Notícia na íntegra
Paulistanos poderão visitar prédios históricos e tradicionais neste fim de semana
Os paulistanos terão a oportunidade neste fim de semana de conhecer e visitar cerca de 100 prédios públicos e privados que fazem parte do cotidiano e da história dos 461 anos da cidade de São Paulo. A ação integra a 1ª Jornada do Patrimônio, promovida pela Secretaria Municipal da Cultura, inspirada em eventos semelhantes realizados em outras grandes cidades do mundo, como as Journées Européennes Du Patrimoine, na França, e o Open House, em Nova Iorque (openhousenewyork), nos Estados Unidos. A programação completa está disponível no site da Jornada do Patrimônio.
Entre os locais abertos está o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura desde 2004. O roteiro inclui visita ao gabinete do prefeito, que reúne objetos e obras de arte, como tela da artista Tomie Ohtake, quadro de Clodomiro Amazonas e painel de Paulo Pasta. A visitação ao prédio da Prefeitura acontece tanto no sábado (12) quanto no domingo (13) e contará com turmas de hora em hora, entre às 10h às 16h. Serão distribuídas dez senhas 30 minutos antes de cada horário
Também integram a programação as casas históricas do Museu da Cidade de São Paulo e a sede do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O Museu de Artes de São Paulo (MASP), projetado por Lina Bo Bardi e inaugurado em 1968, terá visita monitorada no sábado (12), às 10h30.
Ações pontuais acontecerão ainda no Solar da Marquesa, na região do Pátio do Colégio, e no Edifício Sampaio Moreira, o primeiro de múltiplos andares de grande porte da história de São Paulo, construído em 1924.O edifício, que foi o mais alto até 1929, passa por obras de restauro e na tarde desta sexta-feira (11), o prefeito Fernando Haddad esteve no local para marcar a abertura da Jornada do Patrimônio. Após ter sido desapropriado pela Secretaria da Cultura em 2010, o restauro do edifício foi iniciado em abril de 2012 e ficou parado por um ano. A obra foi retomada pela atual gestão e deverá ser entregue até o fim de 2016. O investimento é de mais de R$ 14 milhões e o prédio abrigará a Secretaria, poupando aproximadamente R$ 500 mil mensais em alugueis de andares que a pasta ocupa na Galeria Olido.
A Jornada do Patrimônio contará com roteiros de memória e arquitetura, que conduzirão as pessoas por locais históricos como a Vila Maria Zélia, zona leste, Centro Antigo e o bairro da Luz, Largo Nossa Senhora do Ó, zona norte. Outro destaque fica para as oficinas temáticas com especialistas e pesquisadores que devem aprofundar a discussão sobre o assunto.
A proposta do evento é sensibilizar os cidadãos paulistanos e fazer com que se apropriem da cidade e de seus bens históricos. Para concretizar esta proposta, várias atrações artísticas foram programadas em imóveis históricos, contemplando aqueles que estão mais presentes no repertório do paulistano, assim como, reapresentando espaços culturais que estão disponíveis para a sociedade e são pouco lembrados por ela.
Música
A sede do Tribunal de Justiça de São Paulo receberá no sábado (12) show do consagrado violonista Zezo Ribeiro, às 11h. Também neste dia, o Solar da Marquesa recebe, às 19h, João Macacão, representante da velha guarda do choro, do samba e da seresta, que interpreta Noel Rosa, Ary Barroso, entre outros. Para fechar a programação do dia, o Teatro Oficina apresenta, às 21h, o espetáculo “Musical Mistérios Gozosos”, com direção do próprio Zé Celso.
No domingo (13), o samba do Thobias da Vai-Vai ganha interpretação acústica na Vila Itororó, às 13h. A apresentação do tradicional grupo paulistano Demônios da Garoa pode ser conferida em um dos mais marcantes símbolos da capital paulista, o Mercado Municipal, às 14h. Outra atração unirá a curiosidade à diversão é com o Futebol de Palhaços no Estádio do Pacaembú. Uma bola gigante será disputada por trinta palhaços-artilheiros neste centro esportivo municipal tombado, às 16h30.
O fim de semana da Jornada do Patrimônio será encerrado com show de voz e violão de Mariana Aydar, na Sala do Conservatório da Praça das Artes, às 17h. Para quem prefere atividade a céu aberto, no mesmo horário, os Irmãos Sabatino se apresentam com espetáculo circense “Irmãos Sabatino em Voos Suspensos” no Vale do Anhangabaú.
Obras perdidas
No Arquivo Histórico de São Paulo, uma intervenção urbana da curadora Giselle Beiguelman, artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, apresenta um olhar atento e crítico às obras de arte que foram removidas de seus locais de implantação e alocadas em um depósito. A exposição “Memórias da Amnésia” será inaugurada no sábado (12), às 11h, abordando o nomadismo por meio de alguns itens como os fragmentos do Monumento a Olavo Bilac, conjunto implantado, em 1922, na Rua Minas Gerais, que foi disperso pela cidade e chegou a ser alvo de protestos. As peças remanescentes foram recolhidas e voltam a ser expostas nesta oportunidade.
As lagostas de bronze da Fonte Monumental, hoje substituídas por peças de resina na obra original localizada na Praça Julio de Mesquita, região central, também voltarão a ser expostas e pautam o debate em torno do vandalismo de obras de arte em áreas púbicas. Atualmente, a fonte restaurada exibe réplicas das lagostas em resina enquanto suas originas estão armazenadas em um depósito municipal.
Todas as obras expostas terão seu roteiro de implantação e histórico contados detalhadamente. “Memória da amnésia busca compreender como as políticas de patrimônio histórico definem o que são obras de arte pública e estabelecem suas relações com a memória urbana”, aponta a curadora.
FOTOS
Crédito: Cesar Ogata/SECOM
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