Prefeitura de São Paulo

A retomada econômica pós-pandemia já é realidade na Cidade de São Paulo. Essa constatação foi confirmada pelo ranking “Melhores Cidades para Fazer Negócios” elaborado pela consultoria Urban Systems e publicado pela revista Exame, no qual a capital paulista ocupa o primeiro lugar nos mercados de comércio e imobiliário, a segunda colocação no setor de educação e terceiro lugar, na área de serviços.

Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, a liderança da cidade nas pesquisas se deve porque o poder público municipal teve um papel de ajudar o setor a sair da crise, com o chamado Plano Municipal de Retomada Econômica. "Conseguimos mobilizar todos os agentes que empregam na cidade para fazer uma série de ações para deixar o ambiente positivo e isso mexeu positivamente nos números. Também fizemos outras ações, como não aumentar a tarifa da passagem de ônibus, a desburocratização, além da segurança jurídica, que é um ponto importante para o empreendedor", diz.

O levantamento é feito anualmente e apresenta a visão das melhores cidades para investir em diferentes segmentos de negócios. Nesta edição, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas (educação, comércio, serviços, indústria, mercado imobiliário e agropecuária) com análises referentes à infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações.

Para a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, a Prefeitura tem um cardápio completo de produtos e serviços destinado aos empreendedores que é realizado por diversos órgãos e empresas públicas. “Hoje contamos com o portal de negócios (www.negocios.prefeitura.sp.gov.br), que vem para unificar a informação e ser a janela única do empreendedor na cidade de São Paulo, o que facilita não somente a geração de renda local, como atrai novos investimentos e fortalece os mais diversos setores que escolheram São Paulo para estabelecer seu negócio”, afirma.

Comércio

Os sinais positivos da economia paulistana podem ter como exemplo o saldo do número de vagas abertas. No setor de comércio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência foram criados 17 mil empregos até outubro deste ano. Esse resultado é significativo porque foi uma das áreas mais afetadas pela crise provocada pela pandemia da Covid-19.
A cidade de São Paulo sempre teve importância econômica no país, pois a capital é uma das 50 maiores econômica do mundo. Conforme as últimas estatísticas o mercado consumidor paulistano é de cerca de 13 milhões de pessoas das mais diversas faixas de renda. Isso sem contar os turistas e empresários de outras cidades e Estados que buscam o comércio da cidade para fazer o estoque no seu negócio local. O varejo de São Paulo sempre foi referência.

Imobiliária

A Cidade de São Paulo também teve destaque no ranking “Melhores Cidades para Fazer Negócios” ficando em primeiro lugar no setor imobiliário. Esse resultado não é surpresa porque a capital paulista tem cerca de 30% de todo o mercado imobiliário do país. Segundo o vice-presidente do Secovi-SP, sindicato patronal da habitação, Cláudio Bernardes “o que leva a essa condição de liderança de São Paulo é a atratividade do mercado: uma cidade estruturada, pujante economicamente, onde existe mercado e uma legislação que possibilitou que a gente desempenhasse o atendimento da demanda para imóveis no município”, explicou.

Mesmo os edifícios corporativos, que ficaram esvaziados durante o período da pandemia, voltaram a ficar ocupadas e a demanda está em crescimento. Espaços como Faria Lima, Itaim Bibi e Vila Olímpia estão com uma ocupação superior ao período antes do coronavírus.