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Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2023 | Horário: 17:10
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Programas da Prefeitura garantem refeições a milhares de pessoas

O Rede Cozinha Escola e Cozinha Cidadã promovem a segurança alimentar, movimentam a economia e fortalecem vínculos comunitários

Para promover a segurança alimentar, movimentar a economia local e fortalecer os vínculos comunitários, a Prefeitura de São Paulo criou o programa Rede Cozinha Escola, que são distribuídas mais de 12 mil refeições diárias a moradores de todas as regiões da capital. Outra ação da gestão municipal é o Cozinha Cidadã, garante o alimento das pessoas mais vulneráveis e também ajuda a manter em atividade pequenos negócios que foram afetados pela pandemia. São 80 fornecedores contratados que garante diariamente mais de 16 mil marmitex em 27 comunidades e em refeitórios no centro que atendem a população em situação de rua.

No programa Rede Cozinha Escola, em cada unidade, foi implantada em associações comunitárias que já contavam com uma cozinha e um refeitório, e tinham a experiência de preparar, contando apenas com doações e trabalho voluntário, centenas de refeições para a comunidade. “Abrimos um credenciamento fazendo o mínimo possível de exigências para chegarmos a todo tipo de organizações, inclusive as bem pequenas”, explica a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine.

A Prefeitura planejava começar a Rede com cinco unidades, uma em cada região da cidade. “Mas 300 organizações se credenciaram e percebemos que precisávamos ir mais rápido e mais longe”, lembra ela. As equipes responsáveis por parcerias se desdobraram e, na primeira etapa, foram chamadas 30 organizações e, na sequência, mais 30. A escolha foi feita com base em indicadores socioeconômicos, de modo a atender tanto o centro quanto as periferias.

As organizações parceiras recebem um recurso inicial para pequenas reformas e aquisição de equipamentos, e assim terem condições de assumir o compromisso de servir 400 refeições por dia, de segunda-feira a sábado.

A Prefeitura transfere recursos para contratação de nove pessoas em cada unidade, em regime CLT, e oferece capacitações sobre como trabalhar em parceria com o poder público, boas práticas na produção de alimentos, segurança nutricional e sustentabilidade, entre outras. “Além de criar postos de trabalho e servir refeições saudáveis, as unidades da Rede Cozinha Escola se tornam verdadeiras referências para a comunidade e ponto de partida para a geração de renda”, acrescenta a secretária de Direitos Humanos.

Todas as cozinhas devem aderir ao Segunda Sem Carne, campanha lançada no Brasil em 2009 pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) para conscientização sobre os impactos sociais e ambientais do consumo de produtos de origem animal e um convite à substituição da proteína animal por vegetal em ao menos um dia da semana. Na cidade de São Paulo, a campanha já ocorre em equipamentos públicos, como em unidades dos restaurantes do Programa Bom Prato e na rede municipal de ensino.

A agente de saúde Arilma Pinto dos Santos elogiou o programa e a Cozinha Escola onde almoça, no Jardim Filhos da Terra: “É um território muito carente, pouco visível, e essas iniciativas estimulam o social da comunidade. É uma comida deliciosa, um tempero muito bom, tudo bem fresquinho. Só tenho a agradecer”, elogiou.


Cozinha Cidadã
Já o Cozinha Cidadã garante o alimento das pessoas mais vulneráveis e também ajuda a manter em atividade pequenos negócios que foram afetados pela pandemia. A ação tem  80 fornecedores contratados e distribui diariamente 16.600 marmitex em 27 comunidades e em refeitórios no centro que atendem a população em situação de rua. Uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) para mensurar o impacto da iniciativa apontou que 70,5% dos restaurantes que participaram do programa afirmaram que o Rede Cozinha Cidadã evitou a falência do negócio.

Soninha Francine reforça o compromisso com o desenvolvimento integral da comunidade. “Estimulamos a aquisição de produtos no comércio local ou diretamente com o agricultor. Além disso, estabelecemos metas para que as organizações não utilizem mais embalagens descartáveis. Dessa forma, as pessoas atendidas que fazem as refeições em casa assumem novas responsabilidades e aderem a práticas sustentáveis”, declarou.

Além desses programas, a prefeitura inaugurou duas unidades do Bom Prato Paulistano em parceria com o governo do estado, em Parelheiros e no M’Boi Mirim, oferecendo refeições de qualidade a R$ 1,00 nesse que é o modelo de restaurante popular mais bem avaliado no país.

 

 

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