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Segunda-feira, 13 de Abril de 2015 | Horário: 15:47
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Município planeja ampliar programa Jovem Monitor Cultural para Casas de Cultura

A Prefeitura de São Paulo pretende ampliar ainda neste ano, o programa Jovem Monitor Cultural para as mais de 15 Casas de Cultura da cidade, levando os participantes para atuarem também nesses equipamentos. Criado em 2009 com a Lei 14.968, o programa foi reformulado em outubro de 2013 e a partir disso, passou beneficiar também bibliotecas municipais, o Museu da Cidade/Solar da Marquesa, OCA do Parque Ibirapuera e o Arquivo Histórico. 

Anteriormente, os jovens, que são selecionados por editais e atuam por 30 horas semanais, sendo 24 horas em equipamentos públicos culturais e seis horas de cursos de formação nas segundas-feiras, concentravam suas atividades mais no Centro Cultural da Juventude (CCJ).

O prefeito Fernando Haddad e o secretário municipal da Cultura, Nabil Bounduki, participaram na tarde desta segunda-feira (13) do encontro de formação do programa com mais de 150 participantes, no auditório da Fundação Nacional das Artes (Funarte). Haddad ressaltou a importância da cultura para o aprofundamento da democracia e a conscientização contra ideias conservadoras, que por exemplo, pedem intervenção militar ou volta da ditadura.

“A cultura sempre foi importante e sempre será, mas faz tempo que ela não é tão necessária como hoje, para garantir que não haja retrocesso no Brasil. Ninguém está falando de partido ou eleição e sim, algo muito mais importante para o nosso futuro, que é a consolidação de uma cultura democrática, republicana, de respeito as pessoas, ampliação dos direitos e visão de mundo”, afirmou o prefeito.

Nos três editais feitos na atual gestão, o número de inscritos mais do que triplicou, passando de 700 interessados em outubro de 2013 para 2.500 inscrições na última edição. Atualmente, o CCJ conta com 38 jovens monitores, 35 no Museu da Cidade/Solar da Marquesa, 55 nas bibliotecas, 10 no Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes, sete no Centro Cultural Penha, 20 nos teatros municipais e outros 20 nos projetos de fomento, como o VAI.

“Temos a expectativa de ampliar, com verba incluir os selecionados que ainda não entraram, para poder entrar nas Casas de Cultura. Como elas vieram para a Secretaria somente no final do ano passado, ainda não tem Jovem Monitor e é muito importante que tenham, porque as Casas de Cultura são equipamentos para a cidadania cultural”, disse o secretário Bounduki.

Para se tornar um Jovem Monitor Cultural, é preciso ter idade entre 18 a 29 anos, ter concluído o Ensino Médio, morar na subprefeitura do equipamento onde deseja atuar e de preferência, ser de família de baixa renda. O selecionado recebe um auxílio de R$ 1.000 mais apoio para transporte.

“Estamos vivendo um momento crucial e investimento em cultura, talvez, seja o mais significativo que a gente possa fazer, porque existem riscos consideráveis no horizonte da nossa sociedade. Tem muita gente que estava quieta com seus fantasmas, que resolveu sair e coloca-los para fora”, afirmou Haddad.

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Credito: Cesar Ogata/SECOM
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