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Quarta-feira, 28 de Abril de 2021 | Horário: 20:28
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Dia Internacional do Cão-Guia é comemorado na última quarta-feira de abril

Prefeitura estimula a presença do animal para melhoria na qualidade de vida das pessoas cegas e com baixa visão

No Brasil, de acordo com dados do Censo de 2010, há mais de seis milhões de pessoas com dificuldades para enxergar. Na cidade de São Paulo, cerca de 345 mil habitantes têm baixa visão ou são cegos. Entre os principais desafios vividos pelos deficientes visuais, estão as barreiras de mobilidade e acessibilidade.

Buscando dar suporte às pessoas com esse tipo de dificuldade, o prefeito Bruno Covas assinou a Lei 17.323/2020, que regulamenta, na cidade de São Paulo, o direito de pessoas com deficiência visual ingressarem com cão-guia nos táxis e também em veículos que prestam serviços em atividade econômica privada de transporte individual, os aplicativos credenciados nas Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciadas (OTTC).

Além disso, em 2019, por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), a CET e a SPTrans, foi criado o Guia de boas práticas para transportar seu pet com segurança, que apresenta recomendações de como transportar o animal de estimação com cautela e segurança em diferentes modais de transporte, destacando informações sobre o cão-guia e a importância do seu trabalho para as pessoas com deficiência visual.

Sobre o cão-guia
Toda última quarta-feira do mês de abril, o dia do cão- guia e seus treinadores é comemorado internacionalmente. A primeira tentativa registrada de treinar os animais para esta finalidade foi em 1780, na França.

Esses cachorros têm a função de oferecer às pessoas com deficiência visual segurança na locomoção, melhora do equilíbrio emocional e na socialização.

Além de transporte por aplicativos, táxis e ônibus também devem transportar os cegos e seus cães-guias sem nenhum tipo de preconceito ou discriminação. Reclamações podem ser feitas pelo telefone 156 ou pelo Portal 156 da Prefeitura de São Paulo, que inclusive conta com recursos de acessibilidade digital.

Conheça algumas curiosidades sobre o cão guia:
• Quando um cão-guia se aposenta, pode ficar com seu tutor. No caso de eventual impossibilidade deste tutor, o cão pode ficar com uma família com quem ele já tenha afinidade, como por exemplo, um parente ou amigo próximo de seu antigo tutor.

• A escolha das raças dos cães-guia depende muito da cultura de cada país. O labrador e o golden retriever são as raças mais utilizadas atualmente.

• Qualquer pessoa pode se tornar voluntária em alguma instituição que treina esses animais.

• Família Socializadora é a família responsável por hospedar e cuidar dos cães entre os dois meses de idade até um ano e meio aproximadamente, colaborando com o ensinamento para ser cão-guia.

• Como os cachorros são treinados? Esse trabalho se divide em três etapas fundamentais: socialização, treinamento e instrução. O processo é concluído quando o cão tem entre um ano e meio e 2 anos de idade.

• Não desvie a atenção do cão-guia quando ele estiver trabalhando e nem chame a atenção do animal.

• O ideal é que o animal seja alimentado somente por seu condutor com a alimentação recomendada por veterinários.

• Enquanto o cão-guia estiver guiando, não chame a atenção do animal, falando o nome dele, afagando a cabeça ou olhando para ele de forma interativa.

• Cada usuário tem uma "política educacional" com o cão-guia. Pergunte qual forma e qual o momento são adequados para que os colegas possam interagir com o cão. A interação controlada é muito benéfica para todos.

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