Notícia na íntegra
Equipes de limpeza recolhem mais de 170 toneladas de lixo no pós-carnaval de SP
As equipes de limpeza da Prefeitura recolheram entre sexta-feira (3) e domingo (5), 178,27 toneladas de lixo. Neste período, a folia contou com a participação de 74 blocos, que desfilaram em todas as regiões da cidade. Neste ano, o Carnaval de Rua contou com a participação de mais de 390 blocos, espalhados por toda a capital paulistana.
No último fim de semana, a maior parte dos desfiles passou pelas regiões Oeste, com 33 blocos, e Central, com 17. O Carnaval de Rua chegou também às zonas Leste, Sul e Norte, que somaram 24 desfiles. As ruas foram lavadas com 1.374 metros cúbicos de água de reuso. As equipes de varrição removeram 170,02 toneladas de resíduos e outras 4,2 toneladas foram retiradas na região do Anhembi pelas cooperativas de reciclagem. As outras 4,05 toneladas foram recolhidas nos Pontos de Entregas Voluntárias (PEV). Em todo o carnaval, 1.506 funcionários trabalharam para limpar as ruas após a passagem dos blocos, em um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões com varrição.
No Sambódromo do Anhembi, 31 mil pessoas assistiram aos desfiles das escolas de samba campeãs do carnaval. Foram registrados aproximadamente 100 atendimentos médicos, todos sem gravidade.
Fiscalização
Em toda a cidade, as equipes de fiscalização das prefeituras regionais fizeram 499 apreensões de comércio irregular, a maior parte de bebidas. A Guarda Civil Metropolitana fez entre os dias 24 de fevereiro a 5 de março 28.217 apreensões de itens comercializados irregularmente, principalmente cerveja, água e refrigerante. As regiões do Anhembi (22.104), Vila Madalena (2.188) e Vila Mariana (205) foram as que tiveram a maior quantidade de produtos recolhidos. No total, 1.913 guardas-civis trabalharam durante todo o carnaval.
O número de apreensões não foi elevado porque os vendedores ambulantes autorizados mais do que dobraram em relação a 2016. Estão autorizados a atuar no carnaval de rua 8 mil ambulantes, frente a 3.775 cadastrados no ano anterior. Os vendedores inscreveram-se gratuitamente e trabalham identificados com colete, credencial e isopor. Todos receberam treinamento e podem comprar produtos da marca patrocinadora por um preço especial. A fiscalização é feita durante todo o carnaval por 385 agentes vistores e de apoio, somadas equipes da Prefeitura e dos patrocinadores do evento.
Atendimento médico
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entre sexta-feira e domingo foram registradas 51 ocorrências relacionadas ao carnaval, via telefone 192.
Todo carnaval de rua paulistano contou com 48 postos médicos, 365 ambulâncias de remoção e 209 ambulâncias com UTIs (87 a mais).
Trânsito
Nos três dias de pós-carnaval, o monitoramento do trânsito e do transporte público nas 74 regiões de desfiles foi realizado por 900 funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e 550 agentes da SPTrans. Nestes dias, 49 veículos foram guinchados por desobedecer às regras de estacionamento, 107 ligações foram atendidas pela Central de Atendimento da CET (telefone 156) e 347 linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados.
A sinalização de trânsito utilizou durante todo o evento em toda a cidade 8 mil cavaletes, 200 totens 2.100 metros de proteção a jardins e monumentos.
Iluminação
Antes do carnaval, o Departamento de Iluminação Pública da capital (Ilume) vistoriou mais de 80 ruas e avenidas com maior circulação de pessoas. Foram substituídas 32 lâmpadas, em outras 11 que estavam com mal contato foram feitos reparos, 6 globos tiveram que ser substituídos e 548 metros de cabos foram repostos.
Turismo
Segundo o levantamento feito pelo Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, a quantidade de turistas no carnaval paulistano aumentou em cerca de 200%. Entre os foliões que participaram do carnaval de rua, 77,6% acredita que a organização melhorou em 2017. No total, foram realizadas 2 mil entrevistas no Sambódromo do Anhembi e nas ruas da cidade. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Nos blocos, a pesquisa seguirá até o fim da programação, em 5 de março.
Em relação a 2016, o crescimento no número de turistas no Sambódromo foi de 167% (passando de 7% para 20% do público) e no Carnaval de Rua o aumento foi de 203% (de 3% para quase 10% dos foliões). Outro ponto de destaque foi a quantidade de paulistanos que hospedaram parentes e amigos de fora da cidade em suas casas para curtir o carnaval: crescimento de 890% entre os que estiveram no Sambódromo e de 388% entre os foliões dos blocos.
Patrocínio
A Prefeitura obteve R$ 15 milhões de patrocínio, além da infraestrutura já disponível para o evento. A Prefeitura é responsável por realizar o cadastramento dos blocos e organizar a oferta da infraestrutura de apoio aos cidadãos durante a celebração, como a limpeza pública, banheiros químicos, sinalização, fechamento de vias e a programação cultural nos palcos para auxiliar na dispersão. O Carnaval de Rua 2017 conta com 14 mil diárias de banheiros químicos, que serão espalhados pelas vias da cidade onde os blocos irão desfilar.
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