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Terça-feira, 2 de Dezembro de 2014 | Horário: 14:36
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Estudantes da rede municipal terão apoio de equipe multidisciplinar no próximo ano

Os estudantes da rede municipal de ensino terão o apoio de uma equipe multidisciplinar com psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Estes profissionais integrarão os Núcleos de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), que serão instalados em todas as 13 Diretorias Regionais de Ensino (DREs) como apoio ao trabalho desenvolvido pelos educadores. A iniciativa tem como objetivo ampliar o apoio a estudantes com dificuldades de aprendizagem e integra o programa Mais Educação São Paulo.

Os núcleos realizarão o atendimento itinerante nas unidades, de acordo com as necessidades das escolas. Os profissionais auxiliarão na identificação de dificuldades da equipe escolar em relação aos alunos e na construção e implantação de ações para a mediação de conflitos. O atendimento das equipes será pedagógico, e não terapêutico. Por isso, serão desenvolvidas atividades de orientação com educadores e famílias e, dependendo do caso, o aluno poderá ser encaminhado para atendimento nos serviços da rede de proteção.

Entre as possibilidades de atuação dos profissionais dos NAAPA nas escolas estão a indicação de novos materiais didáticos e de atividades, além da identificação de orientações a estudantes com, por exemplo, deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), Altas Habilidades ou superdotação. Outro objetivo das equipes será articular a rede de ensino aos serviços de proteção social existentes, como unidades de saúde, equipamentos de assistência social e direitos humanos e órgãos do Poder Judiciário.

O atendimento terá início no ano letivo de 2015. “Após a composição das equipes, entre fevereiro e março os profissionais vão passar por capacitação sobre os principais temas, como violência e vulnerabilidade social ou desequilíbrios psiquiátricos, para conseguirem atuar nos casos mais complexos”, explica a coordenadora do programa, Adriana Watanabe.

Ela explica que o apoio é uma demanda dos profissionais da rede. “Muitos educandos não utilizam outros equipamentos públicos e é o educador quem percebe que há algo errado com aquele aluno. O histórico da rede é que 50% dos alunos encaminhados para avaliação de deficiência na verdade apresentam outros fatores que dificultam a escolarização e o aprendizado. Pode ter origem na violência doméstica, abuso sexual ou outras situações do contexto social. Vamos particularizar estas situações, identificar os direitos que estão sendo violados, mobilizar serviços públicos e ações pedagógicas”, disse Adriana.

Cada um dos núcleos irá contar inicialmente com um coordenador, dois psicopedagogos, dois psicólogos, um fonoaudiólogo, um assistente social e um Auxiliar Técnico de Educação (ATE). Com a publicação, em 25 de novembro, da portaria nº 6.566 as diretorias começam a compor as equipes, com profissionais que já atuam na DRE, educadores da rede e contratações por meio de convênio.

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