Prefeitura de São Paulo

Com a finalidade de ajudar os estudantes que passam pela fase de transição da infância para a adolescência, a Secretaria Municipal de Educação, por meio do Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), divulga o quarto caderno da Série Diálogos: Adolescentes e Educadores Construindo Relações Dialógicas Mediadas pela Arte”. O material surgiu a partir de encontros entre as equipes do NAAPA e a comunidade escolar durante o ano de 2020.

A quarta publicação traz reflexões sobre o tempo da adolescência como um potente momento da vida, repleto de questionamentos e permeado por diversos conflitos. Por isso mesmo, deslocar o olhar da perspectiva marcada, principalmente pelas instabilidades, pode ser o início do diálogo que se busca estabelecer entre o educador e o adolescente.

Compreender essa fase requer entender o tempo de transição pelo qual o estudante passa, uma vez que não se identifica mais com a infância, porém ainda não é adulto.

Por esse motivo, estabelecer diálogo com o adolescente, mediado por um repertório artístico, parece ser um caminho bastante eficiente. A arte, por trazer sensibilidade na sua linguagem, permite a expressão e representação de inúmeras sensações e angústias presentes nesse período da vida.

O material ainda apresenta relatos de experiências de educadores e estudantes. Não há a pretensão de se constituir como um modelo a ser seguido. Porém, se mostra como mais uma ação promotora de aprendizagem e desenvolvimento, além de um exercício construtor de relações dialógicas e facilitadoras do encontro com esse tempo da vida.

Acesse o Volume 4 – Adolescentes e educadores construindo relações dialógicas mediadas pela arte 

Série Diálogos com o NAAPA

A Série Diálogos com o NAAPA originou-se a partir de diversos encontros entre o NAAPA e a comunidade escolar durante os meses de março a dezembro de 2020. As reuniões promovidas pelas equipes tinham como objetivo inicial ouvir os profissionais da Educação a respeito do impacto causado pelo distanciamento do espaço educacional, bem como refletir sobre estratégias para ressignificar a experiência docente, compreendendo a necessidade de se reinventar em um tempo em que o contato com o outro nos é restrito.

Os assuntos contemplam os sentimentos de ansiedade e medo, a construção do trabalho coletivo na escola, vulnerabilidade para além da desigualdade social, adolescência e, também, a oferta de práticas pedagógicas que contemplem as necessidades dos estudantes com doença crônica ou submetidos a tratamentos de longa duração pela pedagogia hospitalar. As publicações possuem formato curto, disponibilizados tanto na versão digital, quanto impressa.

Os quatro primeiros volumes estão no Portal SME disponíveis virtualmente para leitura e download. Na próxima sexta-feira (14) será divulgado o último caderno intitulado Pedagogia Hospitalar: aprendizagens, saberes e afetos.