Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo pretende instalar um equipamento urbano multiuso, chamado de SP24, com serviços e atividades disponíveis 24 horas para a população. O local é o prédio dos Correios, no Vale do Anhangabaú, região central da Cidade, que a Administração Municipal pretende adquirir. A proposta de venda, no valor de R$ 77,6 milhões, foi feita pelos Correios no ano passado.

O prefeito Ricardo Nunes esteve na quarta-feira (16) em Brasília e este foi um dos temas tratados junto com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. A decisão depende de um decreto do presidente da República, por conta da legislação que rege esse tema. “O prédio está fechado. Só tem no térreo uma agência dos Correios que funciona com pouca visibilidade e movimento de clientes. Já temos a aprovação do Conselho Administrativo da empresa para a venda do prédio à Prefeitura de São Paulo. Só depende mesmo do decreto presidencial”, disse.

De acordo com Nunes, existem duas possibilidades em relação ao Palácio dos Correios: a Prefeitura faz a aquisição ou será feita uma concessão federal, pelo prazo de cem anos, para que o poder municipal possa usar o prédio com a SP24.

A agência dos Correios será mantida não só pelos fundamentais serviços prestados à população, como também pela importância histórica da manutenção das atividades que ocorrem no imóvel há um século.

Outras atividades

A intenção da Prefeitura é que a SP24 ocupe os dois andares superiores do edifício histórico. Contará com serviços da Administração Municipal e outras atividades. "Uma delas é a Central de Monitoramento Smart Sampa, com 20 mil câmeras em toda a cidade, telemetria dos piscinões, sistema semafórico, GCM, trânsito, enfim, todo o conjunto de monitoramento da cidade será feito naquele prédio durante 24 horas, possibilitando a visitação, para as pessoas conhecerem a dinâmica de funcionamento tecnológico do monitoramento da cidade de São Paulo", explicou Nunes.

A criação da SP24 está associada às diretrizes do PIU Setor Central da ativação de imóveis ociosos (a maior parte da área edificada dos Correios encontra-se vazia) e dos esforços do #TodosPeloCentro.