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Terça-feira, 19 de Agosto de 2014 | Horário: 16:16
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Governo federal destinará R$ 3 milhões para projeto executivo da Unifesp da zona leste

Atualizado às 13h30 - 20 de agosto de 2014

O ministro da Educação, Henrique Paim, anunciou nesta terça-feira (19) na sede da Prefeitura de São Paulo a liberação de R$ 3 milhões do governo federal para a formulação do projeto executivo das obras da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que será instalada na zona leste da cidade. Este é mais um passo para a abertura do campus depois do Projeto Político-Pedagógico ter sido discutido com a comunidade e denominado como Instituto das Cidades, oferecendo cursos de engenharia nas áreas de mobilidade urbana e sustentabilidade.

De acordo com a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, a ideia é que a implantação do campus da zona leste seja iniciada a partir de 2015 e tenha capacidade para mais de 5.000 alunos quando a instalação estiver concluída.

O prefeito Fernando Haddad disse que um dos entraves do projeto - uma contaminação do terreno, localizado na avenida Jacu-Pêssego - atinge só uma pequena parte da área e a maior parte está liberada, sem prejuízo de calendário. “Ou seja, teremos uma empresa contratada pela Unifesp elaborando o projeto executivo. Lembrando que o projeto pedagógico já foi discutido, inclusive com a comunidade da zona leste. Sem o projeto acadêmico não teríamos elementos para elaborar o projeto executivo da obra, já que ela tem que ser compatível com o tipo de curso que será ministrado ali”, afirmou o prefeito Haddad.

Também foi anunciada pelo Ministério da Educação a criação de uma frente de prefeitos para  acompanhar, monitorar e cooperar com a implantação de projetos de expansão da Unifesp no chamado Anel Universitário. O Anel Universitário envolve a expansão e a criação de campi universitários nas regiões metropolitanas de São Paulo, Santos e São José dos Campos, com apoio da Universidade Federal do ABC e oito Universidades Federal de São Paulo (Unifesp).

“Em acordo com todas as cidades, decidimos compor um fórum de prefeitos para o desenvolvimento da nossa Unifesp. Ou seja, nós vamos atuar conjuntamente para que não haja nenhum tipo de disputa e haja cooperação entre os prefeitos junto a Unifesp e ao Ministério da Educação para que esse projeto de expansão se desdobre da melhor maneira possível”, disse Haddad.

A Unifesp passa por um processo de expansão desde 2005, crescendo em mais de dez vezes na oferta de vagas e matrículas efetivadas. A universidade saltou de 1.336 matrículas em 2005 para 11.163 matrículas neste ano. “Sabemos que esses projetos são bastante importantes, tem grande impacto e precisamos enfrentar no dia a dia questões que aparecem desde um processo licitatório ou uma desapropriação e a participação dos prefeitos nesse processo vai ajudar muito para que a gente possa agilizar e ter um resultado mais rápido”, disse Henrique Paim.

Segundo a reitora da Unifesp, a expansão da universidade ainda prosseguirá e por isso, o acompanhamento e colaboração por parte dos prefeitos é tão importante. “A expansão da Unifesp não terminou. Temos Osasco, que ainda não completou a primeira turma, vai terminar este ano e os pós bacharelados que ainda não se formaram das engenharias do Instituto do Mar e estão no terceiro ano. O projeto como um todo está prevendo 5.000 estudantes na zona leste e no Embu mais 1.300. Com isso, vamos ultrapassar seguramente 40 mil nos próximos cinco a dez anos”, afirmou.

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Crédito: Heloisa Ballarini / Secom


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