Notícia na íntegra
Pirituba recebe equipamentos especializados em reabilitação e dores crônicas

Os moradores de Pirituba e região, na Zona Norte, agora podem contar com mais dois equipamentos especializados na área de saúde. Nesta terça-feira (18), a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), entregou o 32º Centro Especializado em Reabilitação (CER) e o 4º Centro de Referência da Dor Crônica (CRDor) da cidade, com o investimento de mais de R$ 860 mil nos dois equipamentos.
“Essa é uma ampliação do atendimento para as pessoas com deficiência ou com dores crônicas, oferecendo equipamentos com qualidade, com uma equipe para fazer esse atendimento, garantindo toda a infraestrutura necessária, além do fornecimento de cadeiras, próteses, enfim, tudo o que é necessário para as pessoas”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
Nos dois equipamentos, o cuidado para cada paciente tem como base o conceito de plano terapêutico singular (PTS), desenvolvido pelas equipes interdisciplinares. Os encaminhamentos dos pacientes aos novos serviços especializados (CER e CRDor) são feitos, conforme a necessidade, sempre pelas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, que são a porta de entrada para o atendimento à população.
Centro Especializado em Reabilitação Pirituba
O CER Pirituba oferece atendimento especializado a recém-nascidos de alto risco ou com deficiência estabelecida; crianças, adultos e idosos com deficiência física, auditiva e intelectual que necessitem de reabilitação com equipe multiprofissional; intervenção em casos pós-alta hospitalar; casos neurológicos que necessitem de reabilitação; casos recentes de pós-operatórios ortopédicos; casos de fraturas e lesões ligamentares recentes; pessoas com deficiência que requerem recursos e dispositivos de tecnologia assistiva física e auditiva; e pessoas com deficiência que precisam ser assistidas pelo programa Acompanhante da Pessoa com Deficiência (APD) para o cuidado em saúde e casos crônicos agudizados.
“Este é um equipamento muito importante, que vai atuar atendendo os pacientes que precisam de diferentes tipos de reabilitação nesta região, que tem um grande número de pessoas que aguardavam para fazer este atendimento em outras regiões vizinhas, mas que agora poderão fazer aqui, próximo das suas casas, indo ao encontro da nossa proposta de atender e diminuir o tempo de espera para o tratamento dessas reabilitações”, destacou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
A unidade conta com três modalidades de atendimento:
- Física: voltada para a recuperação de atividades motoras decorrentes a lesões neurológicas (decorrentes de AVC, lesões medular, etc) e ortopédicas (pós-operatórios cirúrgicos, fraturas, traumas, amputações, etc)
- Intelectual: para pacientes que apresentam algum déficit intelectual, de comunicação ou linguagem.
- Auditiva: aos pacientes com perda ou suspeita de perda de audição.
“Além dessas três modalidades, nós também avaliamos, prescrevemos e entregamos tecnologias assistidas, que são próteses, órteses, meios de locomoção, como bengalas, andadores, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, aparelhos auditivos, que auxiliam os pacientes, de acordo com as suas limitações. Então fazemos a prescrição, o molde, entregamos e fazemos a manutenção desses equipamentos”, destacou a gerente do CER, Dinah Santos Santana.
O equipamento integra a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e terá o custo mensal de R$ 440.322,07. Entre os serviços oferecidos pela unidade está o Nirvana, um equipamento de game-terapia que utiliza a tecnologia para auxiliar as atividades de coordenação motora das pessoas que necessitam.
“A cidade de São Paulo é a capital da inclusão, graças a um trabalho diário que fazemos para poder atender todas as pessoas. Aqui, por exemplo, instalamos o Nirvana, que é um equipamento que é encontrado aqui, na rede pública da cidade de São Paulo, que pode fazer toda a diferença no tratamento e no desenvolvimento das pessoas com deficiência. É um olhar de inclusão para que cada vez mais possamos oferecer um tratamento de ponta, principalmente nas regiões periféricas, onde as pessoas encontram mais dificuldade de locomoção, um atendimento dentro do seu território”, destacou a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Silvia Grecco.
O prédio possui 39 salas, sendo seis consultórios, uma sala de estimulação sensorial e uma de cinesioterapia. Ao todo, serão 53 colaboradores, incluindo médico neurologista, ortopedista, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.
“Se pensarmos na deficiência permanente não vamos gerar a cura, mas os pacientes têm muito potencial para desenvolverem. Para isso usaremos as estratégias em reabilitação, justamente para desenvolver as capacidades de cada indivíduo para que possamos reabilitar e fazer com que ele tenha uma qualidade de vida cada vez melhor, além fornecer suporte aos familiares, com equipes que atendem em casa para fazer a reabilitação com atividades do cotidiano, como idas ao mercado, a igreja, traçar estratégias de lazer, cultura, sempre para que no futuro o paciente consiga caminhar sozinho dentro das suas limitações”, explicou a gerente.
Uma das primeiras pacientes agendadas para a manhã de hoje é Karine Cilene Valeriano, mãe do Gustavo, 14 anos. “A gente não tinha CER aqui em Pirituba, então para nós existia uma dificuldade muito grande para conseguir esse serviço especializado para o Gustavo. Nós entes não estávamos em nenhum equipamento específico, só as vezes que conseguíamos um encaminhamento para o CER da Freguesia, mas agora, com este CER aqui na região, tudo pelo SUS, nem se compara”, afirmou.
Centro de Referência da Dor Crônica Pirituba
O CRDor Pirituba presta assistência integral e especializada a pacientes com dor crônica (acima de três meses com a mesma dor), incluindo avaliação multiprofissional, avaliação específica, indicação e tratamento medicamentoso, e terapias adjuvantes e em grupo. A estimativa é atender cerca de duas mil pessoas mensalmente.
“É um centro que trabalha não só com a reabilitação, mas como a educação dessa dor, pois muitas vezes o paciente pode chegar, melhorar a dor na sessão aqui, mas chegar em casa, fazer algum movimento e a dor piorar. Então a nossa função é ajudar os pacientes a lidarem com a dor em casa também, de acordo com os objetivos dele para diminuir essa dor, seja no trabalho, para brincar com os filhos, com os netos, ou para fazer atividades rotineiras”, destacou a gerente.
Entre as principais queixas dessa dor crônica estão lombalgia (dor na lombar), dor na cervical, fibromialgia, hérnia de disco, tendinite, bursite, cefaleia e enxaqueca. Para tudo isso, são oferecidas terapias manuais, prática de exercícios físicos, eletroterapia, educação em saúde e educação da dor, terapia cognitivo comportamental, e práticas integrativas e complementares em saúde (Pics), como meditação, ioga, acupuntura, auriculoterapia, termoterapia, entre outras.
O Centro de Referência da Dor dispõe de 18 salas, com consultório, sala multiuso e uma sala para esterilização. Ao todo, 26 profissionais atuarão no CRDor, entre médico neurologista, fisiatra, acupunturista, reumatologista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, etc. O custo mensal da unidade será de R$ 239.336,13.
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