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Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015 | Horário: 17:47
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São Paulo intensificará ações de combate à dengue no próximo ano

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou nesta quarta-feira (18), na sede da Prefeitura, relatório com informações sobre os casos de dengue na cidade de janeiro a novembro e as ações prioritárias de combate à doença para o próximo ano. Um dos objetivos do plano é antecipar e intensificar o controle vetorial, para eliminar larvas e mosquitos transmissores. Dados parciais mostram que a capital registrou 23 óbitos por causa da dengue em 2015.



De acordo com a Secretaria de Saúde, 80% dos focos do Aedes Aegypti estão dentro das casas, por isso é fundamental ter a participação e colaboração da população no combate ao mosquito.



Há ainda três fatores de risco importantes para incidência da doença: aumento da temperatura na cidade nos últimos anos, com previsão de mais calor em 2016; continuidade da crise de abastecimento de água no sistema Cantareira, cujo impacto é maior na zona norte da capital, onde também há índices mais altos da doença; e maior resistência do Aedes Aegypti a temperaturas baixas, como revelado recentemente em relatório científico do Instituto Butantan.



Além da dengue, o Aedes Aegypti é vetor dos vírus chikungunya e zika. A Secretaria de Saúde esclareceu, no entanto, que a cidade de São Paulo ainda não registrou casos dessas duas doenças. O Ministério da Saúde suspeita que o aumento de microcefalia em bebês no Nordeste do país esteja relacionado com a infecção de gestantes pelo vírus zika.



“Toda cidade do Brasil que tiver o Aedes Aegypti tem risco de ter zika. Estamos atentos. Acho que é importante aguardar a conclusão do processo de investigação da relação entre o zika e a microcefalia para se tirar conclusões. Mas os cuidados devem continuar independente disso”, disse o secretário Alexandre Padilha.



A Prefeitura adotará ações como aplicação do BTi para eliminar larvas e mosquitos em áreas potencialmente infectadas, poderá usar drones para mapear possíveis focos e distribuirá 50 mil kits de teste rápido na rede de saúde municipal. “Os kits serão utilizados em janeiro, antes do pico de notificações de casos, justamente para que possamos identificar possíveis áreas de risco e direcionar melhor as ações”, explicou Padilha.



A Prefeitura regulamentará até dezembro a Lei Municipal Nº 16.273/2015, aprovada pela Câmara Municipal e que autoriza a entrada de agentes de saúde em imóveis particulares mesmo sem autorização do proprietário, como forma de garantir a manutenção da saúde pública. Em novembro, 749 proprietários não permitiram a entrada dos agentes de saúde, em um total de 37.301 casas visitadas.



Veja relatório completo.

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