Notícia na íntegra

Sexta-feira, 15 de Maio de 2015 | Horário: 14:11
Compartilhe:

Haddad defende realização de diálogos para aproximação com a população

Durante o debate "Direito à cidade: uma revisão das dinâmicas urbanas da cidade de São Paulo”, realizado na última quinta-feira (14) no teatro Tuca Arena, zona oeste, o prefeito Fernando Haddad destacou a importância dos diálogos para a aproximação da população com a sua gestão.

"Muitos não sabem o benefício que é debater frente a frente e levar impressões para o gabinete. A administração pública está envolta a tentativas e erros. Os problemas são muito complexos, e as pessoas têm viés ideológicos, mas mesmo quando uma pessoa tem um viés diferente do seu, dificilmente ela acha que está errando”, afirmou o prefeito.

Haddad foi questionado sobre temas da administração pública na cidade e defendeu o Plano Diretor Estratégico (PDE) como um dos principais projetos da gestão.

“O Habitat [centro de assentamentos] da ONU [Organização das Nações Unidas] entendeu que o plano de São Paulo foi um dos mais avançados do mundo e tratou de divulgar o Plano Diretor de São Paulo por outras cidades metropolitanas como a nossa”, afirmou o prefeito, que continuou: “Isso é o Plano Diretor de São Paulo, é o plano mais avançado da história dessa cidade, e eu temo que seja o mais avançado do futuro, porque quando ele for revisto é muito maior o risco de retrocesso do que a oportunidade de avanço em relação ao atual”.

O prefeito também teve a oportunidade de expor importantes ações desenvolvidas na sua gestão, como a renegociação da dívida do município, a implantação das faixas exclusivas para ônibus e o programa “De Braços Abertos”.

“O objetivo do Programa Braços Abertos não é ter a pretensão da pessoa parar de consumir, porque ela pode enfrentar uma abstinência que a leve para a droga novamente. O objetivo do programa é oferecer possibilidades para que a pessoa consiga reduzir o consumo e consiga reorganizar a sua vida. O Braços Abertos mostrou que isso é possível”, disse Haddad.

O evento foi realizado em parceria da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) com o coletivo “O Pulo” e teve transmissão pela internet. Pela rede, as pessoas puderam enviar previamente perguntas ao prefeito. Abordado sobre questões como a demora para a construção do hospital da Brasilândia, a implantação do Parque Augusta e a reurbanização da Favela do Moinho, região central, Haddad não fugiu dos temas.

“Muitos dos conflitos da cidade se resolvem sem dar ganho de causa para um lado, é por mediação. Muita coisa se revolve por mediação. A cidade não funciona com interesses irreconciliáveis. Se alguém imaginar que vai governar São Paulo sempre de forma binária, como às vezes se costuma raciocinar, você vai fazer um nó no governo, e não funciona assim. Você tem que ir construindo soluções, e isso vale para pancadão, para linhas de ônibus em área ambiental, isso vale para parque, vale para tudo que você puder imaginar. É muito mais complexo do que se imagina”, afirmou.

Também participaram os professores da PUC-SP Reginaldo Mattar Nasser (departamento de Relações Internacionais) e Matilde Maria Almeida Melo (departamento de Sociologia), o secretário-executivo da Fundação São Paulo, padre José Rodolpho Perazzolo, e a aluna do curso de Ciências Sociais Elizabeth de Carvalho, que representou o coletivo de alunos prounistas da universidade.


Imagens para download:
Crédito: Leon Rodrigues/Secom


Foto 1 | Foto 2 | Foto 3 | Foto 4 | Foto 5 | Foto 6 | Foto 7 | Foto 8 | Foto 9

collections
Galeria de imagens

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
E-mail:
  imprensa@prefeitura.sp.gov.br
Facebook I  Twitter I  Instagram I  TikTok I  YouTube I  Acervo de Vídeos I  LinkedIn