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Quarta-feira, 27 de Maio de 2015 | Horário: 09:34
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Prefeitura discute políticas para implantação do Clube do Choro

O prefeito Fernando Haddad se reuniu na noite desta terça-feira (26) com representantes do Clube do Choro no Teatro Arthur Azevedo, na Mooca, zona leste da capital. A iniciativa teve o objetivo de debater as primeiras propostas do grupo para fomentar sua implantação, anunciada em março deste ano. A intenção é que o espaço, que recentemente passou por reforma e está em fase de testes preparatórios, abrigue professores e músicos dedicados ao gênero musical quando entregue, criando um novo polo na cidade.


 


“Essa ideia pode nascer muito forte se a gente souber operacionalizar de forma generosa, de forma fraterna, colocando o interesse público junto do choro em primeiro lugar. Ninguém da administração veio passar uma receita de como fazer. Nós convocamos esta reunião de trabalho, com as portas abertas, que parte da administração com a maneira mais franca, aberta e espontânea, pois queremos ouvir vocês para formular uma proposta do choro na cidade”, afirmou Haddad.


 


Entre as propostas abordadas na discussão, foram levantados aspectos técnicos para a implantação e a digitalização de um acervo específico para o choro, além da possibilidade da abertura de cursos de formação em outros espaços da cidade.


 


“A ideia é criar uma tradição em um espaço onde funciona o choro, sem prejuízo a outros espaços que surgem na cidade, dentro da ideia de que São Paulo é muito grande. Nós podemos ter um clube do choro em cada região da cidade, em termos de proporção”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki.


 


Como sede do Clube do Choro, o teatro poderá oferecer à população, além da sua programação normal, apresentações de grupos, workshops, discussões e até mesmo cursos voltados ao gênero.


 


Também estiveram presentes no evento o subprefeito da Mooca, Evando Reis, o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ricardo Teixeira, e os dez primeiros representantes do clube escolhidos pela categoria.


 


“A criação de um clube na capital é primordial, a exemplo do que já foi criado em outras cidades, como Brasília, Rio de janeiro, Campo Grande, Santos e Belo Horizonte. Certamente irá permitir que possamos formar diversos músicos e apresentar os talentos existentes. Desde 1977 nós procuramos criar um clube nesses moldes”, afirmou o bandolinista Isaias Bueno de Almeida.


 


Teatro Arthur Azevedo
O teatro Arthur Azevedo está sendo ampliado com a construção de um edifício anexo, onde funcionará a escola de choro e toda sua área administrativa. O prédio terá ainda cozinha, refeitório, sanitários e um espaço multiuso, que poderá ser utilizado para a realização de ensaios, aulas de teatro e até mesmo para a apresentação de pequenas peças.



Com a construção do anexo, os espaços internos do prédio original poderão ser melhor aproveitados, com aumento da área de manobras do palco, criação de camarins de trocas rápidas, camarim acessível e cabine de som.



Após a conclusão da reforma, o teatro terá capacidade para 376 lugares, dos quais 8 serão reservados para cadeirantes, 4 equipados com poltronas para obesos e outras 4 para pessoas com mobilidade reduzida. As obras foram orçadas em R$ 7,82 milhões.



Inaugurado em agosto de 1952, o edifício do teatro é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).


 


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Teatro Arthur Azevedo, na Mooca, sediará o Clube do Choro


 


Fotos


Crédito: Heloísa Ballarini/Secom


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