Notícia na íntegra
Quase 14 milhões de remédios fitoterápicos foram distribuídos pela Prefeitura para farmácias municipais até novembro do ano passado
De janeiro a 16 de novembro de 2023, a Prefeitura entregou 13.996.700 de remédios fitoterápicos nas farmácias da rede municipal de Saúde. O total aumentou 29,78%, se comparado ao mesmo período de 2022. Nos últimos 9 anos, foram mais de 60 milhões de unidades liberadas. No Brasil, estima-se que cerca de 82% da população utiliza produtos à base de plantas medicinais para os cuidados com a saúde, segundo levantamento do Ministério da Saúde (MS).
No município, estão disponíveis valeriana officinalis (valeriana), harpagophytum procumbens (garra-do-diabo), glycine max (isoflavona de soja) e maytenus Ilicifolia (espinheira-santa), que são fitoterápicos obtidos exclusivamente de matérias-primas vegetais. Esses medicamentos são indicados para o tratamento ou prevenção de doenças e distúrbios de insônia, gastrite, má digestão, irritações na pele, artrite e outros.
Do total entregue no ano passado, a valeriana lidera o ranking, com 7.625.176 entregues, seguida do garra-do-diabo, com 5.596.395, isoflavona de soja, com 2.286.253, e da espinheira-santa, com 1.148.102 de unidades liberadas.
A Prefeitura ampliou o acesso aos fitoterápicos para oferecer alternativas terapêuticas e atender às demandas da população. “Trata-se de terapia integrativa que apresenta crescente procura dos pacientes e, com isso, aumentando e qualificando as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. A nossa expectativa é expandir, a cada ano, a lista disponível na Relação Municipal de Medicamentos [Remume] do município, seguindo critérios como eficácia, segurança, comodidade posológica e a necessidade epidemiológica”, explica o coordenador da Secretaria Municipal de Saúde, Adalberto Kiochi Aguemi.
Para isso, Prefeitura trabalha a partir de três diferentes vertentes: formação dos profissionais de saúde da rede municipal, grupos de orientação em plantas medicinais e prescrição ao paciente. Na capital, as 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a porta de entrada para ter acesso aos fitoterápicos. Os munícipes interessados precisam realizar acompanhamento médico na Atenção Básica e ter cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pacientes
Foi em uma palestra na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Lourdes, na região do Jabaquara, há quatro meses que Tereza Dornelas Dutra Pereira, 68 anos, conheceu os benefícios dos fitoterápicos. “Eu usava medicamentos controlados e muito fortes. Sentia muitas tonturas, que pararam depois que comecei a usar a valeriana. Hoje, tenho mais autonomia e sem medo de sair e passar mal”, diz a paciente, que ainda complementa o tratamento com as sessões de terapia em grupo para idoso e de acupuntura toda semana na UBS.
Para controlar suas dores articulares diagnosticadas como crônicas, a senhora Madalena Judite Alves, 68 anos, se medica com garra-do-diabo há seis meses. “No início do tratamento, usava todos os dias. Hoje, vejo a minha evolução, tomo só duas vezes na semana. Na UBS ainda faço acupuntura e auriculoterapia para ajudar em meu tratamento”, relata animada a paciente, que também é atendida na UBS Jardim Lourdes.
Para conhecer as unidades e os horários de funcionamento de cada uma delas, basta acessar a plataforma Busca Saúde
Medicinas tradicionais
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), plantas medicinais e fitoterápicos estão inseridos nas chamadas medicinas tradicionais, complementares e integrativas (MTCI), um amplo conjunto de práticas e modelo de atenção e cuidado à saúde, norteado por experiências de diferentes culturas. “No Brasil, essas práticas são oferecidas de forma complementar ao sistema de cuidado convencional. Na rede municipal de saúde de São Paulo, são oferecidas por meio das práticas integrativas e complementares em saúde [Pics]”, acrescenta o coordenador da Secretaria Municipal de Saúde, Adalberto Kiochi Aguemi.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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