós tínhamos 6% de presença de agricultura familiar na merenda. E neste ano nós já chegaremos a 25% de alimentos provindos da agricultura familiar. Nós temos condições de chegar no ano que vem à meta estabelecida pelo governo federal, que é de 30%", disse o prefeito. Diariamente, as escolas municipais servem 2 milhões de refeições por dia. Além de oferecer comida mais saudável para os estudantes, a medida incentiva o desenvolvimento sustentável de áreas rurais na cidade, como Parelheiros, no extremo sul.
A delimitação de áreas rurais foi retomada no novo Plano Diretor Estratégico, aprovado em 2014. “Com o resgate da área rural, os agricultores podem ter acesso a todos os programas federais, demarcação de terras, acesso a crédito, de titulação fundiária”, explicou Haddad. O próximo passo é aproximar os produtores agrícolas da Capital com espaços de comercialização. Para isso, a Prefeitura tem estimulado a realização de feiras de orgânicos e a melhor ocupação de espaços nos 16 mercados municipais.
Segundo o prefeito, outras iniciativas que aliam desenvolvimento urbano e alimentação são a autorização para a instalação de food trucks em espaços públicos da cidade e a criação de espaços gastronômicos em pontos que passaram por degradação urbana, como o Mirante do Pacaembu. “A gente tem que pensar a alimentação vinculada à questão da terra de duas maneiras diferentes: a terra para produzir os alimentos e o espaço da comercialização. São tão caros os aluguéis em São Paulo que a ideia é criar formas de baratear a terra voltada para a comercialização de alimentos, utilizando espaços públicos, como as feiras livres, nas ruas, com os food trucks, e os mercados municipais”, concluiu Haddad.
Dia da Alimentação
O evento de comemoração do Dia Mundial da Alimentação acontece durante toda esta sexta-feira (16) na Faculdade de Saúde Pública da USP. Na programação, rodas de conversa, sessões de cinema, oficinas e exposições. A data, determinada pela Organização das Nações Unidas, é comemorada desde 1981 e é celebrada em mais de 150 países. O tema de 2015 é “Proteção social e agricultura: quebrando o ciclo da pobreza rural”.
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