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Segunda-feira, 13 de Abril de 2020 | Horário: 15:57
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Prefeitura apoia ações de orientação educativa do Governo do Estado

Vigilância Sanitária terá apoio da Polícia Militar e dados de telefonia para localizar estabelecimentos que descumprem decreto e dispersar aglomerações

A Prefeitura de São Paulo irá apoiar as ações para orientações educativas a comércios e serviços que estão descumprindo a quarentena. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (13) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo.

“É desta forma, trabalhando de forma conjunta, governo e sociedade, que nós vamos enfrentar esta grave pandemia. Nós teríamos um número até dez vezes maior (de casos de coronavírus) sem essas medidas de isolamento implantadas na cidade de São Paulo e no estado”, afirmou o prefeito Bruno Covas.

A ação vai contar com apoio da Polícia Militar, dos fiscais da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo e usará dados de telefonia móvel para localizar pontos de aglomerações urbanas e pedir a dispersão das pessoas para reduzir o risco de contágio da covid-19.

 “Serão centenas de profissionais que o Governo de São Paulo colocará junto a estabelecimentos comerciais e comunidades para orientação adequada e a obrigatoriedade de atenderem à quarentena”, disse o governador João Doria.

As orientações educativas começam já a partir desta terça (14). Inicialmente, serão 200 fiscais do Estado envolvidos. As equipes receberão dados do Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo, que funciona em parceria entre o Governo de São Paulo e as principais operadoras para monitorar os índices de isolamento social e deslocamento urbano.

Estabelecimentos comerciais não essenciais que eventualmente estiverem abertos vão receber a visita da Vigilância Sanitária. Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes que a adesão às regras determinadas pelo Governo de São Paulo e pela Prefeitura para a quarentena é obrigatória e que o fechamento de serviços não essenciais é uma necessidade.

Em um primeiro momento, a fiscalização fará uma advertência ao estabelecimento comercial. Se o proprietário não atender voluntariamente à recomendação para fechamento, haverá notificação para que órgãos municipais interditem o comércio. A PM vai acompanhar os técnicos da saúde estadual para suporte na ação.

Na capital, os técnicos da Coordenadoria em Vigilância em Saúde (COVISA) também farão parte das equipes educativas. O governador também confirmou que a ação vai percorrer regiões que abrigam áreas de lazer ou concentram grandes grupos para impedir a aglomeração de pessoas.

“Os profissionais estão autorizados a orientar agrupamentos de pessoas em praças, avenidas ou outros locais para que se dispersem e não façam aglomerações. Elas colocam em risco a saúde e a vida das pessoas”, concluiu Doria.

 

Conscientização em todas as regiões
Desde 20 de março, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, conta com cerca de 2.000 agentes trabalhando na conscientização dos comerciantes em manter os estabelecimentos fechados. A população tem colaborado com a determinação.   

Os locais que descumprirem o exposto no decreto estão sujeitos a interdição imediata de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento ou Termo de Permissão de Uso (TPU).

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