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São Paulo reforça ações contra vírus Influenza AH1N1
Por conta do aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na capital paulista, a Prefeitura de São Paulo reforçou e continua intensificando as ações de combate ao vírus Influenza AH1N1 em toda a rede municipal de Saúde. Dados divulgados nesta segunda-feira (28) apontam que, até o dia 22 de março, foram confirmados 66 casos de SRAG pelo vírus influenza AH1N1 em moradores da capital paulista, com oito óbitos. Destes, sete apresentavam comorbidades. Três casos foram atendidos em unidades privadas e cinco em equipamentos públicas, sendo quatro estaduais e um municipal. No mesmo período do ano passado, foi confirmado um caso de SRAG pelo vírus Influenza AH1N1, com nenhum óbito.
Além de ter ampliado a disponibilidade do medicamento para a doença, o Oseltamivir, que está em estoque na apresentação de 75 mg em 493 farmácias municipais, a Prefeitura ainda emitiu portaria de orientação aos profissionais da saúde para os cuidados com o AH1N1 e pediu ao Ministério da Saúde para antecipar a campanha de vacinação contra a gripe, prevista para 30 de abril. O vírus influenza AH1N1 é uma doença infecciosa febril aguda com maior risco de complicações em grupos vulneráveis –crianças até cinco anos, gestantes e idosos.
“Fizemos o pedido para antecipar a campanha, porque você precisa ter a vacina disponível. Muitas pessoas perguntam sobre a vacina do ano passado. A vacina do ano passado não necessariamente tem a mesma composição dos vírus que vamos precisar para este ano. Se fizéssemos a campanha deste ano com a vacina do ano passado, por exemplo, teríamos que pedir para as pessoas virem 30 dias depois tomar novamente, por isso é importante ter vacina”, disse o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha.
No início de março, a Secretaria Municipal da Saúde ainda publicou um protocolo sobre uso do Oseltamivire sua dispensação nas unidades da rede. Há estoque disponível da apresentação de 75 mg nas 493 farmácias que distribuem o medicamento. As composições de 30 mg e 45 mg, utilizadas em crianças, foram recebidas do Governo do Estado na semana passada, e o reabastecimento está em andamento. É importante esclarecer que nenhuma pessoa fica sem tratamento, já que é possível fazer uma diluição simples da cápsula de 75 mg para uso pediátrico.
As orientações para fazer essa diluição são: segurar uma cápsula de fosfato de oseltamivir 75 mg sobre um copo de vidro limpo, abrir cuidadosamente a cápsula e verter todo o conteúdo; Adicionar 5 ml de água ao pó, utilizando seringa graduada de 5 ml. Misturar com uma colher limpa por dois minutos; A concentração da suspensão preparada a partir da cápsula de fosfato de oseltamivir 75 mg é de 15 mg/ml. Aspirar com a seringa a quantidade prescrita ao paciente, de acordo com a receita médica.
O Oseltamivir é fornecido pelo Ministério da Saúde aos Estados, que realizam a distribuição para os municípios nas apresentações de 30 mg, 45 mg e 75 mg e distribuído aos usuários com SRAG e Síndrome Gripal (SG). De 1º de janeiro a 22 de março, a SMS entregou 19.154 cápsulas das três apresentações do medicamento. Na última semana foram distribuídos 34.656 cápsulas, um aumento de 81% em seis dias. No total, foram 53.810 cápsulas entregues.
“Em todas as unidades do município tem esse medicamento em estoque. Na semana passada, por exemplo, vi entrevistas de pessoas que procuraram nas unidades privadas e só encontraram na rede pública da Prefeitura. Esse medicamento está garantido nas unidades básicas de saúde, serviços de urgência e emergência, além dos pronto atendimentos. Se acontecer de não ter apresentação infantil, usa-se a apresentação adulta e dilui”, disse Padilha.
As unidades da rede municipal também estão sendo reorientadas quanto aos protocolos de atendimento e notificação dos casos suspeitos de Influenza. Vale destacar que, pelo protocolo do Ministério da Saúde, somente casos de SRAG e surtos (dois ou mais casos com sintomas semelhantes no mesmo período e mesmo local) são de notificação obrigatória pelas unidades públicas e privadas.
“Temos 87 AMAs que funcionavam no mesmo prédio de uma UBS ou uma do lado da outra, que operavam de forma desintegrada e, desde setembro do ano passado, iniciamos um projeto de integração dessas unidades, para oferecer os cuidados do pronto atendimento com os cuidados continuados da UBS. Um dos ganhos que a população terá é que nessas unidades, de forma integrada, poderá ser feito vacina de rotina, curativo de rotina e exames de rotina, inclusive aos sábados. Nos preparamos para que isso comece a funcionar em abril e, assim que o Ministério da Saúde autorizar a campanha, vamos utilizar essas estruturas integradas”, disse Padilha.
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Crédito: Fernando Pereira/SECOM
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