Notícia na íntegra
Prefeitura intensifica atenção nas unidades de saúde para iniciar tratamento precoce em caso de febre maculosa
Desde a confirmação do primeiro caso de febre maculosa em Campinas, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), está reforçando e sensibilizando o atendimento nas unidades de saúde da capital para identificação precoce de casos suspeitos da doença. Apesar de não ter nenhum caso confirmado de pessoa diagnosticada com febre maculosa adquirida na capital nos últimos dois anos, foram intensificadas as ações de rotina na última semana.
A febre maculosa é uma doença que pode matar, mas, quando o tratamento é iniciado nos primeiros cinco dias após o início da exposição, as chances de cura são elevadas.
Para que o tratamento adequado seja iniciado o mais rápido possível, a SMS, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, orienta que pessoas que apresentem febre, dor de cabeça intensa, náusea e vômito, e suspeitem de exposição a carrapatos nas duas semanas que antecederam o início dos sintomas, procurem atendimento médico imediatamente.
A febre maculosa costuma se manifestar de 2 a 14 dias após a picada do carrapato e também é comum o paciente apresentar manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.
A doença é transmitida pelo carrapato-estrela infectado, que se contamina ao entrar em contato com alguns animais mais restritos, como cavalos, bois, antas e capivaras infectados pela bactéria. E não há transmissão de um humano para outro.
Ainda não existe um medicamento específico ou vacina disponível para prevenir a febre maculosa. Portanto, além das medidas de prevenção para se proteger do contato com carrapatos - como evitar as áreas infestadas, vestir roupas adequadas e fazer verificações corporais após atividades ao ar livre -, a abordagem recomendada é o tratamento o mais cedo possível quando houver suspeita clínica da doença. O tratamento é simples, barato e amplamente disponível.
Além disso, na cidade de São Paulo, existe um programa de monitoramento que consiste em analisar os carrapatos encontrados na capital para verificar se estão infectados. Por esse motivo, a Covisa alerta à população que encaminhe para identificação todos os carrapatos que encontrar (em animal, no meio ambiente ou em pessoas).
Para isso, basta colocar em um frasco com tampa e álcool, fechar, anotar seu endereço e entregar na UBS (Unidade Básica de Saúde) ou na UVIS (Unidade de Vigilância em Saúde) mais próximas do seu endereço. Você também poderá levar a amostra ao LabFauna (Laboratório de Identificação e Pesquisa da Fauna Sinantrópica), de 2ª a 6ª, das 8 às 17 horas. O LabFauna está localizado na Divisão de Vigilância de Zoonoses (antigo CCZ), no seguinte endereço: Rua Santa Eulália, 86 – Santana Telefone: 2974-8000
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