Com uma população de pessoas idosas cada vez maior, há a necessidade de mais ações do poder público em prol de um envelhecimento com qualidade de vida. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania lança, nesta terça (11/02), às 14h, na Galeria Olido, região central, os Indicadores Sociodemográficos da População Idosa na Cidade de São Paulo. O objetivo é abastecer de dados os agentes públicos, profissionais do terceiro setor, estudantes, acadêmicos, jornalistas e demais interessados em conhecer as condições de vida da população idosa residente no município.
O planejamento, a formulação e a implantação de políticas públicas para a pessoa idosa serão melhor orientados com esta publicação. As três principais fontes de dados usadas na confecção foram o Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as Projeções Populacionais da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria Municipal da Saúde.
Foram analisados 96 distritos da cidade de São Paulo e dimensionadas as Características Demográficas, Condições de Vida, Condições de Habitação e de Saúde. Ao todo são 27 indicadores, sendo 11 na dimensão Características Demográficas, 6 em Condições de Vida, 4 em Condições de Habitação e 6 na dimensão Condições de Saúde.
Dentre os vários pontos destacados no levantamento, está a proporção da população idosa que aumentou de 11,9% em 2010 para 15,25% em 2019. São cerca de 500 mil idosos a mais vivendo na cidade, estimada atualmente em 1.853.286.
“A iniciativa da elaboração deste material é fundamentada na concepção de que o processo de construção de indicadores estimula a reflexão da comunidade composta de diferentes atores sociais sobre a realidade local, promovendo espaços de aprendizado, empoderamento humano e o protagonismo da pessoa idosa”, afirma a coordenadora de Políticas para Pessoa Idosa, Sandra Regina Gomes.
