Notícia na íntegra
Como fazer o descarte correto da medicação e proteger o meio ambiente
Assim como alimentos, as medicações que compramos ou que pegamos na Unidade Básica de Saúde (UBS) também vencem. Alimento vencido ou resto de comida vai para o lixo comum e o destino é o aterro sanitário municipal. No caso da medicação vencida ou a sobra de medicamentos, no entanto, é comum surgir dúvidas sobre o que fazer. Mas, ao contrário do que se acredita, nenhuma medicação deve ser jogada no lixo, pia ou vaso sanitário, uma vez que os princípios ativos da medicação não são eliminados pelo tratamento de esgoto e ainda podem contaminar o meio ambiente.
Por isso, é necessário combater a contaminação do solo e da água, realizando o descarte desses produtos em locais adequados. O município de São Paulo conta com 470 UBSs preparadas para receber as medicações vencidas e suas sobras. Além dessas unidades, as farmácias e drogarias espalhadas pela cidade também são habilitadas a realizar o recebimento.
Ao receber os produtos, as UBSs os separam e identificam por categoria química e depois os acondicionam, devidamente embalado e lacrado. Em seguida, os resíduos são coletados e transportados em veículos customizados pelas prestadoras de serviço de coleta da Prefeitura de São Paulo. Os medicamentos passam por um processo de descarte específico, a incineração, em usinas de tratamento preparadas ambientalmente para essa ação.
No caso das drogarias e farmácias, elas são responsáveis pela guarda temporária desses produtos, até que os distribuidores façam a coleta e transferência para os pontos de armazenamento secundário. A destinação final dos materiais descartados fica a cargo dos fabricantes e importadores de medicamentos.
No caso de pacientes que fazem uso de insulina em frasco ou canetas, a orientação é levá-los dentro de garrafas plásticas tipo PET, junto com as agulhas, até as UBSs para o descarte correto.
Vale ressaltar que os medicamentos devem ser usados de forma consciente, evitando os exageros e sem interromper o tratamento por conta própria. Devemos evitar automedicação. No caso de dúvidas, busque mais informações na sua UBS de referência. A localização de todos os equipamentos está disponível na página do Busca Saúde.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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