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Domingo, 4 de Maio de 2014 | Horário: 11:40
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Prefeitura apoia a 18ª Parada do Orgulho LGBT da cidade

O prefeito Fernando Haddad participou neste domingo (04) da abertura da 18ª Parada do Orgulho LGBT, que neste ano tem como temas a criminalização da homofobia e aprovação da lei de identidade de gênero. A Prefeitura apoia o evento com recursos para infraestrutura, segurança e atendimento de saúde. “Nós entendemos o evento como uma parada cívica. A Prefeitura se sente honrada de apoiar, inclusive financeiramente. Nós entendemos que cumprimos uma obrigação de defender todos aqueles que se mobilizam contra a intolerância em uma cidade que é marcada pela diversidade”, afirmou Haddad.



Além de cerca de R$ 2 milhões em investimentos em infraestrutura, o evento conta com os serviços da Guarda Civil Metropolitana, da Companhia de Engenharia de Tráfego e da rede municipal de saúde. “A Prefeitura reconhece a grandeza da manifestação social da Parada e investe parte do dinheiro que recebe dos impostos em serviços para o evento”, disse o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Fernando Quaresma.



Segundo a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, em 2012 mais de 10 mil pessoas foram vítimas de agressões e preconceitos por motivo de orientação sexual. “O repúdio à intolerância é o dever de toda pessoa com consciência republicana e democrática. Nós estamos aqui para nos solidarizar com a causa de vocês, para marchar com vocês em defesa dos direitos civis de todos, jogando luz sobre as atrocidades e a violência que gays, lésbicas e trans sofrem no cotidiano”, disse Haddad.



Estrutura
A novidade de infraestrutura neste ano é a Sala de Situação e Gerenciamento de Crise. Dela, agentes das áreas de segurança, saúde, Corpo de Bombeiros e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) monitoram todo o evento, por meio de 23 câmeras. Além da Sala de Situação, o evento conta com dois Postos de Comando para os órgãos de segurança, um no Parque Trianon e outro no recuo do Cemitério da Consolação.



Durante todo o dia, 1.009 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) vão atuar na segurança, apoiados por 121 viaturas. Também compõem o aparato de segurança 1.487 policiais militares, apoiados por 494 viaturas. Com relação ao atendimento de saúde, a Parada deste ano tem o apoio de 28 ambulâncias, totalizando 142 leitos, além de 5 postos médicos.



O governos municipais e estaduais também fortaleceram as ações de combate ao comércio de produtos ilegais e bebidas de procedência duvidosa. Em 2013, foram apreendidos aproximadamente 17 mil produtos comercializados irregularmente, sendo a maioria cervejas, vinhos químicos e refrigerantes.



Programação
A concentração para o evento ocorreu nesta manhã, a partir das 10h, no vão livre do MASP. A Parada seguirá com 14 trios elétricos pela avenida Paulista e pela Rua da Consolação, terminando na frente da Igreja Matriz da Consolação, próxima à Praça Roosevelt. Depois, das 18h às 21h, acontece, na Praça da República, o show de encerramento, com a cantora Wanessa e o finalista do programa 'The Voice', Pedro Lima.



Durante este feriado a cidade recebeu eventos preparatórios para a parada, como 14ª Feira Cultural LGBT, na Praça da República e a 12ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. Mais informações sobre estes eventos estão disponíveis na página da secretaria municipal de Direitos Humanos. [http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/noticias/index.php?p=170097 ]



Livres e Iguais
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou no Brasil, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, a campanha 'Livres e Iguais', na última segunda-feira (28). A campanha busca ampliar a conscientização sobre a violência e a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e promover o respeito aos direitos da população LGBT, focando na necessidade de reformas legais e na educação pública para o combate à homofobia.



A ação surgiu na sequência do primeiro relatório oficial da ONU sobre a violência e a discriminação contra a população LGBT publicado pela ACNUDH em dezembro de 2011. O relatório aponta que, hoje, 76 países ainda criminalizam relações homossexuais consensuais e que agressões, manifestações de ódio e assassinatos motivados por homofobia são registrados em todas as regiões do mundo.



Fotos para download
Crédito: Fábio Arantes /SECOM
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