Prefeitura de São Paulo

Levantamento preliminar realizado pela Secretaria Municipal de Saúde aponta que o número de novas notificações (casos suspeitos) de dengue na Capital apresentou uma queda de 90% nas últimas seis semanas, em relação a seis semanas entre 23 de março e 3 de maio, período considerado de pico da doença na cidade neste ano.

No período de pico, foram notificados 28.085 possíveis casos de dengue no sistema nacional, enquanto que nas últimas seis semanas foram 2.892 registros, quase dez vezes menos.

O número de casos confirmados de dengue também aponta uma queda de 97,5% nas últimas seis semanas em comparação ao período de pico da doença. No período de pico, foram confirmados 11.089 casos, enquanto nas últimas semanas, este número caiu para 229.

Os números consideram as notificações recebidas nas primeiras 29 semanas epidemiológicas, e totalizam 17.088 casos confirmados da doença na cidade neste ano. E a taxa de incidência da doença na cidade é de 141,9 (casos para cada 100 mil habitantes), considerada média de acordo com o Ministério da Saúde (veja tabela abaixo).

Com a redução das novas notificações (casos suspeitos) e das confirmações, já é possível concluir que o pior período da dengue neste ano já está superado e concentra-se entre fim de março e começo de maio.

 

Clique AQUI para ver o detalhamento de casos registrados (2010 a 2014)

Clique AQUI para ver o detalhamento dos registros por distrito (2010 a 2014)

 

Casos registrados em São Paulo	2010	2011	2012	2013	2014
Até 29ª semana	5812	4102	1078	2519	17088
Total do ano	5866	4191	1150	2617	-

 

Óbitos

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na semana passada duas mortes por dengue na cidade. Os novos óbitos são de dois homens, de 43 e de 50 anos, que morreram nos dias 19 e 21 de abril no Tucuruvi, na Zona Norte, e em Itaquera, Zona Leste, respectivamente.

Com esses dois casos, o total de mortes na cidade por dengue na cidade chega a 12. Dos outros dez óbitos divulgados em balanços anteriores, nove foram em abril: uma criança, um adolescente, um homem e seis mulheres, e foram casos registrados no Jaguaré, República, Limão, Tremembé, Capela do Socorro e Lapa. O outro caso foi de um homem que morreu em fevereiro e foi registrado em Perus.

Como prevenir

- Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
- Tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva;
- Latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo;
- Caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro;
- Piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas;
- Pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos;
- Lonas, aquários, bacias, brinquedos devem ficar longe da chuva;
- Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou “Operação Cata-Bagulho”;
- Cuidados especiais para as plantas que acumulam água, como bromélias e espadas de São Jorge; ponha água só na terra.

Sintomas

A presença de dois sinais, combinada com febre alta, é indicação para procurar o serviço médico, principalmente, quem está chegando de viagem de região contaminada. Os sintomas da Dengue Clássica como é chamada, acrescida de dor abdominal contínua, suor intenso e queda de pressão caracterizam a Dengue Hemorrágica.

- Febre alta (acima de 38°C)
- Fraqueza e prostração ou fraqueza
- Dor no corpo e nas juntas
- Dor de cabeça
- Dor no fundo dos olhos (Sem resfriado ou coriza)

Entenda o índice: Taxa de incidência de dengue*

0 a 100 casos por 100 mil habitantes - baixa incidência
100 a 300 casos por 100 mil habitantes -  média incidência
Acima de 300 casos por 100 mil habitantes - alta incidência

* Ministério da Saúde